A COZINHA MEDITERRÂNEA - MARROCOS
Por: Nerd no Grau • 23/10/2017 • Trabalho acadêmico • 2.211 Palavras (9 Páginas) • 420 Visualizações
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CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GASTRONOMIA
COZINHA MEDITERRÂNEA
MARROCOS
GUARULHOS
2016
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
2. ASPECTOS CULTURAIS, ECONÔMICOS E RELIGIOSOS
RELEVO E CLIMA
CURIOSIDADES
A culinária marroquina é considerada uma das mais sensuais do mundo, atinge os sentidos diretamente ao utilizar aromas e um sabores que poucas cozinhas internacionais conseguem. Embora seja muito simples e familiar. Há um provérbio marroquino que diz: “durante a comida, não se fala” (COZINHAS DO MUNDO, 2010).
De acordo com o site VIAGENS À SOLTA (27 CURIOSIDADES SOBRE MARROCOS, 2016) seguem algumas curiosidades da cozinha Marroquina:
- Exceto o cuscuz que costuma ser comido habitualmente com colher, os marroquinos costumam comer com os três dedos de sua mão direita. O pão costuma ocupar a posição de receptáculo de verduras, carnes, etc, e sua principal característica é o uso magistral que fazem do doce e do salgado;
- Os "souks" (mercados) são um emaranhado de ruelas estreitas lotadas de pessoas, onde tudo é transportado com a ajuda de burricos, carrinhos de mão, bicicletas ou motas;
- Ao anoitecer, é momento mais concorrido nos "souks", é quando uma grande parte da população sai de casa e os vendedores ambulantes regateiam os seus produtos (fruta, peixe, pão, louça, de tudo um pouco). É também o momento ideal para observar a vida cotidiana e sentir o pulsar das localidades;
- As favas e o grão de bico cozidos são vendidos como petiscos na rua, tal como as castanhas é vendida por aqui;
- Alguns vendedores ambulantes também vendem frutos dos catos. Descascam-os com três golpes de facão e o sabor, de acordo com o site é maravilhoso, ainda que as sementes sejam um pouco duras;
- Se quiser agradecer, a palavra árabe é “Shukran”;
- As refeições são acompanhadas com azeitonas e pão deliciosos que os restaurantes normalmente não cobram. As batatas e o arroz são muito raros como acompanhamento. Por exemplo, um dos pratos tradicionais, as “tajines” (espécie de guizado) são geralmente comidas com pão e diretamente com as mãos;
- O pão é cozido em fornos comunitários de lenha, uma das cinco comodidades presentes em todos os bairros, a par da mesquita, do "hammam" (casa de banhos), da fonte e do jardim de infância
- Quando falta algo em num restaurante, arranja-se, nem que seja noutro ou num café ao lado;
- O café, sempre servido num pequeno copo de vidro. Se o quiser com leite, peça um café “cassé”; sem leite, café “noir”;
- É produzido vinho em Marrocos, apesar do álcool ser proibido pelo Islão;
TURISMO
Localizado no noroeste do continente Africano, o Marrocos (MEDEIROS, 2000) é banhado por 2.800 km do Oceano Atlântico e por 530 quilômetros do Mar Mediterrâneo; ainda possui uma grande região montanhosa, com um sétimo do país a 2.000 m acima do nível do mar (“Marrocos”, 2014).
Marrocos surpreende pela sua diversidade de elementos naturais a quem imagina apenas paisagens desérticas, com lagos e cachoeiras, assim como com desertos e montanhas. Possui 1.100 km de litoral dividido entre as águas do oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo e neve que pontua os cumes da Cordilheira Atlas no inverno (MEDEIROS, 2000).
Fez, Marrakech, Rabat e Meknés são as principais cidades marroquinas, históricas, que fundamentaram a colonização árabe islâmica (século VII) e que eram centros políticos de sua época. Todas possuem traços que caracterizam a tradicional arquitetura urbana marroquina: uma medina, uma mesquita central, o palácio real, o mellah e os suqs (mercados) (MEDEIROS, 2000).
Casablanca é uma cidade portuária e industrial. A primeira casa construída depois do terremoto que destruiu a antiga cidade berbere de Anfa (1755) era branca, e servia como ponto de referência para os viajantes. A cidade foi brindada pelo cinema com um filme homônimo de 1942 (MEDEIROS, 2000).
As cidades são definidas por uma cor básica em suas construções: Marrakech é avermelha, Meknés, a verde, Fez é amarela e Rabat (capital do país), branca (MEDEIROS, 2000).
Outra cidade conhecida (através da literatura) é Tânger, às portas do estreito de Gibraltar, possui fama de ser uma cidade aventureira. Tânger é a cidade ideal para um banho nas águas do Estreito de Gibraltar, região bem próxima à Espanha. São 16 km de praias que ficam cheias no verão marroquino, onde diversos europeus passam as férias (MEDEIROS, 2000).
A estratégica posição do Marrocos, litoral que separa dois mares, fez com que o país fosse alvo de diversas invasões. Para se proteger, os antigos construíram suas cidades atrás de muralhas de pedra ou de barro, chamadas Kasbahs (MEDEIROS, 2000).
O país é razoavelmente seguro para turistas, apesar de existir uma grande insistência por parte dos mercadores. Mulheres podem viajar sozinhas, desde que tenham precauções, como não andar em locais ermos (“Marrocos”, 2014).
Dez sugestões de pontos turísticos a serem visitados no Marrocos são (“O que fazer em Marrocos”, 2016):
- Mesquita Hassan II – Casablanca;
- Jardim Majorelle – Marraquexe;
- Morroco Activite Adventure – Marraquexe;
- Merzouga Desert – Merzouga;
- Cidade Antiga de Chefchaouen – Chefchaouen;
- Merzouga Dunes – Merzouga;
- Medersa Ali Ben Youssef (Madrasa) – Marraquexe;
- Casbá de Ait Ben Haddou – Ait Ben Haddou;
- Medina de Fez – Fez;
- Medina de Essaouira – Essaouira
HOSPITALIDADE
Povo hospitaleiro, os marroquinos são conhecidos por serem geralmente pessoas muito gentis e acolhedoras, e é normal acabar em casa de alguma família ou a beber chá ou a comer couscous (“Perguntas e Respostas”, 2016). Se um chá é ofertado, manda a etiqueta que não se recuse (“Marrocos – Guia de Turismo, 2016).
GASTRONOMIA
7.1 Hábitos Alimentares
7.2 Ingredientes Utilizados
Quando se fala das Cozinha Mediterrânea, torna-se fundamental mencionar e discorrer sobre alguns ingredientes utilizados.
Como é uma cozinha muito condimentada e variada nos sabores, ss principais ingredientes da cozinha marroquina são:
Açafrão – pistilo de uma flor muito comum no Mediterrâneo, a Crocussativus. É muito utilizado no Marrocos como corante e aromatizante. Uma pequena quantidade é suficiente para temperar muitos pratos (COZINHAS DO MUNDO, 2010).
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