A Comunicação Empresarial no Século XXI: Desafios e Tendências
Por: rhaynarapam • 27/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.395 Palavras (6 Páginas) • 2.140 Visualizações
A Comunicação Empresarial no Século XXI: desafios e tendências
A Ciência “Comunicação Empresarial”
Um dos maiores problemas de qualquer língua atual, no nosso caso a portuguesa, é a rapidez com que as expressões “entram” e “saem” da moda. Isto é um grande problema para as empresas, pois pode levá-las ao descrédito. Por isso a importância das normas gramaticais serem respeitadas e do uso adequado da forma de falar, nos corredores das corporações.
A disciplina “Comunicação Empresarial” é uma ciência relativamente nova no Brasil, cujo início vem da linguagem utilizada pelo jornalismo empresarial em confronto com a linguagem de marketing das empresas: enquanto uma se atinha aos fatos reais dos acontecimentos das empresas e do mercado no qual estavam inseridas, a outra tinha por objetivo a divulgação e a venda dos produtos e/ou serviços por elas produzidos.
Com o passar do tempo, as empresas começaram a perceber que deveriam unificar a linguagem para que a imagem corporativa não fosse arranhada, causando prejuízos irreparáveis. Para tanto, foi necessária a centralização do poder decisório dos planos de comunicação das empresas.
Hoje, faz-se cada vez mais necessário o olhar adequado aos processos de comunicação das empresas, internamente, pois a globalização – por meio do uso da comunicação das organizações através da internet – tem acelerado o conhecimento da informação, de forma instantânea. Ademais, os processos de fusão empresarial, o advento das novas tecnologias a serviço da comunicação e a obrigatoriedade das novas certificações dos processos de produção obrigaram e ainda obrigam as empresas a tratarem a comunicação como uma ferramenta estratégica e que tem poder de impactar nos resultados financeiros e na sobrevivência das organizações, a longo prazo.
Como conseqüência, cada vez mais as empresas são obrigadas a se adaptarem às transformações tecnológicas e culturais, onde estão inseridas, a fim de se adequarem ao mercado no qual estão inseridas, mantendo a competitividade.
Internamente, as empresas foram também obrigadas a se adaptarem, informando aos funcionários acerca de tudo o que as envolve, além de se adaptarem aos novos modelos e conceitos administrativos - e até mesmo comerciais -, cada vez mais dinâmicos no século XXI. Assim, a comunicação, dentro e fora das dependências da organização, deve ser tratada de forma estratégica, uma vez que faz parte de todas as atividades que a envolve. Como se não bastasse, seus gestores devem ser dotados de uma visão sistêmica, holística, do todo.
Hoje, a comunicação empresarial é vista como uma atividade multidisciplinar que forma e mostra à sociedade a personalidade individual da empresa, cuja linguagem da Assessoria de Imprensa (ou Relações Públicas, ou Jornalismo Empresarial) da corporação tem de estar alinhada com a linguagem de marketing, com a linguagem comercial. O mesmo deve acontecer quando a empresa participar de uma atividade de lobby (atividade de defesa dos interesses, neste caso, da empresa), junto ao governo, por exemplo.
É muito comum as empresas divulgarem as suas ações de responsabilidade ambiental, ou de responsabilidade social, divulgando a imagem de “empresa verde”, aquela que cuida do meio ambiente, ou aquela que se preocupa em reparar a natureza, de forma a minimizar os impactos a ela causados nos últimos 50 anos. No que diz respeito às ações voltadas à cidadania, à ajuda aos menos favorecidos, ou até mesmo ao esporte, a imagem que se forma na mente das pessoas, da sociedade, é de uma empresa responsável e que visa, não apenas lucro, mas também o bem estar do próximo, ajudar a sociedade a se desenvolver, a melhorar a condição de vida (exemplos: educação, creches), ou proporcionar lazer e entretenimento (exemplos: esportes e teatro, cultura).
Essas ações, embora façam parte da comunicação chamada institucional (que não visa venda imediata) ajudam a formar a personalidade da empresa, o que favorece a venda, no futuro. Por essa razão, tais ações são divulgadas como sendo patrocinadas por uma marca de produto, ou da própria empresa. Exemplo: Natura Ekos, ajuda na recuperação da natureza da região amazônica.
Quando em situações em que a empresa se encontre em crise, cujo nome esteja envolvido em uma situação delicada, ou que envolva risco, ou ainda prejuízo em suas vendas - como ocorrera anos atrás com a Parmalat, quando seus produtos estavam contaminados e impróprios para o consumo -, a empresa tem de ser ágil, tomar medidas preventivas para minimizar os impactos negativos e, de preferência, esclarecer à sociedade, ao mercado, o que ela pretende fazer para corrigir os seus possíveis erros, pois é a imagem da empresa que está “correndo perigo”. A empresa deve sempre pensar de forma preventiva, deve se antecipar aos fatos. Por essa razão, seus dirigentes devem ser profissionais experientes de mercado, com uma ampla visão de negócios. Vale lembrar, que o mercado consumidor deixa de adquirir produtos e/ou serviços de uma empresa que não transmita confiança, segurança ao cliente.
Por conta disso tudo, as empresas devem se4r transparentes, não omitindo fatos e tomando medidas de solução dos problemas, o mais rápido possível. Devem, também, evitar vantagens ilícitas, formação de cartéis e a falta de ética.
Somente uma empresa que transmita qualidade, rigor em seus processos, confiança de qualidade e respeito às pessoas, à
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