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A Conquista Da Cidadania LGBT

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Por:   •  8/3/2015  •  2.256 Palavras (10 Páginas)  •  408 Visualizações

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RELATÓRIO REFERENTE À ATIVIDADE DESENVOLVIDA

CURSO “A CONQUISTA DA CIDADANIA LGBT”

A POLÍTICA DA ADVERSIDADE SEXUAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

Este curso foi apresentado em três módulos.

Modulo 1- Homossexualidade: Realidade e Preconceito

No decorrer do século a prática sexual foi atropelada por motivações, sempre acompanhada de ordem médica, seja política ou religiosa para explicar a sexualidade, sendo a adversidade tão grande quando o número de seres humanos. No campo político os homossexuais já foram perseguidos durante o nazismo sendo mandados para campos de concentração, em outros países foram condenados a trabalhos forçados ou aprisionados por ter cometido delito contra a ordem moral. A ciência por muito tempo tem embasado essas perseguições por considerar a homossexualidade como algo anormal, como no caso da psiquiatria que definia como uma fase imatura ou um desvio de personalidade. Hoje se compreende que a heterossexualidade é apenas um tipo especifico de orientação sexual, o ser humano e orientado sexualmente por diversas direções, independente de quererem ou não. Uma pessoa pode se sentir homossexual e ao mesmo tempo reprimida por ter que seguir certas normas que vão contra sua natureza, e se a pessoa não se assumir correra o risco de ter conflitos psicológicos (depressão, alcoolismo entre outros). Para se sentir fiel a si mesma, ela terá que fazer uma escolha que nem sempre é fácil, pois às vezes vai contra a expectativa de sua família, igreja ou de sua comunidade. Veja, portanto que apesar de não ser uma questão de escolha a orientação só será plenamente possível com uma opção tomada.

Preconceito: é o julgamento que se faz antes de se conhecer o conceito. Tendo este um terreno farto para se desenvolver diante do decorrer da história, sendo insidioso por se instalar por motivos irracionais e nem sempre conscientes, ocorrendo o mesmo com o preconceito sexual. Ser heterossexual ou homossexual não se pega como doença: e da natureza de cada um, portanto o preconceito e perigoso por falsear a realidade. Às vezes o preconceito e tão intenso e tão irracional que evolui para a homofobia.

Homofobia: que tem ódio irracional de homossexuais, numa espécie de racismo sexual são sexistas, e um preconceito levado ao extremo. Os motivos que levam a homofobia podem ser por convicções religiosas e políticas extremas. As pessoas que são homofóbicas não apenas reprovam, mas atacam moralmente quando não fisicamente, porque não conseguem conter sua agressividade. Nesses grupos entram os conservadores políticos radicais como os neonazistas, as gangues de skinheads que odeiam os negros, os nordestinos, os judeus e os homossexuais, mas também existem as pessoas comuns que cresceram em um ambiente onde favoreceu suas convicções homofóbicas, que geralmente estão se defendendo de alguma coisa que as ameaça, quer dizer se sentem atacadas e acham normal usar o ódio ou a violência para se defenderem. Há diversas motivações psicológicas como problemas emocionais desde a infância, criada em famílias disfuncionais, como por exemplo: um pai bêbado e violento, ou que tenham sofrido violência sexual na infância, ou ainda podem ser meros filhos de classe média mimados pela ausência de regras e ausência dos pais, ou mesmo por ser um homossexual com dificuldades de se assumir.

Gênero: na verdade desde que nascemos a sociedade nos impõe comportamentos considerados próprios a cada gênero. A menina sempre tem que usar roupinhas e lacinhos cor de rosa, brincar de boneca, serem discretas e os meninos usam roupas azuis, brincam de carrinho ou bola e aprendem a serem durões. O psicanalista Carl Jung dizia que cada um/a de nós tem que representar socialmente um papel, que ele chamava de “persona”, porque o papel de gênero funciona como um persona (um personagem), criada pela sociedade que muitas vezes encobre a verdadeira identidade de gênero. Os costumes são mutáveis, pois fazem parte do contexto de cada época, mudam os papeis determinados culturalmente para os machos e fêmeas no decorrer da história, já na sociedade atual não cabe mais falar em determinada forma de ser homem ou mulher, ou seja, vivenciar a identidade de gênero.

Hoje e comum encontramos homens vestidos com roupas de mulheres que são os chamados “travestis’, embora para muitos brasileiros eles sejam considerados como sinônimo de prostituição e marginalidade, isto não é verdade, pois muitos apesar de todo preconceito, se impuseram nas mais diversas profissões como: professoras, advogadas, enfermeiras, políticas e cientistas, como foi o caso de Janaina Dutra a primeira travesti a conseguir a carteira da OAB e de Kátia Tapeti a vereadora e líder da câmara municipal em sua cidade no estado do Piauí. Muitos travestis sofrem com a marginalidade social, mas se imaginarmos a trajetória pessoal de cada um, não estranharemos porque alguns caem na prostituição e no uso das drogas, se envolvendo no mundo da marginalidade. Em algumas cidades, esses garotos por volta dos 9 aos 13 anos começam a se comportar de maneira afeminada, por isso são humilhados, surrados e ate mesmo estuprados por primos, vizinhos ou mesmo parentes, sendo as vezes expulsos da escola, da casa, ficando sem educação e sem família, restando-lhes apenas a prostituição.

Módulo 2 – Direitos Humanos, Cidadania de LGBTS e Leis de Proteção.

Esse texto tem por finalidade abortar os direitos humanos na questão da LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), para isso temos que conhecer um poucos desses direitos humanos no âmbito geral. Foram vários os períodos que se cometeram a opressão e a dominação de maneira violenta. No período da escravidão: onde os negros eram considerados bens matérias dos brancos, e não um ser humano, e por isso sofriam as mais diversas penas de torturas com chicotadas ou outro meio degradante, podendo ser vendido como objeto. Assim como a cor da pele era razão de opressão a diferença de gênero masculino e feminino também, pois os homens levavam as mulheres a todo tipo de inferioridade, subordinação e controle. Além dos nazistas que cometeram genocídios contra os judeus na segunda guerra mundial, os ciganos e os deficientes que também foram torturados e exterminados, por razão de crença equivocada dos nazistas por considerarem superiores sobre as demais raças.

A declaração dos direitos humanos tem o ideal comum de ser atingido por todos os povos e nações, com o objetivo que cada individuo e cada órgão na sociedade se esforce através do ensino e da educação, possa promover o respeito

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