A Contabilidade Intermediária
Por: Renata Joyce Theodoro • 14/4/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 519 Palavras (3 Páginas) • 68 Visualizações
Teoria da Agência:
O conflito de agência decorre da separação entre a propriedade e a gestão empresarial. Nesta situação, o proprietário (acionista) delega a um agente especializado (executivo) o poder de decisão sobre sua propriedade. No entanto, os interesses do gestor nem sempre estão alinhados com os do proprietário. Uma situação possível de ser relacionada com o conflito de agência é a omissão de perdas ou apuração de prejuízo nas demonstrações financeiras a fim de manter os investimentos e o recebimento de bônus ou demais benefícios a favor dos acionistas.
Banco Panamericano:
Capital disperso: conflito horizontal, onde o agente deve prestar contas ao principal como forma de transparência, troca de serviço por remuneração;
Capital concentrado: conflito vertical – a governança tenta garantir e proteger os acionistas minoritários das ações dos controladores, no caso do Banco Panamericano é atípico por irresponsabilidade social onde o agente comete os desvios.
Shareholders/Stakeholders
Teoria dos Shareholders: segundo Smith, estes adiantam o capital para que os gestores empreguem apenas naquilo que autorizarem.
- modelo muito usado nos EUA e Inglaterra;
- empresas cotadas em bolsa possuem um capital aberto por um grande número de acionistas;
- são os investidores que avançam o capital aos gestores de uma empresa;
- gestores administram o $ dos shareholders de acordo com as suas deliberações;
- a pressão sobre os gestores no que se refere à maximização do retorno dos investimentos obriga uma maior cautela na definição das estratégias necessárias à satisfação das necessidades dos shareholders;
- os conflitos de agência são minimizados, na medida em que há diversos públicos com interesses distintos.
Teoria dos Stakeholders: tem como objetivo ajudar a definir quais são os públicos prioritários de uma empresa. Para alguns, seu objetivo é gerar o máximo de valor para os acionistas. Para outros, a organização deve se relacionar com o mercado, que fica responsável pelo desenvolvimento de suas atividades e por retribuir a quem de certa forma contribui para sua existência.
- modelo muito usado na Alemanha e Japão;
- busca o alinhamento de interesses, também conhecido como parcerias econômicas;
- sustentabilidade a longo prazo;
- responsabilidade sócio-ambiental.
*A teoria é fundamental para se entender como gerar riqueza nas empresas.
*As orientações são antagônicas na medida que prezam por agentes distintos: investidores x terceiros. Enquanto na primeira o conflito de agência é minimizado, na segunda ele é expandido uma vez que os terceiros assumem interesses muito mais distintos do que os próprios acionistas. A base de formação também é distinta: Economia e Finanças x Sociologia e Comportamento Organizacional. A teoria dos shareholders assume uma preocupação sócio-ambiental.
Princípios
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