A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por: Valéria Sousa • 14/11/2017 • Resenha • 430 Palavras (2 Páginas) • 184 Visualizações
QUESTÃO 1:
Em relação a afirmativa acerca da transposição do Rio São Francisco, existem registros que remontam ao ano de 1858, quando foi mencionado um desvio que levaria água do Rio São Francisco para o Rio Jaguaribe no Ceará. No decorrer dos anos, todas às vezes que o tema foi colocado em pauta causava polêmica, visto que, os estados de Minas Gerais e Bahia, que fazem parte da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, sentiam-se prejudicados e apontavam os pontos negativos do projeto, porém, no início dos anos 80 a transposição começa a ganhar movimento em uma época de migração crescente dos atingidos pela seca que corriam em busca de nova vida no centro-sul, mesmo assim, o escopo do projeto ainda tinha carência de informações técnicas. Apenas neste século que as diferenças foram deixadas de lado e o projeto saiu do papel, o Governo Federal assumiu as diretrizes e o rio começou a levar água para regiões mais secas do nordeste. Por esses motivos, a transposição do Rio São Francisco foi sempre apresentada de maneira esfarrapada, refeita e sucessivamente reapresentada, com grandes intervalos de tempo e em vários momentos.
QUESTÃO 2:
A Transposição do Rio São Francisco sempre foi polêmica ainda mais não levando em consideração a responsabilidade social para com os povos indígenas que sempre habitaram às margens do rio e dele tiravam o seu sustento. Isso é um processo já antigo onde foi por várias vezes colocado em pauta, o governo deveria ter levado em consideração o artigo 231 da Constituição Federal, e solicitado uma consultoria de profissionais especializados no assunto. Outra forma de fazer a transposição sem que prejudicasse a população local, já que as partes envolvidas sentiam-se prejudicadas com as indenizações muito abaixo do que era para receber por terem sido retirados de suas terras, seria o pagamento justo e legítimo pelos danos causados.
QUESTÃO 3:
De acordo com o Ministério Público do Trabalho somente em uma das fiscalizações, havia um grupo de 13 trabalhadores, seis tinham lesões dermatológicas nas pernas, as feridas são resultado do contato da pele com produtos químicos usados na concretagem do Túnel Monteiro, que tem 3,5 quilômetros de extensão. Esse e outros casos de paralisação de obras do projeto desenvolvido para a Transposição do Rio São Francisco age de forma negligente em sua gestão. Mas é possível se recomendar prudência, são necessário que o ministério adote medidas de regularização, porque existem irregularidades, há ainda outros problemas apontados pelo Ministério Público Federal, como a ausência de planos de segurança e de plano de ação em caso de emergência para todas as barragens da transposição localizadas na Paraíba.
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