A ELITIZAÇÃO DA USP

A elitização do ensino na USP é um obstáculo para jovens de baixa renda entrar na universidade e se formarem. Já os problemas nas provas de revalidação do diploma dificultam o exercício da profissão em território nacional pelos brasileiros que conseguiram se formar no exterior. Quem estuda nas universidades publicas no nosso país são os filhos das elites, em sua maioria. Quando um jovem de baixa renda, negro, um trabalhador rural ou um filho de sem terra entra na USP é uma afronta para a elite estudar na faculdade, principalmente pelo status conferidos para algumas profissões.

Como podemos ver um estudo do Ministério da Educação aponta que 88% dos matriculados em universidades públicas de medicina estudaram em escolas particulares no ensino fundamental e médio. Os programas do governo de acesso à universidade, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), ampliaram o acesso, mas ainda não conseguiram universalizar e democratizar a educação.
A maioria das pessoas que entram na universidade pública para cursar medicina tem dinheiro para fazer um bom cursinho ou estudou o tempo todo numa escola particular claro que há exceções, mas o ensino de medicina do nosso país é altamente elitizado
A maior parte das pessoas que tem acesso às escolas de medicina são de classe média e classe média-alta. Um pobre numa universidade particular não consegue se sustentar pelo alto preço das mensalidades. Sem contar que hoje temos mais universidades privadas do que públicas na área da saúde, dificultando ainda mais o acesso diz a médica formada em Cuba Andreia Campigotto, que também é militante do MST.
Realmente falar em um ensino publico de qualidade uma piada de muito mau gosto uma vez que para esse discurso fosse verdadeiro deveríamos ter escolas publicas que desse condições pedagógicas para que os alunos quando terminassem seus estudos tivessem as mesmas condições para ingressassem numa universidade publica com as mesmas chances de alunos que estudaram em escolas particulares

 Lastimável esse é o Brasil onde pobre e negros  que colégio público é condicionado a um sistema de cota, para ter o direito de estudar em uma faculdade publica, não concordo com cotas, esse sistema quer igualar o social nacional ao invés criarem cotas porque não investem  em uma  educação básica de qualidade, mas isso não e interessante politicamente falando porque nosso políticos tem medo de formar uma grande massa pensante eles sabem que a grande maioria dos estudantes brasileiros estão nas escolas publicas, sendo assim eles tem medo de formar mentes pensantes com os participaram da fundação da USP bem como seus ex-alunos importantes.

Então o melhor seria que mudassem o sistema de política que só pensa na elite e crie um sistema que realmente faça um Estado único onde todos tenham os mesmos direitos pelo menos em setores básicos como: educação, saúde, segurança e trabalho.

 Na época da ditadura os colégios públicos eram os melhores, o ensino era valoroso e todos brigavam para poder ter vaga no sistema de ensino público.

Ao contrario de hoje que brigamos para termos colégios públicos de qualidade, pois vivemos num país capitalista que só visa o poder bem como a nossa constituição que só favorece os políticos e sua dinastia corrupta, enquanto os necessitados se arrastam por algumas migalhas desse Estado corrupto.