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A Estrutura e organização do clã. Escuteiros

Por:   •  9/7/2017  •  Seminário  •  5.020 Palavras (21 Páginas)  •  1.510 Visualizações

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Estrutura e Organização do Clã

Organização do Clã

O Clã…

Pondo em funcionamento o Sistema de Patrulhas como nas restantes secções, os Caminheiros são organizados em Tribos que, por sua vez, juntamente com a Equipa de Animação, constituem o Clã.

São jovens de ambos os sexos, com idades entre os 18 e os 22 anos. A equipa de animação é constituída por dirigentes que se relacionarão contigo de forma diferente das outras secções, pois são todos adultos. Assim, a sua postura perante ti será a de um irmão mais velho, alguém que não ’faz por ti’ mas te orienta, alguém que te ouve mas não condiciona, alguém que te suporta nas tuas dúvidas, alguém que está próximo de ti mas te dá espaço para seres tu mesmo. O seu papel será sobretudo o de ‘facilitador’ nesta passagem para a tua vida adulta autónoma.

A EQUIPA…

Quando entras no Clã és integrado numa Equipa.

Uma Equipa é formada por 5 a 8 jovens, de ambos os sexos e de diferentes idades. Cada Equipa tem um Patrono, uma individualidade escolhida pelos seus elementos, que a identifica e distingue dentro do Clã. O patrono da equipa deve ser um santo da Igreja, um benemérito da Humanidade ou um herói nacional, com o qual a Tribo se identifique, conheça a sua vida e a siga como exemplo.

Na Base (sede do Clã) cada equipa deve ter o seu Canto, sempre que possível decorado por ti e pelos outros elementos, onde se reúnem e onde podem guardar os vossos materiais.

Os elementos da equipa elegem um chefe de equipa - a pessoa que faz a ligação à Equipa de Animação e representa a  no Conselho de chefes de equpas.Cada Equipa escolhe para Patrono um Santo da Igreja, Benemérito da Humanidade ou Herói Nacional, cuja vida os Caminheiros devem conhecer e tomar como modelo de acção; o patrono da IV Secção é São Paulo; Os jovens do Clã vão em busca da maturidade plena. O Clã serve como espaço de partilha, reflexão, informação, comparação, avaliação, entreajuda, resumindo a súmola da vida comunitária, um dos  objectivos do caminherismo e de  formar o Homem-Novo. Aquele que, inconformado e humildemente, procura a perfeição como resposta aos desafios da Igreja, da Sociedade e da Família, rumo à felicidade.

O Conselho de Chefes de Equipa

 O Conselho de Chefes de Equipa é constituído pelo Chefe de Clã, Assistente de Agrupamento, Chefe de Clã Adjunto e pelos Chefes de Equipa e Chefes de Equipa Adjuntos. Compete ao Conselho de Chefes de Equipa lã tomar conhecimento e deliberar sobre os problemas graves e importantes da vida normal do Clã, execução do plano de actividades, orientação do progresso das Equipas e iniciação dos Aspirantes.

Conselho De Clã

O Conselho de Clã é composto pelo Chefe de Clã, Assistente de Agrupamento, Chefe de Clã Adjunto, Instrutores em serviço no Clã e por todos os Caminheiros investidos. É convocado de acordo com a Carta de Clã, ou quando a equipa de animação achar necessario com um objetivo determinado, a fim de tratar de assuntos que afetam a vida do Clã. O direito de voz e de voto será definido pelo próprio Conselho, devendo constar da Carta de Clã. O Conselho de Clã não se confunde com o conselho de chefes de equipa ou  reunião do Clã, que se caracteriza pelo desenvolvimento de uma atividade, de acordo com a programação.

Equipa de Animação

Cada Unidade tem a sua Equipa de Animação, que inclui: Chefe de Unidade, Chefe de Unidade Adjunto e Instrutores.                                    

 Estas são as pessoas que gerem a vida da Unidade, com a ajuda do Conselho de Chefes de Equipes.

Mística e Simbologia da 4 º Secção

 Mística        

"Homens, sede Homens" Paulo VI

  • Ideal do Caminheirismo

A mística dos caminheiros baseia-se no seu ideal que são o “Homem Novo” e o projecto das “Bem-aventuranças”; É inspirado neste projecto das “Bem-aventuranças” que se traduz a proposta de valores do “Homem Novo”.

O Homem Novo respeita a vida em todas as suas formas e manifestações.

O Homem Novo respeita e cuida do seu corpo.

O Homem Novo vive a vocação do amor como um dar-se mutuamente e partilhar uma mesma caminhada.

O Homem Novo filho de um mesmo pai, Deus, e assim todos os Homens são seus irmãos.

O Homem Novo sabe que os Homens se salvam em comunhão: a fraternidade, a solidariedade e a partilha são os caminhos da salvação.

O Homem Novo participa no desenvolvimento do mundo, na construção da Justiça e da Paz.

O Homem Novo coloca-se ao lado dos pobres, dos desprotegidos, dos marginalizados, das vítimas da violência e da injustiça.

O Homem Novo é livre e responsável, arriscando esses valores na busca de novos caminhos e soluções de futuro.

O Homem Novo está atento às conquistas da ciência e da técnica, vendo nelas apenas instrumentos que têm de dominar e utilizar com discernimento.

O Homem Novo vive o despojamento como exigência de liberdade e como um testemunho de caridade.

O Homem Novo prefere a liberdade de criar do que a escravidão de consumir.

O Homem Novo vive a vida como uma constante opção norteada da sua fé.

O Homem Novo é enfim, um Homem comprometido com estes valores, empenhando-os na sua vivência e em todos os momentos da sua vida.

  Simbologia        

 “O Caminheirismo é uma Fraternidade do Ar Livre e do Serviço”.

Baden-Powell

Dimensões do Caminheirismo

  • Caminho
  • Comunidade
  • Serviço
  • Partida

Caminho

O Caminho evoca o ritual da viagem...

No Caminheirismo, o jovem é desafiado a escolher um itinerário de descoberta e de acção, que o leve a tornar-se artesão de um mundo novo.

Comunidade

Durante a Caminhada, o jovem é interpelado a avançar lado a lado com o outro...

É o apelo das Bem-aventuranças que dá sentido a essa Caminhada, que se torna assim experiência de comunidade, de partilha, de amor e de construção da Paz.

Serviço

A verdadeira descoberta só é possível no serviço...

Segundo o apelo das Bem-aventuranças, essa comunidade não pode ser virada sobre si mesma.A dinâmica da Caminhada é de descoberta, vivida numa relação de amor fraterno.

Símbolos

As dimensões atrás referidas são marcadas por sinais de elevada carga simbólica: a vara bifurcada, o fogo, a mochila.

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