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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE ÀS TEORIAS E CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

Por:   •  22/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.579 Palavras (7 Páginas)  •  100 Visualizações

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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE ÀS TEORIAS E CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

[...] uma educação em que o educador exerce o papel de guia no processo ensino-aprendizagem e o educando é agente atuante deste processo. Sob este prisma, a atividade educacional é concebida como meio para o desenvolvimento das potencialidades do indivíduo.

(NEVE; COSTA, 2012 apud NEVES, 2007, p.10).

Introdução:

A qualificação profissional constante, o conhecimento sempre aprimorado, o caminhar em conjunto com a evolução da vida e do “ensino” é dever de todos aqueles que pretendem atuar no seu ofício com excelência.

Uma escola com foco de ensino na construção de conhecimento pelo aluno onde o professor não é o centro da dinâmica da sala de aula, mas sim o mediador do grupo de alunos e, observando a precisão, interage individualmente conforme a demanda é Projeto Político Pedagógico da escola no qual uma profissional da educação foi contratada. No entanto, seus conhecimentos são arcaicos no qual requer aprimoramentos.

Diante do novo conceito exigido pela instituição, exige-se, portanto, um entrosamento harmonioso dos profissionais do ensino, principalmente, os educandos da educação básica, em trabalharem conforme a demanda escolar exigida.

Não menos importante é a necessidade da ampliação dos conhecimentos didáticos contemporâneos de todos os profissionais da educação daquela instituição. A forma de ensinar evolui constantemente e o educador precisa acompanhar as transformações do ensino-aprendizagem; é o que propõe a instituição educacional mencionada.

Desta foram, a instituição propôs encontros periódicos com seus educadores para discutir e conhecer melhor seu Projeto Político Pedagógico, visto que a pedagogia da escola ainda é pouco discutida na maioria das instituições de ensino – conclusão apresentada por Nascimento, Barbosa e Annibal (2017) em um estudo realizado no curso de Pedagogia da Universidade Pública do Estado do Paraná.

A pauta das reuniões consiste em apresentar pressupostos teóricos e práticos avaliativos (classificatória e formativa); conhecer melhor a construção do percurso histórico da educação; discutir as teorias curriculares tradicional, crítica e pós-crítica dentro da teoria e da prática; sugestionar a forma de gestão dentro da sala de aula considerando a melhoria da aprendizagem; e, apresentar qual a melhor didática para o desenvolvimento das aprendizagens.

Conhecendo estes conceitos e aprimoramentos do novo, do ensino-aprendizagem inovador ideológico, onde a subjetividade é discutida num contexto realista do educando e a forma de aplicabilidade, gerencia e atuação é aprender, ensinar, descobrir e compartilhar. Ensinar também é aprender.

Desenvolvimento:

Proposta da temática avaliação da aprendizagem, considera-se as formas avaliativas classificatória e formativa.

Os pressupostos teóricos e práticos das avaliações classificatórias Nascimento, Barbosa e Annibal (2017, p. 9-10) constataram ser condizente à teoria tradicional onde “a avaliação é organizada para a obtenção de respostas prontas [...], com ênfase na quantificação dos resultados e classificação dos alunos”. Pinheiros (2009, p. 14) também corrobora e acrescenta enfatizando o pensamento de Moreira (1990) em ser um “ensino para a reprodução de conteúdos, para a transmissão de conhecimentos já sistematizados e acumulados pela humanidade.”

O interessante foi a comparação de Paulo Freire citado por Pinheiros (2009, p. 17) quando este apresenta um paradigma do ensino tradicional com uma instituição bancária:

A educação a que Freire se opõe é vista por ele como bancária, ou seja, os professores depositam conteúdos sobre os alunos, que os recebem passivamente, como se fossem recipientes, vasilhas, sem problematizar ou refletir. Dessa forma, “[...] a educação se torna um ato de depositar em que os educandos são os depositários e o educador o depositante.” (FREIRE, 2003, p. 58 apud PINHEIROS, 2009).

Paulo sempre foi um pensador educacional à frente do seu tempo, vislumbrava uma educação ideológica baseada na teoria crítica, na construção de conceitos pela percepção do educando.

Ainda no contexto das avaliações de aprendizagem as teorias e práticas formativa se enquadra nas tendências tecnistas, onde o centro do processo de aprendizagem pedagógico está na técnica visando os conhecimentos adquiridos voltados para o mercado de trabalho. A avaliação está concretizada na mudança de comportamento – evolução do conhecimento transmitido na correção de falhas e ajustes na melhoria da aprendizagem – do estudante (NASCIMENTO; BARBOSA; ANNIBAL, 2017).

A temática “História da Educação” consiste em conscientizar o profissional do ensino da sua importância dentro de um contexto social e humanitário em um universo tão diversificado de ideias.

Compreender que a História é proceder periodização, fontes e relação entre o presente e o passado, permitindo ultrapassar fronteiras como o reconhecimento e distinção das categorias históricas; o cuidado ao tratar das diferentes formas de documentos; do reconhecimento dos instrumentos de trabalho do historiador (bibliotecas, arquivos, catálogos, inventários de manuscritos, periódicos, dentre outros); e, principalmente, utilizar com sensibilidade e adequação as palavras e seus diversos significados (NEVES; COSTA, 2012).

O conteúdo disposto como currículo escolar propõe o desenvolvimento das teorias curriculares educacionais aplicadas no decorrer dos anos, considerando os pressupostos quanto à teoria e a prática. Desta forma, são caracterizados basicamente três teorias curriculares: tradicional, crítica e pós-crítica.

A primeira ideia de educação no Brasil iniciou-se na década de 30 tendenciada ao ensino tradicional, atendendo aos anseios burgueses considerando a sociedade de classes decorrente do capitalismo. Infelizmente uma prática ainda muito presente nos ensinos da atualidade. A prerrogativa de avaliação aqui são as respostas prontas, ou seja, o “depósito bancário” mencionado por Freire acima.

O processo de ensino e aprendizagem é escasso, Pinheiros (2009, p. 14) cita brilhantemente Eyng (2007, p. 118) ao dizer que a teoria tradicional, “[...] pode ser resumido como ‘dar a lição’ e ‘tomar a lição’, não se apresentando maiores preocupações em vincular as informações com o contexto social onde o sujeito está.”

 Já as teorias críticas e pós-críticas se complementam, ambas priorizam os interesses e as necessidades do educando, apresenta uma visão de educação mais crítica (ideológica), preocupando em tornar o ensino e a aprendizagem para a formação de sujeitos autônomos, com capacidade de intervir na realidade existente e transformá-la. Assim, dentro desta concepção Pinheiros (2009) cita Paulo Freire com ideias do diálogo entre educador e educando através de problematizações a serem solucionadas em conjunto através de debates e opiniões diferentes, com anseios e possibilidades; com sentimentos e percepções de poder, sujeitos a transformações e interferências na realidade e na sua história.

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