O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE AOS PROCESSOS AVALIATIVOS

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O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE AOS PROCESSOS AVALIATIVOS^[1]

OLIVEIRA, Wevylla^[2]

        Ainda hoje, é comum que a sociedade entenda que não se pode avaliar o aluno sem que seja atribuído a ele uma nota pela sua produção, avaliar para muitas pessoas, está relacionado como uma medida, uma atribuição de um valor em forma de nota ou conceito, entretanto, os professores têm por compromisso de ir mais a fundo, além de não confundir avaliar com medir.

A avaliação em si, tem por objetivo fornecer informações acerca das ações da aprendizagem e, portanto, não pode perder o seu propósito, não podendo ser realizada apenas ao final do processo em foco. Sabemos que vários fatores contribuem para o ensino-aprendizagem do educando, fatores esses que incluem o cotidiano em que ele vive, incluindo os aspectos: emocionais, sociais e culturais.

Analisaremos, portanto, um relato de uma ex coordenadora de uma Escola Municipal do município da Gameleira, zona da mata sul de Pernambuco, que presenciou um aluno de ótimo desempenho em sala de aula, e um dia de prova bimestral, o mesmo chegou com o humor alterado, quebrando lápis, se escondendo em baixo da carteira, e por sua vez, uma má produção. Neste caso, se fosse considerado apenas este dia, o aluno não teria um bom desempenho na avaliação, porém, como papel de pedagoga, a professora e coordenadora procurou saber o real motivo desse déficit na prova, o qual constatou que o aluno estava agindo de tal forma, por fome, ou seja, ele não tinha comido naquela manhã e nem na noite anterior, realidade de muitos outros alunos, então fez-se necessário um meio de avalia-lo, trilhar todo o processo em sala de aula, sua participação, comportamento, e não apenas direcionar o olhar para aquele dia, onde um fator emocional e social se sobrepôs no comportamento e conhecimento que ele obtinha.

A adoção de uma nova postura educacional avaliativa requer uma educação que estimule o desenvolvimento da criatividade preservando a diversidade, originando uma nova forma de educar e avaliar, trazendo para o ensino de física, a grande maioria dos professores utiliza as tradicionais avaliações somativas, com questões apoiadas essencialmente em resolução de problemas algébricos, muitos alunos se sentem travados o quanto a isso, mesmo tenho o conhecimento prévio do assunto que está sendo tratado, na hora da prova, não consegue desenvolver um cálculo ou lembrar de uma fórmula por exemplo.

Então como um docente de física pode trabalhar com o aluno para avalia-lo? O professor deve realizar uma função mais formativa e processual, isso durante o processo para acompanhar o desenvolvimento dos alunos, proporcionando as informações necessárias para corrigir as possíveis falhas, estimulando todos a continuarem o trabalho, nesse contratempo executar o famoso feedback que irá reorientar os alunos em suas tarefas de forma positiva, seja com um experimento sobre aquele assunto, mesmo o aluno não sabendo desenvolver os cálculos, o professor está ciente de que ele sabe toda a teoria, processo e poderá avaliar esse conceito, o professor também pode trabalhar as fórmulas numa “decoreba”, transformando as mesmas, em frases,  palavras, nisso o aluno se sente mais atraído e participa mais das aulas, isso também é uma forma de avaliar se o aluno está se aquando a esse meio de aprendizagem.