Os Desafios dos professores frente à inclusão escolar de alunos autistas

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PEDAGOGIA

MARIA ANGÉLICA SILVA DE ARAUJO

INCLUSÃO ESCOLAR

Os desafios dos professores frente à inclusão escolar de alunos autistas

NOVA IGUAÇU

2017

MARIA ANGÉLICA SILVA DE ARAUJO

INCLUSÃO ESCOLAR

Os desafios dos professores frente à inclusão escolar de alunos autistas

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para a obtenção do grau de licenciatura em Pedagogia.

Orientadora: Professora Mestre Rosaria Maria de Castilhos Saraiva

Nova Iguaçu

2017

Este trabalho é dedicado ao meu Deus, que me deu força e determinação para prosseguir até a conclusão desta pesquisa. E a todas as crianças autistas que, de forma silenciosa e, até muitas vezes geniais, nos mostram um lado inexplorado do ser humano.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pela oportunidade da vida.

Agradeço a Ele, pelo Seu imenso amor, misericórdia, graça e pela sua fidelidade dispensada a nós a cada dia. Agradeço aos meus filhos, meu genro e meus netos, que são presentes de Deus na minha vida e que torcem por mim.

À minha querida mãe, um agradecimento todo especial por estar sempre ao meu lado, me proporcionando carinho e amor. Obrigada por ser quem és: meu porto seguro. Que Deus nos abençoe!

Aos professores e a todos, que de forma indireta, colaboraram para a conclusão de mais uma etapa de minha vida!

Muito obrigada!

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RESUMO

O presente trabalho apresenta o tema autismo e os desafios dos professores frente à inclusão escolar de alunos autistas na rede regular de ensino, mostrando a importância da inclusão de crianças autistas no ambiente escolar e a capacitação do professor para lidar com este transtorno. O tema autismo é pouco conhecido por profissionais da área da educação, bem como por profissionais que atuam na rede regular de ensino. Porém, é um tema que vem sendo discutido com maior frequência atualmente devido a demanda de alunos autistas que são inseridos no ambiente escolar de ensino. Por este motivo, este trabalho visa compreender e averiguar as dificuldades que os professores da rede regular de ensino encontram para realizar a educação dos alunos diagnosticados com este transtornos. Levantou-se, através da aplicação de um questionário, as dificuldades na prática pedagógica com estes alunos. Verificamos que os professores encontram dificuldades em lidar com as características do Transtorno do Espectro Autista. Neste estudo percebemos a necessidade de a escola, pais e professores estarem preparados para receber essas crianças em um ambiente acolhedor, de aprendizagem e sociabilidade.

Palavras-chave: Autismo. Inclusão. Integração. Capacitação do professor

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        6

2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA        10

2.1. A CRIANÇA AUTISTA        13

2.2. A EDUCAÇÃO DE ALUNOS AUTISTAS        14

3. O PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS AUTISTAS        17

3.1. O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE À INCLUSÃO ESCOLAR DA CRIANÇA AUTISTA        18

4. COLETA DE DADOS        21

4.1. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS        21

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS        25

6. REFERÊNCIAS        27

APÊNDICE        28

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1. INTRODUÇÃO

A escola inclusiva precisa caminhar rumo à escola para todos, onde não haja diferenças e as Necessidades Educativas Especiais (NEE) sejam atendidas, através de uma pedagogia centrada no aluno, dando oportunidades curriculares que se adaptem aos interesses e capacidades.

A inclusão dos alunos com Transtorno do Espectro Autista nas classes comuns da escola regular de ensino é desafiante e gera muitas dúvidas para pais, professores e para a própria sociedade. Esta inclusão não pode ser reduzida unicamente à inserção destes alunos no ensino regular. Esta prática inclusiva deve abranger, todo o processo educacional, bem como o envolvimento de toda a comunidade escolar. É fundamental que todos tenham conhecimento das diferenças entre os alunos para que estes tenham as suas especificidades atendidas.

2. Acreditamos e proclamamos que:

• cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de conseguir e manter um nível aceitável de aprendizagem,

• cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias,

• os sistemas de educação devem ser planeados e os programas educativos implementados tendo em vista a vasta diversidade destas características e necessidades,

• as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através duma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades,

• as escolas regulares, seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos; além disso, proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência, numa óptima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994).

A escola inclusiva tem a responsabilidade de assegurar que o aluno com deficiência física, mental, visual, auditiva e motora, além daqueles que apresentam alguma síndrome, transtorno, os que têm altas habilidades e superdotados, sejam membros integrantes e valorizados na sala de aula.