O Professor Frente ao Processo de Inclusão
Por: Joicebortoletti • 1/9/2019 • Trabalho acadêmico • 5.573 Palavras (23 Páginas) • 286 Visualizações
O professor frente ao processo de inclusão.
Autores Andrieli Dalla Riva, Ariel Botassoli, Brenda Deluca, Joice Turra Bortoletti, Márcia de Fátima Corrêa, Vanderléia Luiza Masetto.
Tutor (a) Externo (a) Jacqueline Mercedes Siviero Karkaba
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Pedagogia (PED 1549) – Disciplina Seminário Interdisciplinar
16/06/2016
RESUMO
O objetivo deste artigo é contribuir para a reflexão da postura ética do professor frente ao processo de inclusão escolar. A metodologia utilizada para alcançar tal objetivo foi o estudo bibliográfico. Para tanto foram realizadas consultas em livros, que abordam o papel do gestor pedagógico frente à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais e na legislação vigente. Os resultados verificarão que frente à inclusão de alunos com NEE cabe a escola, as famílias, aos profissionais que trabalham na escola de ensino regular e não somente ao educador, desenvolver uma nova cultura escolar, pautada nos direitos humanos em especial ao direito de todos os alunos se beneficiarem de um ensino de qualidade, conforme consta na lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional 9394/96. Neste contexto o papel do pedagogo será promover práticas estimulantes que desenvolvam a autoestima, a confiança e que sejam problematizadoras desafiando permanentemente o aluno a desenvolver suas potencialidades. O professor precisa aceitar valorizar, ter paciência, conhecer o aluno e não só a sua deficiência. Levando em conta a importância do papel da escola, do professor e da família, precisamos dar destaque também a relevância do Projeto Político Pedagógico, que norteia o trabalho da comunidade escolar, sendo realizado com a participação efetiva de todos.
Palavras-chave: Professor; práticas pedagógicas; postura ética; inclusão escolar.
1 INTRODUÇÃO
A legislação vigente representa um avanço significativo na vida das pessoas com deficiências, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, embora distante de concretizar os ideais de uma educação humanizada e para todos.
Para Lima (2005, p. 100), “assumir o compromisso de organizar uma escola inclusiva está longe de ser uma tarefa fácil, cômoda ou simples”, pois nossas escolas sempre apresentaram limitações, assim como o sistema educacional, que estabelece uma pseudoautonomia concreta para as mesmas, dificultando assim o desenvolvimento da criação de uma cultura escolar inclusiva.
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