A Falência da VARIG

É de conhecimento geral, que a reportagem de Consuelo Dieguez, esclarece os motivos da falência da VARIG. Tal texto foi publicado em 09 de Julho de 2013 no sítio https://teresinapiaui.wordpress.com/category/anais-da-aviacao/.

Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual a maior empresa de aviação brasileira da época tenha falido. Nesta resenha tenta-se explicar a falência da VARIG e como as divergências no governo Lula selaram o fim da empresa e deixaram a aviação civil brasileira nas mãos dos estrangeiros.

O foco da reportagem é de descrever o final trágico de umas das maiores companhias aérea brasileira em um texto de aproximadamente dezessete páginas.

Em meados dos anos 60 e 70, a VARIG crescia e tinha 70% do mercado de voos interacionais e 40% dos nacionais. Em consequência disso, pode-se notar que esse é o caso mais rumoroso de falência na história do Brasil.

Uma empresa que chegou figurar entre as maiores companhias aéreas do mundo, com uma frota de mais de 120 aviões, voando para mais de 30 países, com uma rede de hotéis, uma empresa logística, uma empresa de manutenção de aeronaves, estações de rádio de controle aéreo e 20 mil funcionários.

É difícil acreditar que o que restou da antiga VARIG, é um centro de treinamento de pilotos e comissários de bordo. Atualmente, isso é o que mantem as operações ativas. Hoje uma placa no portão identifica o local como Flex Aviation Center, um grupo operado por cinco pessoas.

        Sua dívida no momento da falência era estimada em sete bilhões de reais. Teve sua falência decretada em 2010, operando apenas uma rota nacional, com um avião velho e ultrapassado.

        A Gol linhas aéreas comprou a VARIG, levando junto as rotas e as frequências de voos da empresa nos aeroportos nacionais e internacionais. Entretanto não soube operar as rotas internacionais e acabou perdendo mais de um bilhão de reais.

Enumeradas tentativas de reviver a companhia foram feitas no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos envolvidos de alto escalão se reuniram para bolar uma estratégia para isso, mas não obtiveram sucesso. Faltou experiência de todas as partes para que este gigante da aviação brasileira fosse salvo.

Em virtude dos fatos mencionados, pode-se notar como partidos políticos ou pessoas incompetentes para assumir cargos de alta responsabilidade, conseguem criar esse impasse que levou a queda da VARIG. Resta aos homens saber que uma companhia brasileira de primeira linha foi perdida.

O texto que descreve toda a disputa que matou a VARIG foi escrito pela Consuelo Dieguez, uma jornalista formada na PUC-RJ que atualmente trabalha na revista Piauí. É conhecida por escrever perfis reveladores e é autora da coletânea de perfis Bilhões e Lagrimas, da Companhia de letras.

Resenha feita por Guilherme Racoski, Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)