TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Filosofia Antiga

Por:   •  14/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.105 Palavras (5 Páginas)  •  127 Visualizações

Página 1 de 5

QUESTÃO 1

A longa transição da mentalidade mítica para a mentalidade teorizante ou filosófica teve nos elementos da linguagem poética seus primeiros indícios. Os triunfos esparsas e assistemáticas da ciência empírica dos orientais, os gregos do século VI a.C. Contrapõem a procura de uma unidade de compreensão racional, que organiza, integra a dinamiza os conhecimentos. Essa mentalidade, entretanto, resulta de um longo processo de racionalização de cultura; a convergência de vários fatores econômicos, sociais, políticos, geográficos permite a eclosão do “milagre grego”(é a passagem do pensamento mítico para o pensamento filosófico), que teve na ciência teórica e na filosofia sua mais grandiosa e impressionante manifestação.

QUESTÃO 2

O arché é muito importante para os filósofos pré-socráticos, pois é caraterizado de onde tudo começou e se deriva, com isso processa a passagem do pensamento mítico para o racional. A investigação racional da physis que tem sua origem com Tales de Mileto, inaugura uma postura investigativa que abandona, em certa medida, as explicações mitológicas. Tales observou o movimento de geração e corrupção da natureza, e concluiu que na multiplicidade dos seres existentes uma unidade, um elemento comum a todos. Sendo assim uma forma de investigar baseada na abstração e no pensamento racional, sem recorrer à metodologia.  

Os primeiros filósofos buscaram organizar um princípio (arché) da ascendência do Universo, utilizando a fhysis. Com isso, os filósofos Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto e Anaximenes de Mileto dispunha-se de que as coisas têm por trás de si um princípio físico, material chamado de arché. Em razão disso, pensava-se Tales de Mileto que este princípio como se da água se tratasse. No caso, a água seria a última substância da constituição das coisas.

Tales garantiu que a água apresenta a vida e movimento próprios. Ele chega a uma afirmação de que “tudo é um”, isto é, todas as coisas podem ser convertidas ao componente fundamental, nessa situação, a água. De acordo com Tales, o planeta terra flutua sobre a água, com isso, ela é imprescindível e a causa material de todas as coisas. “ (...) as coisas mortas ressecam-se, as sementes de todas as coisas são úmidas e todo alimento é suculento” (SIMPLÍCIO  apud  OS PRÉ SOCRATICOS, 1973, p.14);

Todavia, para Anaximandro o arché não era algo aparente, era algo que não pertencia ao mundo material, infinita e indeterminada. Já Parmênides não formulou uma teoria cosmológica baseada em um princípio material e definido. Para o filósofo, havia uma espécie de organização racional no universo que era infinita, uma, indivisível, imutável e imóvel A teoria parmenidiana estava centrada no que ele chamou de “ser”, “O ser é e o não ser não é”.

Por fim, para Anaximenes de Mileto, o arché seria o ar e as coisas da natureza. Assim como a nossa alma, que é ar, nos sustenta, um sobro e o ar envolvem o mundo inteiro.  

 Hericlito de Éfeso considerava que tudo eram feitas de uma única coisa, o fogo. Para ele, é impossível se banhar mais de uma vez na mesma água, no mesmo rio. O acontecer do mundo é uma corrente permanente, porque tudo está em movimento e nada dura eternamente. O mundo ao seu ver, era como se fosse a chama de uma vela: sempre o mesmo em aspecto, mas sempre se alterando as substancias. “Nem um deus nem um homem fabricou [...] mas sempre foi, é e será um fogo sempre vivo, que segundo suas próprias leis se acende e se apaga” (CLEMENTE DE ALEXANDRIA apud HEGEL, 1995,p.268);

 Os princípios da matemática, os números para Pitágoras são o princípio das coisas (arché). Ele declara que os números são a base e a estrutura de todas as coisas. Pois tudo possui um número (arithmós arkhé) que explicita a “formula” da sua constituição íntima. A ordem que conduz o cosmos (o universo) são também as relações matemáticas.  Portanto, conclui-se que o arché é o princípio e a verdade fundamental, aquilo que evidenciam todas as coisas, a génesis.  

QUESTÃO 3

Os sofistas eram bons oradores, socialmente bem-vistos, não aceitavam a possibilidade de conhecimento das essências, se adversavam ao discurso filosófico pelo sustentáculo da verdade e, geralmente, não deixavam textos escritos.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.9 Kb)   pdf (67.2 Kb)   docx (234.7 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com