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A Gestão Ambiental

Por:   •  7/5/2015  •  Ensaio  •  3.148 Palavras (13 Páginas)  •  152 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

3        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        

ANEXOS        

ANEXO A – Foto do lixão de Vilhena.        



  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo relatar o destino dos resíduos urbanos do Município de Vilhena:

  • Para onde são levados os lixos;
  • Se há algum aproveitamento;
  • Se existe um local adequado para que o lixo da cidade seja depositado sem oferecer grandes riscos a população e a natureza;
  • O que é feito do sistema de esgoto e a falta de saneamento básico;
  • E quais as atitudes da Prefeitura Municipal de Vilhena e das autoridades com relação a isso.

Abordara também assuntos sobre famílias que sobrevivem do lixo urbano, da cooperativa fundada para beneficiar famílias carentes, e a lei que instituiu o programa de incentivo as cooperativas de trabalho com material reciclável. Oferecendo também algumas soluções ou sugestões para esse problema do lixo, que não existe só na região de Vilhena como em todo o país.

A tecnologia e a globalização são importantes para o desenvolvimento do país, mas junto com isso veio problemas como a poluição da água, do ar e a contaminação do solo pelos lixos tecnológicos, aliás, a composição do lixo mudou muito e a natureza demora centenas de anos para absorver totalmente alguns tipos de materiais, o meio ambiente não este preparado para transformar essa nova composição. O nosso planeta não foi preparado para receber o lixo que esta sendo gerado.


  1. DESENVOLVIMENTO

Destino dos Resíduos Urbanos do Município de Vilhena-Ro.

Conhecendo o município de Vilhena que esta localizada no estado de Rondônia, sua população de acordo com o IBGE/2011 é de 77.937 habitantes, sendo a quinta cidade mais populosa de Rondônia. A cidade possui o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do estado e o nono melhor da Região Norte do Brasil. O clima é invejável, temos a menor temperatura se comparada a outras cidades da Região Norte, Vilhena é conhecida como Cidade Clima da Amazônia.

As principais atividades econômicas praticadas no município são: Agricultura (como soja, milho e arroz), Pecuária (como gado de corte, suíno e aves) e Indústria (como produção de colchões, sofás, baterias e madeiras). O Produto Interno Bruto (PIB) da cidade é de R$ 1.109.446,00 e o PIB Per capita R$ 16.218,78.

O solo é classificado como lato-solo vermelho/amarelo (LVA), com areia distrófica. Grande parte é coberta por densa floresta equatorial, caracterizada pela mata de terra firme com árvores enormes.

O município de Vilhena é a maior cabeceira hidrográfica de Rondônia. Só na área urbana nascem dois importantes rios do Estado. O rio Pimenta e o rio Barão do Melgaço - ambos se unem em Pimenta Bueno e forma o rio Machado, o maior rio 100% rondoniense. Apesar disso, o meio ambiente não é levado a sério pelas autoridades. Os dois rios citados estão com suas nascentes agonizando em meio à poluição.

Temos também o rio Pires de Sá que sofre com a poluição em Vilhena. O Córrego Rondon, Igarapé que dá origem ao Rio Melgaço, também vê sua nascente morrer em meio ao lixo. A água da nascente que, segundo consta, deu de beber ao Marechal Rondon, não ta servindo nem para tomar banho. A água pluvial de boa parte da cidade, em particular do bairro Nova Vilhena, é despejada na nascente do córrego, sem nenhum tipo de tratamento e com essa água são levados plásticos, papéis, resíduos químicos e diversos outros poluentes. Sem contar que há poucos metros dali já foi o depósito de lixo da cidade há muitos anos a traz, só trocaram de lugar devido várias ações judiciais.

O presente trabalho tem como objetivo conhecer a realidade do município de Vilhena relacionada à questão e gestão ambiental, a partir da pesquisa de campo realizada no período de 13/10/2011 a 25/10/2011.

O lixo é um problema relativamente recente, já que, antigamente era constituído basicamente por materiais orgânicos facilmente decompostos pela natureza. Mas com as mudanças nos hábitos, o aumento de produtos industrializados e o advento das embalagens descartáveis, o lixo tomou outra dimensão e sua composição também mudou. Com o passar do tempo e com o aumento da população mais cresce a quantidade de lixo, devido a esse aumento a terra esta tendo problema com o esgotamento da capacidade do solo de absorver e reciclar os resíduos.

A situação do lixo é bem parecida nas pequenas cidades de pequeno porte do Estado de Rondônia.

O destino dos resíduos produzidos pelas famílias e empresas, aos quais nos referimos como lixo, se constitui num dos grandes problemas da atualidade, tudo isso porque nossas autoridades não se preocupam com o nosso meio ambiente e a maior parte da população não tem noção dos problemas que causam ao nosso planeta.

No município em estudo, nunca foi realizado nenhum estudo que quantifique a quantidade de lixo e a porcentagem de materiais orgânicos e recicláveis, dados estimam que sejam produzidas 46 toneladas de lixo por dia, sendo 50% de materiais recicláveis, 30% de materiais orgânicos e 20% outros.

Não existe nenhuma lei municipal que estabelece a coleta seletiva do lixo. Existem em média 26 mil famílias que vivem no município, sendo que não há um sistema de coleta seletiva implantada pelo município e por associações ou cooperativas.

A coleta do lixo é feita de forma não seletiva, sem qualquer tipo de separação prévia ou tratamento, é feita pela prefeitura com um caminhão próprio para o serviço, não existe nenhum controle quanto aos tipos de resíduos depositados, o lixo domiciliar, industrial e comercial de baixa periculosidade é depositado juntamente com o lixo hospitalar de alto poder poluidor e são levados para o lixão que está localizado a 7 km da cidade no setor chacareiro, sem maiores cuidados sanitários e ainda a céu aberto colocando em risco a saúde da população e sem contar que ainda polui o nosso solo.

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