A Gestão Escolar Democrática Participativa
Por: Maristela Remboski • 10/8/2022 • Projeto de pesquisa • 3.598 Palavras (15 Páginas) • 141 Visualizações
- SUMÁRIO
SUMÁRIO 3
1 INTRODUÇÃO 3
1.2 PROBLEMA 4
1.4 JUSTIFICATIVA 4
1.5 OBJETIVOS 5
2 REFERENCIAL TEÓRICO 5
3 METODOLOGIA 10
4 RECURSOS 11
5 CRONOGRAMA 12
6 REFERÊNCIAS 13
7 APÊNDICES 15
- 1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA
Gestão Escolar Democrática Participativa: A importância da Família na Escola Estadual localizada na Zona Rural do Município de Campo do Tenente do Estado do Paraná.
- 1.2 PROBLEMA
Os pais participam da construção do Projeto Pedagógico da escola?
Os projetos elaborados na escola atendem as necessidades dos alunos?
- 1.4 JUSTIFICATIVA
Este projeto parte do pressuposto de que a família e a escola são agentes ativos na formação social e moral do educando. Por sua vez podem conjuntamente contribuir para um desenvolvimento saudável do aluno, nas ações pedagógicas e em seu meio social.
A Gestão Escolar tem a família uma parceira para buscar o sucesso permanente das ações desenvolvidas na escola. É através da família que ocorre grande parte desse sucesso, pois é a partir da eficácia de sua ação que se forma os hábitos, os costumes e os principais componentes para a formação da personalidade do indivíduo. Estas irão acompanhar o aluno em toda sua vida escolar.
Esta perspectiva de Gestão Escolar participativa pode ser positiva por envolver a coletividade nas decisões, através da participação. Esta postura pode favorecer o desenvolvimento e fortalecimento da cidadania no contexto da escola, de seus integrantes e de todos que nela, de alguma forma participam, possibilitando o desenvolvimento de uma consciência de participação mais ampla no mundo (SILVA, 2002, p. 15).
Com isso, o presente trabalho se propõe analisar se a participação da família na escola é relevante e se promove mudanças significativas nos resultados. Sendo assim, podem ser considerados dois questionamentos: a participação efetiva da família na escola trás resultados positivos? A influência da família na escola resulta em resultados negativos para a gestão escolar?
- 1.5 OBJETIVOS
- 1.5.1 Objetivo geral
- Identificar as influências da família que participa efetivamente da gestão da escola.
- 1.5.2 Objetivos Específicos
- Analisar, quantitativamente, a participação das famílias nas reuniões da escola e em situações do cotidiano escolar, através da verificação de atas de reuniões de pais e mestres e/ou de registros de ocorrências escolares;
- Observar o cotidiano dos alunos de quatro turmas do 6º Ano (5ª Série) ao 9º Ano (8ª Série) de uma escola pública do Estado do Paraná;
- Analisar o comportamento dos alunos;
- Entender como a participação da família na Gestão Escolar contribui para a melhoria do desempenho do processo de ensino e de aprendizagem;
- Identificar aspectos positivos e os aspectos negativos da participação efetiva da família na escola em um processo de Gestão Democrática.
- 2 REFERENCIAL TEÓRICO
O Conselho Estadual de educação do Estado através da resolução número 680 de 16/11/98, determina que todas as escolas públicas e privadas situadas no Estado devem elaborar seu projeto pedagógico da escola. Para que a partir do ano 2000 todas elas estejam funcionando de forma planejada, tendo por base um Projeto Pedagógico da escola (LOREIRO, 2001, p. 06).
O Projeto Político-Pedagógico (ou Projeto Educativo) é o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. E um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da rea-lidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação (VASCONCELLOS, 1995, p. 02).
A base do Projeto Político Pedagógico está sedimentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, a qual diz em seu artigo 12 que: os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino, terão a incumbência de: elaborar e executar sua proposta pedagógica; administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aula estabelecidas; velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente (LDB, 1996, p. 16).
Ainda no artigo 13, remete as questões proposta no artigo 12, dizendo que: os docentes incumbir-se-ão de: participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo as propostas pedagógicas do estabelecimento de ensino. Ainda sobre o mesmo enfoque, no artigo 14, incisos I e II, retratam a importância dos profissionais da educação e da comunidade escolar na construção do projeto pedagógico da escola (LDB, 1196, p. 17).
A participação educacional da Gestão Escolar propõe profundas mudanças no papel escolar. Centralizando especialmente as propostas da democratização escolar e com a realidade da possibilidade dos planejamentos da ação ampliando as discussões entre direção, alunos, professores e pais (MONTEIRO, 2011, p. 01).
O processo de gestão educacional caracteriza-se pelo reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orientação e manejamento de seu trabalho (PARO 1999, p. 60). Este processo implica na participação efetiva da comunidade acadêmica que conhece o cotidiano da escola, as práticas dos docentes, as intencionalidades de ação. O processo participativo não pode ser caracterizado por eventuais reuniões e discussões com pais e estudantes. O importante é que a escola consiga dar um salto de qualidade discutindo ações e responsabilidades num processo de avaliação permanente de atribuições e competências de todos os envolvidos.
As atuais condições das escolas, avançam com políticas educacionais que postulam a descentralização da gestão da unidade escolar. Com isso ampliam as responsabilidades na busca da melhoria da qualidade de ensino. Isso ocorre porque se parte do princípio que cada escola possui uma realidade com a preocupação de garantir a operacionalização do planejamento participativo (MONTEIRO, 2011, p. 01).
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