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DESAFIOS DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA

Por:   •  25/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  4.257 Palavras (18 Páginas)  •  412 Visualizações

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DESAFIOS DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA

TRZCZINSKI, Sirlei Ana Hojnowski[1]

sirleiana2010@hotmail.com

DE OLIVEIRA SANTOS, Margarete Teresinha Fabbris[2]

margarete.santos@fael.edu.br

FAEL. Faculdade Educacional da Lapa

RESUMO

O presente estudo visa demonstrar através de um artigo científico é propor uma reflexão a gestão escolar democrática e participativa, a função do gestor frente os desafios diários: resultados, contribuições e limites de uma gestão baseada nos princípios da democracia para a aprendizagem: relacionar o processo da escola com a participação da comunidade e os desafios da gestão escolar na atualidade. Trata-se de uma pesquisa teórica, de cunho bibliográfico, que abordou os conceitos de gestor e gestão escolar embasada no conceito participativo. Constata-se que a escola tem o dever de educar com responsabilidade, princípios éticos para estimular a democracia e o pensamento do aluno para seja uma membro atuante na sociedade. O ato de administrar uma instituição não é fácil e uma gestão de sucesso é aquela que promove a interação e o desenvolvimento entre os diversos grupos da esfera escolar, proporcionando assim aos alunos um ensino de qualidade com interação e participação da comunidade.

PALAVRAS-CHAVE: gestão escolar, gestor, escola pública, democracia, participação.

1 INTRODUÇÃO

A função do gestor e o seu papel na construção de uma gestão democrática e participativa em escolas publicas, frente as mudanças nos contextos sociais, economicos, político, cultural e tecnológico é cada vez mais desafiadora.

O termo gestão é lembrado como algo que necessita ser administrado, pautando-se na organização de todos os meios de transformação e focado inicialmente na liderança, conseguinte prática relacionada à orientação, à mediação, à coordenação e ao monitoramento. Diante desse aspecto, é avaliado o processo na qual efetiva a ação da aprendizagem e de qualidade relacionado à instituição educacional.

 Para Lück, 2005, p.17:

O conceito de gestão está associado à mobilização de talentos e esforços coletivamente organizados, à ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva.

O presente trabalho pretende mostrar a importância do gestor escolar na construção de um ensino de qualidade na escola pública.

O objetivo geral é propor uma reflexão sobre a gestão nas instituições de ensino, suas atribuições e implicações baseado em processo democrático e participativo, desafios da educação e participação da comunidade.

Justifica-se este trabalho pela relevância da função do gestor num contexto coletivo e participativo na escola. Na perspectiva da gestão democrática, torna-se imprescindível que um gestor adote tarefas baseadas nos critérios da coletividade, proporcionando um clima de respeito, uma ação pedagógica comprometida que mobilize o grupo à atuação diferenciada. Uma escola que trabalha dessa forma possibilita o alcance de bons resultados para a aprendizagem dos educandos.

        Este artigo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa bibliográfica exploratória com base em material publicado em livros, revistas, onde se verificaram conceitos, fundamentações teóricas e objetivas, com o intuito de contribuir para um melhor entendimento sobre o assunto.

2 O GESTOR E A ESCOLA DEMOCRÁTICA

O conceito de gestão escolar passa a ser incorporado pela sociedade contemporânea, a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, quando no seu Art. 206, dispõe ao longo do mesmo, a “gestão democrática do ensino público, na forma da lei” e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº. 9394/96, no seu Art. 14 destaca o preceito da gestão democrática como um dos seus princípios, pressupondo a gestão democrática como um trabalho coletivo, participativo e dialógico.

Novos são os desafios atribuídos à gestão escolar nas escolas públicas em face das novas demandas que a escola enfrenta, no contexto de uma sociedade que se democratiza e se transforma. Muitos destes desafios já se acham reconhecidos conceitualmente embora, em muitos casos, sejam trabalhados apenas genericamente pela comunidade educacional (LUCK200).

Menezes e Santos (2002) definem a Gestão Escolar como a expressão relacionada à atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino orientados para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos.

O gestor escolar á figura central para promover uma educação de qualidade, responsável pela organização do espaço físico, recursos financeiros, questões legais do planejamento e da interação com a comunidade.

Segundo, Lück, (2006, p. 35). “Bom diretor era o que cumpria essas obrigações plena e zelosamente, de modo a garantir que a escola não fugisse ao estabelecido em âmbito central ou em nível hierárquico superior”.

De acordo com as definições de Libâneo (2003, p. 340-341), o gestor escolar coordena, organiza e gerencia todas as atividades da escola, auxiliado pelos demais participantes do corpo técnico-administrativo e do corpo de especialistas. Atende às leis, aos regulamentos e às determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões no âmbito da escola assumidas pela equipe escolar e pela comunidade.

 O bom gestor precisa zelar também pela organização do ambiente escolar. A preocupação com a limpeza, ordem, boa sinalização, manutenção regular e cuidado com cada ambiente são agentes formais do espaço escolar que está dentro das preocupações do trabalho da gestão. Se os espaços escolares são bem cuidados, quem participa dela se sente mais motivado e ações como essa fazem parte do processo pedagógico de da gestão participativa.

Segundo Libâneo (2004) a intencionalidade projeta-se nos objetivos que dão o rumo, a direção da ação. Na escola, isso leva à busca deliberada, consciente, planejada de integração e unidade de objetivos e ação, em torno de normas e atitudes comuns.

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