A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
Artigos Científicos: A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: zezeapenaszeze • 14/9/2014 • 2.056 Palavras (9 Páginas) • 326 Visualizações
Introdução
Este trabalho consiste numa produção textual a partir do texto “Relatos Diferentes”, uma narrativa, de Roberto Rockesman.
A partir da leitura do mesmo, foi feita uma abordagem teórica a respeito da importância da comunicação no relacionamento interpessoal.
De início, é importante compreender o que vem a ser, afinal, um discurso. Para Pagnan (2014, p. 64),
(...) o discurso é um veículo de materialidade da ideologia. (...) É prciso ter em mente que discurso é o uso que fazemos da língua. O que significa que uma mera informação, segundo esse sentido, pode ser classificada como discurso. Porém o que deve ser ressaltado para a definição de discurso é o contexto em que ele se manifesta, bem como a intenção do falante, do emissor, da mensagem.
Portanto, compreender as manifestações do discurso é passar da funcionalidade (informar, divertir) da língua para a sua intencionalidade, descobrir as intenções do enunciador, descobrir outros significados que não aqueles eplicitamente expressos.
A partir desses conceitos, foi possível desenvolver o texto baseado nas informações que o texto “Relatos diferentes, uma narrativa” apresenta em relação às questões de comunicação entre clientes internos e externos.
Desenvolvimento
(Resolução das questões propostas)
Para haver uma comunicação eficiente, tanto os clientes internos quanto os internos necessitam serem ouvidos nas suas necessidades, da mesma forma que nas suas capacidades e nas suas potencialidades.
No caso da Brasken, existe a divulgação trimestral do balanço, a publicaçã do Relatório da Administação e, bimestralmente, a publicação da revista Geração Brasken.
Na CPFL existem as mensagens, que se constituem relatos, do presidente do Grupo, além das dicas veiculadas nas próprias contas de luz.
De acordo com o diretor-presidente da ABerje, “... o desafio das empresas é manter um discurso coerente, mas não há homogêneno adaptado às diferenças de cada público distintamente.” (ROCKERMAN, 2013).
Há momentos em que parece que todos se entendem bem, mas há momentos em que parece mesmo haver uma nuvem de dúvidas no ar, ou então parece é que o assunto não é interessante para alguma das partes, como é o caso da sustentabilidade defendida pela empresa mas que a imprensa não dá destaque.
No entanto, a sustentabilidade é uma importante vertente da responsabilidade social. A respeito do assunto, Caldeirão, Bazoli e Brunetta (2009, p. 109) afirmam que
O termo responsabilidade social tem significados diferentes para diferentes pessoas. (...) De acordo com o conceito de responsabilidade social da empresa, um gerente deve se empenhar em alcançar objetivos tanto sociais como empresariais. A qualidade de atenção dispensada à área de responsabilidade social tanto pelos administradores quanto pela sociedade tem aumentado nos últimos tempos, e provavelmente continuará crescendo.
Dessa forma, o resultado, para a empresa, pode ser a aceitação do seu produto, das suas ideias, dos seus ideais e dos seus objetivos. Afinal de contas, uma empresa que desenvolve a responsabilidade social fornece produtos confiáveis – pelo menos é assim que o mercado costuma entender.
Em outras palavras, entende a importância de saber cuidar do ambiente em que está e estão os seus colaboradores, assim como os seus clientes. A respeito da importância de saber cuidar, Boff (2008, p. 33) diz que
O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.
A importância da boa comunicação está sempre disposta a desafiar as pessoas, as organizações, enfim, quem dela precisa.
A forma como as coisas são ditas influi muito no atendimento, como o famoso discurso do presidente Lula, quando dizia que “o copo não está pouco cheio, ele está é pouco vazio”.
Perceber, assimilar e passar adiante o que se ouve é bastante complexo em alguns contextos. No caso das equipes de comunicação das empresas em questão, houve uma retomada do discurso a fim de “alinhá-lo”, ou seja, a fim de que todos digam, na verdade, o que a empresa realmente deseja passar adiante.
Seja para a mídia ou para quem for, as empresas envolvidas no caso apresentado consideram importante manter um discurso alinhado, como se as pessoas de sua equipe não pensassem de maneiras diferentes.
A respeito do discurso, Pagnan (2014, p. 64) relata que
A linguagem é o espaço dos conflitos, em que o discurso se manifesta para afirmar conceitos e negar outros. Tal conflito é marcado pela polifonia, pelas várias vozes sociais, manifestadas pelos indivíduos(...) . A essa voz dá-se o nome de discurso, para além da simples classificação daquelas longas explanações de um político em um comício, ou de um orador em uma assembleia, reunião, homenagem ou em qualquer outra situação de caráter coletivo em que uma pessoa expressa uma opinião para um certo número de pessoas.
Dessa forma, o discurso é qualquer enunciado pelo qual, no dia a dia, as pessoas se expressam, seja para tratar de assuntos corriqueiros ou mesmo para organizar as ideias num texto escrito.
Seja como for, em todo texto, verbal ou não verbal, oral ou escrito, manifesta-se uma determinada formação discursiva, que carrega uma ideologia que é entendida, especialmente, como um conjunto de valores e de crenças.
Conforme reafirma Pagnam (2014), é na voz de um enunciador que o discurso se manifesta, ou seja, de alguém que fala, que se expressa por meio de uma linguagem e que acaba revelando sua visão de mundo, seu modo de olhar a realidade.
E esse olhar pode ser mais próximo ou mais distante do que seria a ralidade, sendo que, em ambos os casos, tem-se a manifestação da ideologia, podendo ser como falseamento da realidade ou como um conjunto de valores e crenças.
Por isso, ainda segundo o autor (2014, p. 65)
Considerando tais aspectos, é possível classificar um discurso como moralista, ateísta, político, amoroso etc. No entanto, importante lembrar, essa visão do mundo, esse discurso, não é construída de modo propriamente
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