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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA A FORMAÇÃO DA CRIANÇA

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Por:   •  1/9/2014  •  7.025 Palavras (29 Páginas)  •  813 Visualizações

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RESUMO

O presente trabalho destaca a importância da Educação Infantil no que diz respeito ao aprendizado para a criança, bem como para os educadores dessa faixa etária. Procuramos primeiramente destacar como fator principal para introdução a história da criança, priorizando os caminhos que ela atravessa para se construir o processo de educação.

Contudo, sabe-se que o Ensino Fundamental é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, pois é considerado essencial e obrigatório à educação básica. Fato similar ocorre com o ensino nas creches e pré escolas, já que tem por base trabalhar com todas as características inerentes à criança, além de ser responsável por seu desenvolvimento psicológico, intelectual e cognitivo.

Portanto, a creche e a pré escola são fundamentais para o desenvolvimento psicológico e social em sua vida, sendo o professor e o espaço físico os responsáveis para este desenvolvimento e a própria criança interagindo uma com as outras.

Palavras chave: Educação; Creche e pré-escola; Desenvolvimento; Criança.

INTRODUÇÃO

A educação infantil durante muito tempo esteve sob a responsabilidade exclusiva da família, porque era no convívio com os adultos e outras crianças que se participava das tradições e se aprendia as normas e regras existentes no seu meio social.

Com o passar dos anos e com diversos acontecimentos, tais concepções foram mudando, pois a criança conquistou seus direitos, dentre os quais os mais importantes: ser tratada e vista como criança, e não como adulto em miniatura, e ser educada, ao fazer parte do sistema escolar, por meio da creche e da pré-escola.

A preocupação com a educação infantil é antiga, onde encontramos registros sobre esse assunto desde a antiguidade, onde a educação da primeira infância era através de jogos educativos no âmbito familiar, com o objetivo de preparar a criança para o ser um cidadão.

No Brasil até meados do século XIX o atendimento a crianças de 0 a 6 anos em instituições como creches praticamente não existia, devido à estrutura familiar da época moldada tradicionalmente, onde o pai de família trabalhava em busca do sustento e a mãe cuidava dos filhos.

No final do século XIX começa a ser discutido no Brasil as concepções elaboradas na Europa sobre a educação infantil. A partir deste período foram criadas as primeiras instituições voltadas para o atendimento de crianças pobres. Posteriormente surgiram os primeiros jardins-de-infância públicos voltados para as crianças mais ricas.

No período da industrialização houve uma mudança na estrutura da família tradicional brasileira, as mulheres saíram de casa para trabalhar nas indústrias o que acarretou na busca de atendimento as crianças.

Inicialmente as crianças eram acolhidas por caridade pelas mulheres que não trabalhavam. Com o surgimento dos movimentos sindicais de operários, foi reivindicada inicialmente a criação de creches e pré escolas.

Sabe-se que o ingresso da mulher ao trabalho só aumentou, aumentando também a procura por instituições de atendimento as crianças, principalmente por período integral, porém neste período foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1961 (Lei 4024 61) que incluiu os maternais, jardins de infância e pré-escola no sistema de ensino. Na década de 70 houve um processo de municipalização da educação pré-escolar pública, como expõe Oliveira (2002,p.110):

O aumento da demanda por pré-escola incentivou, na década de 70, o processo de municipalização da educação pré-escolar pública, com a diminuição de vagas nas redes estaduais de ensino e sua ampliação nas redes municipais, política intensificada com a aprovação da Emenda Calmon à Constituição Nacional (1982), vinculava um percentual mínimo de 25% das receitas municipais a gastos com o ensino em geral. Em 1972 já havia 460 mil matrículas na pré-escola em todo país.

Com o passar do tempo a infância ganha novas concepções com relação aos valores sociais, mediante assuntos que envolvam problemas políticos e econômicos. Houve no século XX diversas e preciosas contribuições para a educação infantil, tendo como principais personagens Vygotsky, Piaget, Freinet, entre outros; os quais ainda são base até os dias atuais para professores da educação infantil.

No período pós Segunda Guerra Mundial surgiram novos estudos abordando a preocupação com a situação social da infância e a idéia da criança como portadora de direitos. Surgem teorias que evidenciavam a necessidade da estimulação do desenvolvimento na criança desde o nascimento.

Nos anos 70 aconteceram debates sobre o caráter assistencialista e educativo das instituições como os parques e creches. Porém outro fato importante é o de que estas instituições ainda exigiam baixos níveis de escolaridade de seus profissionais. Mas a mudança na mentalidade da população já estava suplantada, o atendimento às crianças já não era visto como assistência social e sim como dever do Estado e direito da família.

Não há como negar a grande evolução que a educação infantil passou no período entre meados do século XIX até os tempos atuais, mas este caminho cheio de lutas, dificuldades e conquistas ainda não chegou ao fim. A busca pela valorização da área é constante, e muitos pontos ainda devem ser discutidos por teóricos, profissionais e comunidade.

Em sua maioria, os pais procuram atendimento integral para as crianças, esta realidade merece uma reflexão especial, na verdade na última década houve em muitos casos uma transferência da responsabilidade pela educação dos filhos para os profissionais da educação, que se sentem muitas vezes sobrecarregados e sem apoio para realizar seu trabalho. É essencial que as famílias acompanhem o desenvolvimento de suas crianças e participem juntamente com as escolas no processo educacional.

Nessa perspectiva, devemos educar a criança para sua conscientização e responsabilidade, respeitando seus limites, mas tornando-a capaz de compreender que através dela diversas mudanças podem ocorrer. Os educadores infantis podem modificar a vida da criança, capacitando e inovando os conhecimentos constantemente.

Portanto, creche e a pré-escola, além de oferecerem bons profissionais, também devem ter espaço adequado, pois a criança deve apreender o mundo vivendo o seu próprio. Ao investigar qual o papel das creches e das pré-escolas para o desenvolvimento da criança,

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