A INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO SISTEMA REGULAR DE ENSINO
Por: Marcos Luiz • 17/3/2021 • Resenha • 4.061 Palavras (17 Páginas) • 238 Visualizações
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA
DRIZIANA RONILDA APARECIDA SANTOS SALES
A INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO SISTEMA REGULAR DE ENSINO
Belo Vale
2019
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA
DRIZIANA RONILDA APARECIDA SANTOS SALES
Projeto integrador apresentado a Licenciatura Plena em Educação Especial no Instituto Superior de Educação Ibituruna, em cumprimento às exigências legais como requisito parcial à obtenção de Licenciatura Plena em Educação Especial.
Professor orientador: ---------------------------
Professor Coordenador: ----------------------
Belo vale
2018
SUMÁRIO
1-Identificação do Projeto
1.1Área que aplicará seu projeto
1.2Título
- Nome do(a)(s) seu (ua)(s) idealizador(a)(es)
2- Situação geradora e justificativas
3- Objetivos
3.1 Objetivo geral
3.2 Objetivos específicos
4- Resultados esperados
4.1Resultados obtidos
5- Abrangência e contexto
6- Plano de Ação Desdobramento das Ações
7- Cronograma
8- Avaliação/conclusão
9- Referências
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
- ÁREA QUE APLICARÁ O PROJETO
O projeto foi aplicado na Escola Estadual Dr. Gama Cerqueira na rua Tupiniquins,365 – Belo Vale/MG. A escola oferta matutino e vespertino, com 60 funcionários e 726 alunos.
- TITULO DO PROJETO: A INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO SISTEMA REGULAR DE ENSINO
- IDEALIZADOR DO PROJETO: Driziana Ronilda Aparecida Santos Sales
2- SITUAÇÃO GERADORA E JUSTIFICATIVAS
Não basta falar de Inclusão, mas tomar consciência de que é preciso construir sua prática cotidianamente, exercitando e envolvendo a todos quantos forem necessários nesse processo de fazer-se e refazer-se que ela, a inclusão, exige. Assim, leis e outros documentos nacionais e internacionais propiciam as bases legais para a formulação de políticas públicas que evidenciam tendências à inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino comum. Desde a Conferência Mundial sobre Educação para Todos realizada na Tailândia, em 1990, onde foi elaborada a Declaração de Jomtien – pela qual os países signatários relembram que “a educação é um direito fundamental de todos, homens e mulheres, de todas as idades, no mundo inteiro”, importante para o desenvolvimento das pessoas e das sociedades e para o progresso mundial em todas as esferas – o Brasil, assim como diversos países signatários dessa Declaração, tem se mobilizado no sentido de cumprir o compromisso assumido, criando dispositivos legais e instrumentos norteadores da ação educacional em sistemas inclusivos tanto em âmbito nacional e estadual quanto na jurisdição de cada um dos seus municípios. Entretanto, o que se verifica, na prática, é que, embora exista uma vasta legislação específica acerca de tais garantias, contradições e dificuldades se manifestam na implementação dessa proposta na realidade educacional brasileira (FERREIRA, 1998; GARCIA, 2004; LAPLANE, 2006). Neste sentido, há necessidade de atentar para implicações, perspectivas e questionamentos destacados por estes e outros autores.
Por exemplo, é preciso perceber o uso de conceitos empregados no bojo das leis e que integram uma concepção de necessidades educacionais especiais que desconsidera as relações de exclusão estabelecidas no âmbito da instituição e “difunde uma idéia de escola democrática e ‘politicamente correta’”, ao mesmo tempo em que “coloca sobre os sujeitos a responsabilidade pelo seu sucesso ou fracasso” (GARCIA, 2004, p.81).
Outro ponto relevante a considerar diz respeito a tudo aquilo que constitui objeto de estudo, conteúdo e foco do processo de ensino e de aprendizagem. “Na produção histórica de sua existência, os homens produzem conhecimentos, instrumentos, técnicas, valores, crenças, comportamentos, tudo enfim que se configura na cultura humana” (PARO, 2001, p. 35).
E a apropriação que outros homens fazem dessa cultura social e historicamente construída se dá por meio da educação oferecida a cada um no ambiente sociocultural onde nasce e vive. Sendo uma construção, valores, conceitos, preconceitos sofrem transformação a depender da história e da sociedade que lhes atribui significados.
Assim, os valores culturais da humanidade podem ser construídos e modificados; também podem ser repassados/reproduzidos – e um meio privilegiado para esse fim é o conhecimento “transportado” pela educação. Isto demonstra que a educação é, por excelência, o recurso primordial por meio do qual o homem tem acesso a todo o conhecimento e aos equipamentos produzidos pela humanidade. Por esta mesma razão, Paro (2001) considera a ação pedagógica como um “trabalho especificamente humano, passível de avaliação como todo trabalho humano” (p. 35), cujo produto, no entanto, mostra uma “natureza peculiar (...) não é um objeto material ou um serviço, mas o ser humano educado, com toda a complexidade que isso encerra” (PARO, 2001, p. 36). Destaque especial se dá à concepção dialógica de que tal prática só se torna realmente efetiva pela mediação da teoria, ou seja, pela apropriação e vivência por parte dos educadores dos conhecimentos já elaborados social e historicamente – vivência esta que possibilita um distanciamento objetivo da prática imediata para entender suas relações intrínsecas e as relações com a prática social total (ANDRÉ, 1990).
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