A PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

IGOR AUGUSTO FONSECA PINTO

JOSÉ TÁSSIO SANTOS DO NASCIMENTO

RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS

SIMONE BARBOSA DOS SANTOS

PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 

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ALAGOINHAS - BA

2015

 IGOR AUGUSTO FONSECA PINTO[pic 5]

JOSÉ TÁSSIO SANTOS DO NASCIMENTO

RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS

SIMONE BARBOSA DOS SANTOS

PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 

Trabalho de Produção Textual em Grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas Sistemas de Gestão e Auditoria Ambiental, Recursos Naturais e Fontes de Energia, Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável, Tecnologias Aplicadas ao Meio Ambiente e Seminário Interdisciplinar III.

 

Profs. Jamile Ruthes Bernardes / Jeanedy Maria Pazinato / Flávia Augusta Cloclet da Silva / Fábio Luiz Zanardi Coltro / Carlos Roberto da Silva Júnior / Luciana Andréa Pires

Alagoinhas - BA

2015

CONTEXTUALIZAÇÃO[pic 6]

Atualmente o país vive uma grande crise energética, entretanto, faltam chuvas ou investimentos do governo?

Independente de quem seja a culpa pela crise energética que ameaça a economia e a tranquilidade do país, precisamos ter em mente que hoje em dia a energia é essencial ao nosso dia-a-dia, por isso, precisamos buscar novas fontes energéticas que agridam menos ao meio ambiente.

Deste modo, surgem várias fontes alternativas para sua geração, que são energias renováveis. Entre estas, temos a bioenergia que é proveniente de alguma fonte viva. Dentro da bionergia, temos vários exemplos como o biodiesel, que atualmente ganha destaque na área de transportes devido sua tecnologia que permite a redução de problemas ambientais causados pelo uso de derivados do petróleo. Vários estudos também comprovam que o uso do biodiesel é benéfico ao nosso ar e também a nossa saúde, entretanto, outros problemas também podem surgir a partir do uso do mesmo.

Atualmente, a principal fonte de produção do biodiesel é a soja, mais de 90%, por ser de fácil obtenção e custo. Porém, o modelo de produção de biodiesel proposto pelo governo é regionalizado, baseado na agricultura familiar e no crescimento socioeconômico.

Deste modo, podemos concluir que o biodiesel é uma tecnologia promissora e que tem chances de crescer no mercado como uma fonte alternativa que pode substituir total ou parcialmente o diesel fóssil em motores do ciclo diesel.

ATIVIDADE: Elaborar um texto que aborde conceitos multidisciplinares sobre o tema proposto, visando à formação do gestor ambiental em temáticas atuais e desafiadoras, dentro de contexto de problemas energéticos onde a produção de energia de forma limpa é um grande desafio, porém é uma alternativa viável..

1 INTRODUÇÃO

        Este estudo irá descrever o processo de produção do biodiesel de mamona, identificando a estrutura de incentivos econômicos para a sua produção. As medidas estabelecidas no programa de produção da mamona podem ajudar muito no desenvolvimento da região que a produz, porém, a inexistência de uma cadeia produtiva consolidada para a mamona compromete o desempenho da cultura e os resultados esperados pelo governo em termos de substituição energética.

        O desenvolvimento de energias alternativas surgiu a partir da escassez da principal matriz energética (petróleo) e seus derivados, evidenciada pelos sucessivos aumentos em seu preço no mercado internacional e por tensões políticas geradas em consequência dessa escassez. A partir desse contexto, o Brasil lançou o Programa Nacional de Produção de Biodiesel, motivado por questões ambientais e por ser este um meio de gerar renda para a população de baixa renda envolvida com a agricultura popular, responsável pela produção da mamona em pequenas propriedades.

        O biodiesel é um combustível biodegradável, derivado de fontes renováveis e pode ser obtido por diferentes processos. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais. Existem dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas: mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre muitas outras.

        No Brasil, a mamona também é conhecida como mamoneira, rícino, carrapateira, bafueira, baga e palma-criste, sendo uma planta da família da euphorbiáceas. Acredita-se ser originária da Ásia e introduzida no Brasil pelos escravos africanos. Devido ao clima tropical favorável, a mamona se espalhou por todo o país, podendo, atualmente, ser encontrada em todo território nacional, com sua concentração acentuada na região do semi-árido.

        A agricultura familiar caracteriza um modo de produção onde predomina a interação entre a gestão e o trabalho, onde os agricultores são os responsáveis pela gestão do processo produtivo. O governo federal criou políticas de incentivo ao processo de produção da mamona, voltada ao biodiesel.

2 O PROGRAMA NACIONAL DE BIODIESEL

        O colapso ambiental resultante do efeito estufa, bem como dos combustíveis fósseis – formas não renováveis e sujas de energia - são problemas que o mundo vem enfrentando, exigindo que o governo buscasse alternativas capazes de evitar uma catástrofe. A energia é fator vital para o equilíbrio e a manutenção da vida no universo. Explica-se o fato do mundo encontrar-se em colapso energético, visto que, as nações hegemônicas são pobres em matéria de energia, pelo fato de estarem localizadas em regiões temperadas ou frias no hemisfério norte, utilizando-se  de formas fósseis como recurso predominante para movimentar o mundo.

        O Brasil é um país com grande potencial energético, rico nesse setor e capaz, inclusive, de atender a demanda mundial. Além disso, o país oferece condições propícias para a produção da biomassa para fins alimentares, químicos e energéticos, graças à sua imensa extensão territorial, associada às excelentes condições edafo-climáticas.

O governo federal,por intermédio do Ministério de Minas e Energia, conduz, desde o ano de 2002 o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, buscando diversificar a matriz energética brasileira, por meio de soluções de caráter regional, baseada nos insumos e tecnologias disponíveis em cada local, para a criação de energia alternativa (PROINFA, 2006).