A Participação Da Família No Processo De Aprendizagem De Crianças Do Ensino Fundamental De 1ª A 4ª série E Classes De Alfabetização
Monografias: A Participação Da Família No Processo De Aprendizagem De Crianças Do Ensino Fundamental De 1ª A 4ª série E Classes De Alfabetização. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: shushusinho • 25/9/2013 • 3.157 Palavras (13 Páginas) • 976 Visualizações
VÂNIA CARVALHO
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA
Cidade – estado
Setembro/2013
VÂNIA CARVALHO
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA
Projeto de Pesquisa apresentado a Pós-Graduação Lato Sensu em ..........................., como requisito parcial à obtenção do título de Especialista.
Orientadora:
Cidade – estado
Mês / ano
SUMÁRIO
1 TEMA 03
2 PROBLEMA 04
3 HIPOTESES 05
4 OBJETIVOS 07
4.1 OBJETIVO GERAL 07
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 07
5 JUSTIFICATIVA 06
6 REFERENCIAL TEÓRICO 08
7 METODOLOGIA 09
8 CRONOGRAMA 10
REFERÊNCIAS 11
1 TEMA
De alguma maneira, toda a nossa sociedade está vivenciando uma crise de valores, tanto éticos como morais. Isso acaba ficando ainda mais evidente na escola, onde há a necessidade de lidarmos com o desrespeito em sala de aula, desmotivação do aluno, e a falta de limites por parte de alguns. O reflexo disso é o estresse por parte dos professores, o cansaço que pode levar a doenças físicas, e até mesmo mentais. A frustração e a impotência terminam por fazer parte da vida escolar.
Por esse motivo, torna-se cada vez mais frequente a discussão dentro da escola, visando entender esse quadro que se forma, muitas vezes complexo e caótico. Professores tentam debater uma forma de superar os conflitos e dificuldades. Porém, há uma questão relacionada a isso que incomoda um pouco, é o fato de essas discursões ocorrerem apenas no ambiente escolar. Professores, coordenadores, diretores, apenas a escola está assumindo essa responsabilidade.
“Nosso sistema educacional, rapidamente massificado nas últimas décadas, ainda não dispõe de uma capacidade de reação para atender às novas demandas sociais. Quando consegue atender a uma exigência reivindicada imperativamente pela sociedade, o faz com tanta lentidão que, então, as demandas sociais já são outras”. (ESTEVE, 1999, p.13)
Para conseguir algum avanço, família e escola precisam estar juntas, formar uma equipe, possuírem os mesmos critérios e os mesmos princípios quando o assunto é o objetivo a ser atingindo. É necessário dividir responsabilidades para alcançarmos um futuro melhor para as crianças, para que elas atinjam o caminho para o sucesso. Concomitantemente, metas devem ser traçadas para criarmos cidadãos críticos e capazes de entender situações complexas que possam vir a surgir em sua vida social.
Desta forma, novas metodologias de trabalho devem ser buscadas para sanar esse problema. Softwares, computadores, avaliações participativas, qualquer atividade ou proposta pedagógica que possa atrair a atenção dos alunos. A ideia de uma escola que apenas sirva para aprender e conhecer não são mais suficientes, também é necessário entreter o aluno.
2 PROBLEMA
O maior questionamento que nós temos ao tratarmos deste tema é: será que a escola irá suportar carregar sempre esse peso sozinha? Até quando a escola irá assumir esta culpa sozinha? Essas perguntas merecem uma reflexão mais crítica e profunda com relação aos papeis da escola e da família. Se formos analisar nossa sociedade, poderemos perceber que a estrutura da família mudou. É bem raro vermos uma família tradicional, com pai, mãe e filhos. Famílias são formadas dentro de famílias. Casais separam-se e constroem novas famílias, muitas vezes continuam até morando sob o mesmo teto.
Isso tudo pode gerar certa insegurança e sensação de abandono. Em vez de pais, eles passam a serem vistos como gerenciadores de filhos. Somado a isso há o fato que o trabalho exige cada vez mais das pessoas, exige pessoas mais competitivas. O cuidado e a criação dos filhos, o que antes era um papel da mãe, passa a ser feito por algum empregado ou parente. Desta forma, os pais acabam vendo os filhos apenas à noite, o que gera muitos sentimentos conflitantes para ambos.
A dificuldade em dizer não aos filhos, em não satisfazer todas as vontades de uma criança, são atitudes advindas do sentimento de culpa. A necessidade de sentir que está compensando a sua ausência acaba impedindo uma mãe ou um pai de decidir corretamente qual atitude tomar. Eles acabam ignorando os problemas dos filhos, podendo até tornarem-se reféns desse sentimento, e consequentemente dos filhos. Em vez de fazer algo positivo, o resultado do reforço das atitudes erradas acaba sendo prejudicial ao desenvolvimento emocional, mental e intelectual do filho. E a intervenção da escola acaba agravando esse quadro.
“[...] os pais que não têm condições emocionais de suportar a sua parcela de responsabilidade, ou culpa, pelo mau rendimento escolar, ou algum transtorno de conduta do filho, farão de tudo, para encontrar argumentos e pinçar fatos, a fim de imputar aos professores que reprovaram o aluno, ou à escola como um todo, a total responsabilidade pelo fracasso do filho”. (ZIMERMAN apud BOSSOLS, 2003: 14).
3 HIPOTESES
AMBIENTE DE SOCIALIZAÇÃO E O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Durante toda a sua vida, o ser humano sempre será influenciado pelo meio onde vive. Causas econômicas, culturais e sociais contribuem para o seu desenvolvimento, e com a aprendizagem não é diferente. Ela também é influenciada por causas ambientais, psicológicas, familiares, etc. Muitos estudaram acerca do desenvolvimento humano e o processo de ensino-aprendizagem. Entre eles estão Vygotsky e Piaget, que divergem em diversos pontos, mas que defendem
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