A Pedagogia Crítica Freireana
Exames: A Pedagogia Crítica Freireana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 3/7/2014 • 1.075 Palavras (5 Páginas) • 390 Visualizações
A Pedagogia Crítica Freireana e a Formação de Professores. Zélia Jófili.
• Analisa o papel de uma pedagogia crítica
• Freire sugere que os educadores ajam dentro da possibilidade que o processo educacional oferece para promover uma consciência crítica que leve a transformações sociais.
• Repensar os programas de formação de professores a partir: da Pedagógica Crítica; do Ensino Crítico-Construtivista; e da Pesquisa – Interação Crítica Colaborativa.
1. Pedagógica Crítica.
• A pedagogia de Paulo Freire: A prática da conscientização para uma consciência da opressão e o compromisso para superá-la, através de problematizações;
• Consideram educadores e educandos como sujeitos do processo educacional.
• Para Barnard (1980:12) a pedagogia de freire pode ser aplicada a quase todos os campos da educação, uma vez que a opressão está presente em todos os níveis escolares, já que Barnard observa que as escolas preparam os alunos para serem obedientes as autoridades sem questionamentos.
• Para Mezirow (1990) a pedagogia crítica esta comprometida com o desvelamento das situações de opressão na escola e, por conseguinte, também, com a ênfase a natureza política da escolarização, se colocando como na legitimação e produção da ideologia capitalista.
2. Ensino Crítico-Construtivista.
• Os professores para compreenderem melhor com se da o processo de ensino e aprendizagem do aluno, precisam seguir um programa com o seguinte enfoque:
* Problematizar a situação a ser apreendida; propiciar consciência das situações-limite; decidir e agir; aprender fazendo - tentando, avaliando, modificando, tentando novamente, relacionando o conhecimento prévio com a nova informação; aprender refletindo e resolvendo problemas; aprender em um ambiente propicio- partilhando problemas e sucessos; torna-se um agente de transformação; e ousar transcender limites e realizar o “inédito viável”.
3. Pesquisa – Interação Crítica Colaborativa.
• Kincheloe (1993b:175) argumenta que a Pesquisa- intervenção como estratégia de “ensino para ajudar os professores a quebrar a prisão do pensamento modernista”.
• Esta implícita a idéia de que professores e pesquisadores trabalharão conjuntamente.
• Comprometimento dos professores com a mudança
• Propor diálogos problematizador para que os estudantes reflitam sobre a vida, pense também criticamente sobre o cotidiano das lições e sobre o processo de aprendizagem.
• Para que ocorra a mudança é necessário que as tradicionais crenças e métodos de ensino das escolas envolvidas se conecte com o programa de formação dos professores para criar uma identidade de objetivos e ações.
• Necessário estabelecer uma relação entre teoria e prática.
4. Discussão dos Resultados
• Três categoria para monitorar o progresso individual dos professores em direção a um construtivismo crítico.
1. Ensino Crítico Co- Construtivista.
• Mudança conceitual
• Envolve situações complexas, pois exige imensa flexibilidade e pensamento crítico por parte dos professores.
• Considerando os alunos “sujeitos” da aprendizagem sendo o papel do professor dirigir o processo.
• Acompanhamento do caso de uma professora que tendo estas preocupações acima citadas, chegando a bons resultados ao facilitar a aprendizagem do aluno.
2. Diálogo Crítico
• Pré-requisito para o ensino crítico.
• Na prática a professora observada, compreende que as idéias precisam ser organizadas.
3. Pensamento Crítico
• Uma atividade vívida
• A professora desenvolve um trabalho visando a consciências critica de seus alunos sobre sua realidade, a fim de desenvolver a consciência de seus direitos enquanto cidadãos.
5. Conclusão
• Desperta a necessidade de refletir criticamente sobre a prática do professor, o que propiciará a percepção dos erros cometidos, as interferências ideológicas e os obstáculos aos processos de aprendizagem.
Educação Problematizadora e Formação de Professores no contexto Universitário.
Claiton José Grabauska.
• Organização do processo educativo através de três momentos;
• Como resultado, apresentamos os sujeitos, seus espaços de atuação, suas produções cientificas no âmbito de um programa de investigação-ação educacional (Carr e Kemmis 1986);
• são desenvolvidas interpretações das referidas ações sócio- educacionais a luz da concepção educacional dialógico - problematizadora freireana;
A Investigação Educacional Exige o Diálogo.
• A formação de profissionais da educação exige a prática pedagógica;
• O trabalho pedagógico deve possuir pressupostos: indissociabilidade entre investigação e ensino e entre teoria e prática; todos os sujeitos envolvidos sejam produtores do conhecimento; o diálogo como elemento mediado do conhecimento, a ligação do especifico o contexto mais amplo;
• Pressupostos presente na investigação-ação educacional emacipatória (Carr e Kemmis, 1986) e a educação dialógica freiriana (Freire, 1981);
• Concepções que balizam as diversas situações educacionais que norteia este trabalho, permitindo um olhar retrospectivo e outro prospectivo;
• Retrospectivo: uma vez que a investigação ação educacional opera numa dinâmica cíclica, composto por planejamento, ação, observação e reflexa, para um posterior replanejamento
• Prospectivo: a partir das reflexões, projetam-se as novas ações, corrigindo eventuais “desvios” e compreensões distorcidas;
Fazer Currículo para Recuperar o Poder Profissional.
• Ao profissional são apresentadas algumas questões como a necessidade de considerar,por exemplo que o ensino esta conectada com uma questão curricular mais ampla ou a uma política oficial.
• Os espaços que determinam a ação docente: a sala de aula e as políticas públicas para a educação (que não se materializam “automaticamente” nos currículos, mas influenciam bastante, refletindo na pratica do professor)
• A política hegemônica, terá uma visão para a educação, que coincidi com a visão de mundo da classe dirigente;
• As normas e diretrizes concentram o poder sobre os currículos e a avaliações nas mãos do governo federal; para as escolas resta somente tratar da gestão escolar, o que fragiliza o poder profissional dos educadores, não tendo o controle do processo de trabalho;
• Associar a investigação educacional à prática pedagógica é uma maneira de recuperar o poder profissional dos professores.
Síntese
Os textos de Zélia Jófili e Claiton José Grabauska, tratam de uma mesma problemática sobre a educação e a necessidade de mudanças nestes processos, envolvendo em parceria professores e alunos, propondo uma visão crítica da realidade que o cerca e do próprio processo de formação dos profissionais e portanto da abordagem pedagógica. Rompendo assim, com a visão “bancária” em que a educação se afirma como transmissão de valores e conhecimentos, sem reflexões, estimulando a reprodução silenciosa. Propõe uma educação libertadora que da ênfase ao diálogo, como ponto central da problematização, imbuído assim de uma condição emancipatória e não uma manutenção das contradições. O que nos propicia uma abordagem prática que problematiza a situação da educação, nos possibilitando reflexões mais positivas, acreditando em mudanças, para melhorar a educação e conseqüentemente a condição de cidadãos.
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