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A População dos Idosos no Brasil

Por:   •  10/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.117 Palavras (13 Páginas)  •  369 Visualizações

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FACULDADE PITAGORAS –UNIDADE BETIM

                              CURSO: PSICOLOGIA

                              DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA

A  POPULAÇAO IDOSA NO BRASIL

                                                              Integrantes:

            Juliana Rocha

                       

Betim , 2012

A  POPULAÇAO IDOSA NO BRASIL

Trabalho apresentado à disciplina: Metodologia Científica no Curso de Graduação de Psicologia da Faculdade Pitágoras – Campus Betim/MG.

Betim,  2012

Tema:  Aumento da população idosa no Brasil e a qualidade de vida

Objetivo:

O objetivo deste trabalho é compreender as conseqüências do envelhecimento no

Brasil

Hipóteses:

Os Idosos com acesso a boa qualidade de  vida

Os Idosos sem acesso a boa qualidade de vida

 

A baixa taxa de fecundidade.

Justificativa:

O envelhecimento é um processo natural no ser humano, porém a atitude de vida saudável pode fazer a diferença e proporcionar uma boa melhora na saúde,

no bem-estar e na qualidade de vida.

No entanto, não são todos os idosos que tem o acesso a boa qualidade de vida.

Não basta ver o velho, é preciso senti-lo e tentar entender a forma como ele sente. Muitas vezes, os jovens olham o velho mas não o exergam, não  o sentem.Não compreendem que ele, além de ser de outra época tem outro ritmo, outra maneira de pensar, agir, locomover-se, aprender e adaptar-se as mudanças.

Com o aumento da população idosa buscando cada vez mais uma boa qualidade de vida  e a diminuição da taxa de fecundidade o Brasil tende a ser um país de idosos.

Introdução

    Sabemos que o envelhecer é algo inevitável nas nossas vidas, mas podemos envelhecer com saúde e conseqüentemente melhor qualidade de vida, e os exercícios físicos  podem  ser um excelente meio para se atenuar os problemas degenerativos provocados por este processo.

    O envelhecimento é dinâmico, progressivo e fisiológico e acontece por modificações funcionais e morfológicas, como também por modificações bioquímicas e psicológicas, resultando na diminuição da reserva funcional dos órgãos e aparelhos (SCALZO, 2007).

    O envelhecimento populacional tem ganhado reconhecimento universal, e o Brasil ocupa hoje a sétima colocação mundial em número de idosos; acreditando-se que, em 2025, ocupe a sexta posição (ISHIZUKA, 2003). A faixa etária de 60 anos ou mais representa atualmente cerca de 8% da população brasileira, e as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010) colaboram afirmando que, com a mudança na pirâmide populacional, o país será dentro de 25 anos a sexta população no mundo em número de idosos, com 15% de indivíduos neste grupo etário.

    De acordo com Kalache (1996) a projeção é que haja no Brasil um aumento expressivo no número de pessoas idosas, logo, a mudança do perfil demográfico exige uma demanda de estudos e planejamentos, pois o aumento da expectativa de vida da população apresenta desafios de nível social, político e econômico, tornando-se foco da atenção, para que no futuro os problemas sejam minimizados.

    Baseando-se nos autores citados, uma das razões para o aumento do número de idosos são as menores taxas de mortalidade/natalidade nas últimas décadas, resultando em mais idosos e menos crianças, sendo expressivo o número de pessoas em faixas etárias medianas, levando a projeções de um grande número de idosos no futuro. Essas alterações foram ocorrendo paulatinamente.

    As menores taxas de natalidade, como registra Kalache (1996), começaram a surgir na medida em que as mulheres foram alcançando níveis educacionais mais altos. Já as menores taxas de mortalidade seriam uma conseqüência de um controle maior sobre doenças infecto-contagiosas, que atingia muitos indivíduos no passado (MATSUDO; MATSUDO, 1992; VERAS, 1994; KALACHE, 1996), além da melhora de algumas condições como as de saneamento, trabalho e moradia, que foram conquistadas através do progresso (KALACHE, 1996).

    É possível perceber, portanto, que vários fatores têm contribuído para aumentar a expectativa de vida da população brasileira: a descoberta da cura para várias doenças, vacinas, melhoria no saneamento básico, cuidados com a higiene pessoal, alimentação adequada e saudável, além do acesso às informações sobre os cuidados relacionados a saúde. (KALACHE, 1996; CARVALHO; BARBOSA, 2003).

Desenvolvimento:

Os Idosos com acesso a boa qualidade de  vida

Qualidade de vida é um termo  de interesse das áreas da Medicina, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, assim como do Marketing, da Economia e de outras áreas direta ou indiretamente relacionadas ao ser humano e ao seu bem-estar. Todos querem gozar de qualidade de vida (QV), independente de sua idade, raça, religião e meio sócio-cultural

Apesar de não haver uma única definição para QV, algumas merecem destaque, como a da OMS (2005) que define qualidade de vida como:


A percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contexto de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um conceito muito amplo que incorpora de uma maneira complexa a saúde física de uma pessoa, seu estado psicológico, seu nível de dependência, suas relações sociais, suas crenças e sua relação com características proeminentes no ambiente (OMS, 1994).

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