IDOSOS DO BRASIL: PERFIL E IMPACTO NO SISTEMA ÚNCO DE SAÚSE - SUS
Trabalho Escolar: IDOSOS DO BRASIL: PERFIL E IMPACTO NO SISTEMA ÚNCO DE SAÚSE - SUS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: givalldosantos • 16/5/2014 • 1.200 Palavras (5 Páginas) • 603 Visualizações
IDOSOS DO BRASIL: PERFIL E IMPACTO NO SISTEMA ÚNCO DE SAÚSE - SUS
1 INTRODUÇÃO
O processo de envelhecimento no Brasil, analisado a partir de uma visão mais detalhista no que diz respeito ao campo social, pode contribuir para que se identifiquem o perfil da morbidade hospitalar, bem como seus impactos nas políticas de saúde e no SUS.
Por tanto, o presente trabalho tem como principal objetivo observar o processo de envelhecimento da população brasileira e suas conseqüências no que diz respeito à saúde pública e assistência social. Com isso, propiciando ao pesquisador uma produção textual e critica o que estimula uma visão mais holística do mesmo em relação à sociedade, fazendo com que seu perfil profissional se torne mais interessante e qualificado.
2 IDOSOS DO BRASIL: PERFIL E IMPACTO NO SISTEMA ÚNCO DE SAÚSE - SUS
No Brasil, são consideradas idosas as pessoas com mais de 60 anos. Esta idade também é usada como delimitador pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos em nosso país é um dos maiores do mundo, cerca de 14,5 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em 2000, e deverá multiplicar-se por cinco até 2025, assumindo-se os pressupostos de grandes pesquisadores.
Perceber o processo de envelhecimento no Brasil é uma atitude que propicia, além de outras observações, entender o perfil da morbidade hospitalar da população idosa do país e seu respectivo impacto na política de saúde e no Sistema Único de Saude – SUS. A partir desse ponto, pode-se detectar ainda quais obstáculos devem ser superados para que se tenha um modelo social mais próximo possível do ideal para a referida nação.
O processo de envelhecimento no Brasil se concretiza quando a participação da população idosa se torna vultoso em relação à população jovem, seguindo dois estágios, de acordo com a demografia da população: o envelhecimento pela base e pelo topo da pirâmide demográfica. O primeiro caracteriza a diminuição da população jovem fruto da queda da fecundidade, e o segundo como o aumento da população idosa devido à queda da mortalidade.
O envelhecimento pela base indica o início do envelhecimento, e o envelhecimento pelo topo o processo de envelhecimento populacional, sabendo que os níveis das taxas de fecundidade tornam-se relevantes para o processo e os níveis das taxas de mortalidade também se tornam importantes desde que apresentem uma redução considerável entre os idosos. A migração, por sua vez, também contribui para o processo de envelhecimento, entendendo que lugares que costumam atrair uma população mais jovem (de zero a quinze anos) conhecem um rejuvenescimento populacional, já aqueles locais esquecidos por essa população passam por um processo de envelhecimento, pois o peso da população idosa se torna mais notável do que a população jovem, de acordo com MOREIRA,2000.
Diante desse quadro de envelhecimento populacional do Brasil, observa-se que no campo da saúde pública desenvolve-se uma necessidade maior de atenção por parte do setor competente, uma vez que a morbidade hospitalar da população idosa no país vem se destacando de forma gradativa.
As doenças cardiovasculares representam atualmente mais de 40% das mortes registradas no Brasil. O país apresenta a segunda maior taxa de mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) no mundo, e esta é a maior causa de morte para os brasileiros acima de 60 anos. De acorco com Karsch (1998), o apresenta a segunda maior taxa de mortalidade por acidente vascular cerebral no mundo, e que o AVC constitui a maior causa de morte para homens e mulheres brasileiros acima de 60 anos.
Já para Camarano (2004), as principais causas de internação, para ambos os sexos, são exatamente a insuficiência cardíaca e coronariana e as doenças pulmonares. O AVC agudo, a desidratação, a desnutrição, a crise hipertensiva e a anemia estão sempre presentes como causas intermediárias. Porém, os acometimentos do envelhecimento não devem ser explicados por uma única doença. Desta forma, pode ser percebida a diferença de uma pesquisa para outra, onde poucos anos se passam entre ambas, mas já o suficiente para gerar transformações significativas.
O idoso consome mais serviços de saúde, as internações hospitalares são mais frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior do que o de outras faixas etárias. Em geral, as doenças dos idosos perduram por vários anos além de se apresentarem com mais intensidade, o que exige acompanhamento médico e químico, além de intervenções contínuas.
Os idosos estão incluídos no grupo de risco das maiores vítimas de maus-tratos e negligência nos cuidados, cujas principais conseqüências são
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