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A Produção e Gestão da Informação

Por:   •  31/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  703 Palavras (3 Páginas)  •  68 Visualizações

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QUESTÃO 1:

Como bem disponibilizado no conteúdo didático, mas precisamente na aula 02, observamos que em uma democracia o sigilo e restrições de informações somente será usado para garantir direitos individuais, coletivos, garantir sigilo e inviolabilidade de alguns documentos e assim assegurar tecnologias, planos militares e assuntos internacionais entre outros. Já as estatísticas oficias é resultado de informações de órgãos estatais que visam esclarecer e facilitar planos com intuito de aperfeiçoamento de diversos de setores da sociedade, consequentemente esse levantamento de informações, ainda bem precário, precisa ter uma política mais abrangente, partindo do principio que todos devemos ter conhecimento dos assuntos, ações e das verbas públicas utilizada pelo governo, assim essas informações faz com que a população fique mais a par do que os governantes estão fazendo de errado e certo, facilitando uma cobrança mais direcionada dos problemas. No âmbito da segurança pública, ainda que recente a partir dos anos 2000, a coleta das informações, o uso desses dados é de grande valia para a busca da redução dos índices de violência, visto que as autoridades podem direcionar suas equipes para as regiões mais problemáticas buscando evitar ou diminuir os índices de criminalidade. As instituições de segurança pública que geram informações, dados estatísticos tem suas dificuldades na produção, na identificação e no acompanhamento, é necessário uma reflexão e assim implementação de uma política mais eficaz nesse setor que é tão fundamental para que se chegue ao mais próximo possível dos acontecimentos reais. As pesquisas e as estatísticas são ferramentas de extrema importância no âmbito da segurança pública, tem como objetivo gerar um mapa das analises dos mais diversos acontecimentos no país, facilitando assim, que políticas eficazes de redução e controle dos delitos, crimes e atos violentos sejam postas em prática. Ressalta-se ainda que as pesquisas de vitimização feitas com frequência, auxiliam no trabalho da segurança pública, as experiências da população junto as forças de segurança e assim, reorganizar e melhorar os serviços prestados a sociedade.

QUESTÃO 2:

Dados pessoais, documentos de Inteligência policial, dados sobre apreensões.

QUESTÃO 3:

A relação entre criminogênese e práticas penais e o debate sobre a teoria da ação entre subjetivistas e objetivista normativos e às práticas penais baseadas nas penas privativas de liberdade, temos empilhado fracassos no enfrentamento da criminalidade por meio de políticas públicas que parecem não dar ouvidos aos desvelamentos da realidade proporcionados no universo das ciências que se ocupam do fenômeno criminal e das práticas penais eminentemente materializadas pelo Estado. Enquanto os campos do conhecimento filosófico e de ciências sociais têm elaborado profundas reflexões sobre o problema dos comportamentos desviantes e da legitimação das organizações políticas no exercício da punição como reação a esses comportamentos, os Estados, considerados no nível ôntico, parecem estar mais baseando suas ações em reações emocionais, em opiniões sem qualquer fundamento científico, em interesses eleitorais, em provocações da mídia, do que propriamente nos conhecimentos produzidos no âmbito científico. Um dos debates quase que totalmente ignorado pelos indivíduos ou grupos que ocupam posicionamentos políticos de decisão em termos de políticas criminais é o constituído, há largo tempo, por subjetivistas e objetivistas, no campo das ciências sociais e da filosofia política, acerca das condições e possibilidades do agir e do fazer humano, objeto do mais alto interesse para o campo do direito e das práticas penais. Pelo esquecimento desse importante debate, em termos pragmáticos de formulação de políticas públicas de combate à criminalidade por parte dos agentes públicos, a modernidade tem sido pródiga no privilégio e hegemonia do subjetivismo individualista como metodologia alimentadora das concepções criminogênicas que dão suporte aos nossos sistemas normativos penais e às práticas penais por eles institucionalizadas. Assim sendo, valorados no estabelecimento dos juízos de reprovação, de forma a imputar responsabilidades não só ao indivíduo, mas também ao próprio Estado e aos sistemas (econômico, financeiro etc.) que são por ele garantidos e que tem alto grau de determinação nas causas criminogenéticas. É imperativo algo como uma revolução copernicana em nossas práticas penais, totalmente ineficazes e com um alto custo social, mas para isso, precisamos reconhecer que a criminalidade não é um resultado exclusivo de atos individuais, decorrentes de uma manifestação exclusiva de vontade do agente, mas para ela concorrem fatores objetivos que, não raras vezes, têm sua violência mascarada com um véu de normalidade.

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