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A RELAÇÃO ENTRE SUPRIMENTOS DE ENERGIA, PREÇOS DA GASOLINA E DEMANDA POR VEICULOS HÍBRIDOS

Por:   •  23/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.418 Palavras (6 Páginas)  •  187 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

                                                                                 Cintia P. Justus Perfeito

                                                                    RA: 1715220154 

                                                      1° Série                                                                              

DESAFIO PROFISSIONAL

Rio de Janeiro

2015

RELAÇÃO ENTRE SUPRIMENTOS DE ENERGIA, PREÇOS DA GASOLINA E DEMANDA POR VEICULOS HÍBRIDOS.

Sabemos que atualmente a energia é essencial no desenvolvimento de uma nação. Temos como principais fontes energéticas: carvão, petróleo, gás natural, energia nuclear, e hidroeletricidade. Sabemos que as quatro primeiras citadas não são renováveis e possuem reservas finitas.

Em conjunto com as limitadas reservas, pesquisas buscam novas alternativas energéticas que complementem as atuais, dando sobrevida às mesmas a fim de evitar uma crise energética pelo menos nas próximas décadas. A preocupação com a crise mundial e falta de uma fonte energética alternativa, faz com que haja a necessidade da elevação dos preços, a fim de controlar o consumo excessivo da gasolina, por exemplo. O aumento do preço gasolina é em função do custo proveniente da exploração e produção, além da procura cada vez maior.

Nesse caso o carro híbrido já seria uma medida preventiva contra a crise energética do petróleo, que parece inevitável. Seu consumo de gasolina é bastante pequeno, se comparado a um carro convencional. Se houvesse uma grande procura pelos carros híbridos, haveria a redução do consumo da gasolina, garantido a perpetuação das reservas petrolíferas, além da diminuição da emissão de gases tóxicos.

Se houvesse uma procura maior e se mais clientes desejassem comprar os carros híbridos, as empresas teriam que investir mais e no momento haveria falta desse tipo de veículo no mercado.

O aumento da demanda desses automóveis no Brasil certamente irá ter uma economia significativa de energia nos próximos anos, o que tornará o uso da eletricidade no setor de transportes uma interessante alternativa aos combustíveis utilizados atualmente, tanto sob o ponto de vista estratégico quanto ambiental.

FATORES QUE DEVEM SER CONSIDERADOS PELA EMPRESA NA ELABORAÇÃO DE SEU PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

As estratégias envolvidas nesse caso são da seguinte forma: primeira linha deve referir-se aos Incentivos Fiscais. E nisso, o papel do Ministério da Fazenda é crucial, de um lado, definir a alíquota de IPI específica para veículos híbridos e seus componentes. O caso do Imposto de Importação é também relevante, assim como o PIS-COFINS.

A segunda refere-se aos incentivos ao desenvolvimento tecnológico, dentro da orientação de Creative Catching-Up, no caso das empresas estrangeiras. Ou seja, Importação de Tecnologia, com criatividade.

Isso permitirá tornar uma plataforma de desenvolvimento de produtos.

Nessa área, deve-se destacar o papel do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com seus dois principais órgãos: FINEP e CNPq. Os instrumentos, claro, deverão ser o SIBRATEC (Sistema Brasileiro de Tecnologia), com ênfase, agora, na Inovação aplicada ao carro híbrido e a seus componentes; e a Subvenção Econômica, com o mesmo objetivo.

O BNDES, como “principal provedor de crédito de longo prazo” e agente relevante do Mercado de capitais, tem papel essencial a desempenhar na ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DO CARRO HÍBRIDO.

Além disso, a abrangência do tema requer a adoção de políticas transversais, com o envolvimento de diversos agentes na construção deste projeto. Nesse sentido, cabe ao BNDES ser um dos principais articuladores de um projeto estruturante, que viabilize a produção de veículos híbridos.

Papéis essenciais devem também desempenhar a ELETROBRAS, a PETROBRAS (estrutura de recarga) e as Distribuidoras de Energia.

A empresa deve considerar os seguintes fatores na elaboração de seu planejamento estratégico: Análise do ambiente; Estabelecimento das diretrizes da organização; Formulação da estratégia; Implementação da estratégia e Controle estratégico.

A etapa de análise do ambiente é crítica para a correta elaboração das diretrizes e estratégias. É dividida em três etapas: análise do ambiente interno, análise do ambiente operacional e análise do ambiente externo. No ambiente interno analisa-se a empresa (ou projeto) em si, seus processos, funcionários, finanças, etc. Em ambiente operacional enfocam-se a relação da empresa com seus fornecedores, clientes, concorrentes e agências reguladoras. Por fim, os fatores de legislação, política, comportamento, tecnologias e outros são vistos na análise do ambiente externo.

Justificativa para o termo planejamento eficaz é a elaboração de uma sistemática, ou seja, é a construção cenários alternativos com objetivos e ações para que, após um determinado espaço de tempo, se alcance um resultado desejado.

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ANÁLISE DAS SITUAÇÕES PROPOSTAS COM A ECONOMIA, ADMNISTRAÇÃO E A GESTÃO AMBIENTAL

O maior obstáculo para a introdução dos veículos híbridos no mercado é o seu elevado custo. Segundo estudo do “National Research Council” as baterias são o elemento determinante no custo e autonomia desses veículos, sendo que existe grande esforço no desenvolvimento de baterias avançadas (incluindo as de Lítio), mas ainda não foram atingidos os objetivos essenciais de custo, vida útil e peso.

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