A RESENHA METODOLOGIA CIENTÍFICA.
Por: Barbara Edith Soares França • 6/2/2023 • Resenha • 911 Palavras (4 Páginas) • 197 Visualizações
Resenha do texto:
Metodologia Científica
Autora: Karina da Silva Nunes
3. ed. São Paulo: Pearson, 2007.
Sobre a autora
Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra oficinas sobre fontes de informação impressas e on-line, aplicação de normas da ABNT, APA, Vancouver etc., metodologia científica, normalização de documentos e ética na pesquisa. Trabalha como consultora junto a Editoras com normalização de documentos, revisões de publicações e criação de fichas catalográficas. Prestadora de serviços para instituições no auxílio a pesquisa, revisões sistemáticas e gerenciadores de referências. Trabalha com educação, metodologias ativas de aprendizagem e tecnologias digitais para educação a distância. Colabora em equipes de desenvolvimento de conteúdos para o ensino à distância e produz conteúdo para EAD e ensino híbrido na área de metodologia cientifica. Atua como revisora bibliográfica de materiais didáticos para EAD.
Desenvolvimento
Com uma linguagem direta e acessível, o texto vem trazer uma visão dos métodos de levantamentos e de estudos na pesquisa científica, esta, como ferramenta para a investigação de problemas e consequente construção do conhecimento. Para isto, é preciso que um referencial teórico, embasado em autores que já discutiram o problema – assunto a ser pesquisado.
Na composição do referencial teórico, temos três possibilidades: o primeiro deles é o referencial bibliográfico, no qual o pesquisador tem a oportunidade de dispor de várias visões de teorias já pesquisadas por diversos autores, fato esse que possibilita ao pesquisador, ampliar suas percepções e delimitar melhor o problema pesquisado. Quanto mais o pesquisador consegue acumular dados bibliográficos de um determinado problema, maior será o seu domínio no conhecimento e na construção de um novo modelo teórico, dessa vez sob a sua fundamentação. Em contraponto, é preciso muito cuidado na escolha de fontes de informações, o texto deixa claro que os livros ainda são as fontes mais confiáveis, principalmente os de caráter técnico científico.
Na segunda possibilidade, o pesquisador poderá fazer uso do levantamento documental, que nesse caso utiliza documentos diversificados que ainda não receberam tratamento analítico, como por exemplo: documentos oficiais, revistas, publicações, fotografias, etc.
Na terceira possibilidade, o pesquisador poderá fazer uso do levantamento de campo, que nesse caso, ele deverá estar in loco, atuando diretamente com os atores envolvidos com o problema pesquisado, mas não descartando a possibilidade da pesquisa bibliográfica ou documental, anterior ou posterior ao trabalho em questão. Em verdade, as autoras do texto afirmam que o levantamento de campo sempre deverá ser precedido de uma pesquisa bibliográfica. Após isso, e sendo identificadas as informações necessárias para definir as opiniões inerentes ao problema pesquisado, deve-se estabelecer as técnicas de registro dos dados e o modo de como os mesmos serão analisados.
E seguindo a lógica do texto, chegamos às técnicas de pesquisa, acima citadas, que são: Pesquisa-ação, pesquisa participante e pesquisa etnográfica. Embora possuam semelhanças em seus métodos, elas seguem linhas distintas.
Na pesquisa-ação a base de trabalho é a coleta de informações dentro de uma coletividade, onde todos participam das discussões de vivências e opiniões sobre o problema pesquisado. É preciso que o pesquisador tenha uma boa interação com a comunidade envolvida, e com o objeto de estudo, e o mesmo deve se conduzir nos seguintes passos: Diagnóstico (dos dilemas identificados) ação, avaliação e reflexão.
Na pesquisa participante o pesquisador já estará avançado nos passos da pesquisa-ação, sendo que agora tanto ele como a comunidade poderão trabalhar as possíveis soluções para o problema pesquisado.
Na pesquisa etnográfica o pesquisador trabalha com a identidade e a cultura de um povo ou de um grupo social específico. Exige um contato direto e prolongado com os atores sociais, que nesse caso é o objeto de estudo. Nessa interação, utiliza-se várias etapas para a coleta de dados: Exploração, decisão e descoberta.
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