A SOCIALIZAÇÃO DO ALUNO COM AUTISMO
Por: ADRIANA8271 • 6/12/2021 • Projeto de pesquisa • 6.729 Palavras (27 Páginas) • 84 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO MÁRIO PONTES JUCÁ - UMJ
CURSO DE PEDAGOGIA
ADRIANA DA SILVA FERREIRA ALMEIDA
MARIA EDNEDJA SANTOS DA SILVA
A SOCIALIZAÇÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE MARECHAL DEODORO
MACEIÓ- AL
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO MÁRIO PONTES JUCÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
ADRIANA DA SILVA FERREIRA ALMEIDA
MARIA EDNEDJA SANTOS DA SILVA
A SOCIALIZAÇÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE MARECHAL DEODORO
Artigo científico apresentado ao Centro Universitário Mário Pontes Jucá, como parte das exigências do Curso de Graduação de Pedagogia, para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.
Orientadora: Gláucia Marinho Vilela
MACEIÓ- AL
2020
A SOCIALIZAÇÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE MARECHAL DEODORO
Gláucia Marinho Vilela[1]
Adriana da Silva Ferreira Almeida[2]
Maria Ednedja Santos da Silva³
Resumo: O presente artigo é fruto de uma abordagem do estudo de caso dentro da pesquisa qualitativa feita em uma sala de aula da Educação Especial do município de Marechal Deodoro para mostrar que é possível acontecer a Socialização de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ambiente de aprendizagem e ressaltar a sua real importância no processo de educar no que diz respeito ao crescimento nas seguintes áreas: afetividade, comportamento em grupo e a interação social. A metodologia utilizada para a produção da pesquisa deu-se por meio de uma aproximação com a realidade de um aluno com TEA, partindo de um estudo de caso e observação. Mostraremos uma abordagem acerca dos conceitos dos temas pertinentes e que vão além do papel de ensinar ou transmitir conhecimentos, que se tornou um motivo de grande preocupação e um desafio quando recebemos três alunos autistas em nossa sala de aula. A chegada desses alunos se mostrou como uma luta que deveria ser conquistada por todos nós no processo de aprendizagem. Uma vez que a escola é um ambiente que instiga e trabalha a socialização, deve-se rever a prática docente que está sendo trabalhada com o público especial, levando em consideração o seu modo e ritmo de aprendizagem. Inclusão não é apenas o ato de depositar um aluno com necessidades especiais dentro de um espaço onde acontece as aulas, mas sim acolher e dar acessibilidade para que ele possa ter dignidade e alcançar a equidade. O estudo nos leva a crer que uma educação significativamente inclusiva e de qualidade pode acontecer quando os profissionais estão capacitados e atualizados sobre o aluno e a sua deficiência. O professor como ser mediador deve aderir à práticas exitosas e adaptadas que se adequem ao seu alunado e que estas venham ter por consequência um ensinoaprendizagem significativo dentro das limitações dos educandos.
Palavras- Chave: Inclusão. Socialização. Transtorno do Espectro Autista.
INTRODUÇÃO
Este artigo foi realizado no município de Marechal Deodoro - AL em uma sala de aula da Educação Especial do Núcleo de Atendimento Educacional Especializado (NAEE) que fica localizado nas dependências de uma escola pública da rede de ensino municipal. No contexto educacional atual, tem sido cada vez mais frequente a inclusão de crianças que necessitam de um acompanhamento especializado para poder desenvolver a sua aprendizagem, a boa convivência e as relações com outras pessoas, os seus colegas da turma e todos que fazem parte daquele ambiente escolar, desde o porteiro até as professoras da sala. Dessa forma, deve-se perceber e entender as especificidades expostas por eles para que possam ser trabalhadas de maneira simples e adaptada.
A interação e o convívio com outras pessoas são essenciais para o desenvolvimento desses alunos permitindo-lhes a inclusão, o ato de socializar e a entrada no âmbito escolar, pois a educação deve se estender a todos de maneira igualitária.
O presente trabalho está dividido em tópicos inerentes ao tema abordado que oferecem esclarecimentos voltados para a socialização e progresso do aluno com TEA. Cada tópico tem uma base teórica fundamentada em literaturas já existentes e condizem com a realidade vivida nas escolas de hoje, considerando o número crescente de pessoas com o referido transtorno do desenvolvimento.
Os nossos discentes que possuem esse transtorno neurobiológico têm irritabilidade a sons fortes por terem uma sensibilidade mais acentuada decorrente do barulho do ambiente, além dos movimentos repetitivos, comportamento retraído, dificuldade em se manter pelo tempo determinado em sala de aula, apresenta também choro e uma conduta desfavorável. Embora tenham essas dificuldades comportamentais, mas também têm o direito de ser matriculado e de ser inserido no ambiente educacional. Esses direitos são amparados pela Lei nº 12.764, sancionada em 27 de Dezembro de 2012 tendo o seu reconhecimento firmado no inciso I do artigo I da Constituição Federal. A Constituição relata que:
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