OS DESAFIOS DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DO ALUNO COM AUTISMO
Por: Thiagomonte • 21/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.810 Palavras (12 Páginas) • 724 Visualizações
OS DESAFIOS DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DO ALUNO COM AUTISMO
John Harllem Correa de Araújo
Taiane Célia dos Anjos Regis
Thiago Bezerra do Monte
Roberto Batista Gil
Tutora Externa: Amanda Nogueira Araújo
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso Licenciaturas (Lin0224) - Seminário Prática I
31/10/17
RESUMO
O presente deste paper apresenta compreensões aos desafios do professor na inclusão do aluno autista e sua finalidade de acordo com as aplicações nela contidas, refletir acerca da relação do professor tem com o aluno autista e a influência desta no processo de ensino aprendizagem. A citar algumas dificuldades que os alunos passam para conseguir se adequar ao ambiente escolar.
Palavras-chave: Autismo. Inclusão. Papel do professor.
ABSTRACT
The present paper presents an understanding of the teacher's challenges in the inclusion of the autistic student and its purpose according to the applications contained therein, reflect on the relation of the teacher has with the autistic student and the influence of this in the process of teaching learning. To mention some difficulties that the students pass to be able to adapt to the school environment.
Keywords: Autism. Inclusion. Role of the professed.
1 INTRODUÇÃO
A pesquisa visa mostrar a metodologia usada pelo professor e a abordagem pedagógica, uma vez que mesma sala de aula o professor tem que lidar com alunos de variado nível de conhecimento e classe social. A educação igualitária é um assunto recorrente no atual contexto educacional, principalmente quando se refere à inclusão de crianças com deficiência em escolas de ensino regular.
Segundo LOPEZ (2011, P.16):
Professores, orientadores, supervisores, direção escolar, demais funcionários, famílias e alunos precisam estar conscientes dessa singularidade de todos os estudantes e suas demandas específicas. Está tomada de consciência pode tornar a escola um espaço onde os processos de ensino aprendizagem estão disponíveis e ao alcance de todos e onde diferentes conhecimentos e culturas são mediados de formas diversas por todos os integrantes da comunidade escolar, tornando a escola um espaço compreensível e incluso.
A reflexão exposta no texto tem como objetivo mostrar a dificuldade que o professor frente à inclusão do aluno é visto como mediador no processo inclusivo, ele promove o contato inicial da criança com a sala de aula e principal condutor a incluí-lo nas atividades junto à turma.
A Educação da inclusiva precisa ser encarada num quadro mais amplo que meramente local, ainda mais tratando-se de crianças com autismo. No entanto, outras variáveis devem ser consideradas para uma reflexão analítica mais profunda da existência e papel da sociedade atualmente.
2 O QUE É AUTISMO?
O autismo ou Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio com diferentes níveis, pois para o diagnóstico não necessariamente os pacientes apresentam os mesmos sintomas. O diagnóstico deve ser realizado por um profissional, e não existem medicamentos específicos para o tratamento.
Os comportamentos que são considerados mais comuns como: a interação social, ou seja, no modo de se relacionar, a dificuldade de comunicação, e a questão comportamental, onde os autistas podem ter ações repetitivas e qualquer mudança na rotina incomoda.
Segundo PRAÇA (2011, P. 25):
[...] o autista permanece em seu universo interior é o fato de que, em geral, o autista sente dificuldade em se relacionar e em se comunicar com outras pessoas, uma vez que ele não usa a fala como meio de comunicação. Não se comunicando com outras pessoas acaba passando a impressão de que a pessoa autista vive sempre em um mundo próprio, criado por ela e que não se interage fora dele.
Outras características também são muito comuns nos autistas como: a solidão evidente, a fascinação ou desinteresse, ausência de sorriso, repetição de frases, preocupação e afeição, pouca sensibilidade sensorial, agressão.
2.1 DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: LEI Nº 12.764/2012
No Brasil existe muitas diretrizes gerais de inclusão ao autista, foi criada a Lei nº 12.764/2012 que estabelece uma política nacional de proteção aos direitos da pessoa com autismo, onde os autistas passar oficialmente a ser considerados como pessoas com deficiência.
Dentre os direitos, o autista passa a ser beneficiado com as políticas de inclusão, dentre as quais estão à educação, onde poderá estudar em escolas regulares de Ensino Fundamental e Médio, públicas e particulares, e ainda caso seja necessário, poderão ter um acompanhante especializado. No artigo 7.º, diz que "o gestor escolar ou a autoridade competente" que recusar a matrícula de aluno com autismo será punido com multa de até 20 salários mínimos e, em caso de reincidência, perderá o cargo. Isso se aplica mesmo às escolas particulares, que, como entidades privadas, deveriam ter o direito de determinar quem pode e quem não pode frequentar suas aulas. Com a agravante de que a criminalização de quem se recusa a matricular um aluno com autismo pressupõe que todas as escolas já deveriam estar preparadas para essa inclusão, e que a rejeição significa simplesmente "preconceito" contra a pessoa com deficiência. Exageros assim desfiguram uma lei cujo propósito é nobre.
A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, é importante que a criança com TEA também se inclua nesse processo no qual sua vida social e familiar seja melhorada para que a inclusão escolar se efetive, primeiramente, é preciso que a criança tenha acesso a escola regular, que é assegurada pela lei. No ano de 2012, houve a promulgação da lei 12.764, o primeiro documento oficial a falar sobre a criança com TEA. Nessa mesma lei é apresentada a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Entre os direitos das pessoas com TEA está o acesso à educação, que é direito da criança com
...