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Autismo: Como é e como agir com alunos autistas

Por:   •  10/1/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.363 Palavras (6 Páginas)  •  350 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

GRUPO: BÁRBARA GOMES, DÉBORA OLIVEIRA, EDUARDA PARENTE, EMILLY LIMA E LUAN ALMEIDA

[pic 1]

AUTISMO

Recife

2017

GRUPO: BÁRBARA GOMES, DÉBORA OLIVEIRA, EDUARDA PARENTE, EMILLY LIMA E LUAN ALMEIDA

AUTISMO

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Recife

2017

Sumário

Definição e causas_______________________________________________4

Sintomas_______________________________________________________6

Primeiras Abordagens_____________________________________________7

Políticas Públicas________________________________________________ 8

Meios de Educar_________________________________________________9

Conclusão_____________________________________________________10

Definição do Autismo

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social. O autismo infantil é uma síndrome geralmente diagnosticada entre os 2 e 3 anos de idade, que é caracterizada por problemas na comunicação, na socialização e no comportamento, que faz com a criança apresente algumas características específicas.

Em maio de 2013 foi lançada a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), que trouxe algumas mudanças importantes, entre elas novos diagnósticos e alterações de nomes de doenças e condições que já existiam.

Nesse manual, o autismo, assim como a Síndrome de Asperger, foi incorporado a um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova definição, a Síndrome de Asperger passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo. Dessa forma, os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, dessa forma o diagnóstico fica mais completo.

O Transtorno do Espectro Autista é definido pela presença de “Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia”, de acordo com o DSM-V, que é um Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.  

Causas

As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação.

De qualquer maneira, muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas.

Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas.

O número exato de crianças com autismo é desconhecido. Um relatório publicado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA sugere que o autismo e seus distúrbios relacionados são muito mais comuns do que se imagina. Não está claro se isso se deve a um aumento na taxa da doença ou à maior capacidade de diagnóstico do problema.

O autismo afeta quatro a cinco vezes mais meninos do que meninas. Renda familiar, educação e estilo de vida parecem não influenciar no risco de autismo.

Alguns médicos acreditam que a maior incidência de autismo se deve a novas definições do transtorno. O termo "autismo" agora inclui um espectro mais amplo de crianças. Por exemplo, hoje em dia, uma criança diagnosticada com autismo altamente funcional poderia ser simplesmente considerada tímida ou com dificuldade de aprendizado há 30 anos.

Sintomas

Os sinais do autismo são observados principalmente em pessoas que convivem com as crianças (como pais, familiares, professores). Esses sinais são destacados pois podem parecer diferentes do comportamento da maioria das crianças, apresentando isolamento, dificuldades de interação, etc.

Os primeiros sinais podem ser notados ainda nos primeiros meses de vida, quando o bebê não sorri, ou emite sons para chamar a atenção das pessoas, em se acomodar no colo até mesmo dos pais. Com o passar do tempo, quando a maioria das crianças olham quando reconhecem seu nome, a criança autista não o faz.

A partir de cerca de dois anos de idade, as crianças autistas não olham nos olhos das pessoas, mesmo que estejam próximas a ela. Podem também evitar carinho, como beijos e abraços. Sorriem em horas inadequadas ou em situações sem que exista nada engraçado acontecendo. Elas não se encaixam em grupos de crianças, preferindo brincar sozinhas, com os mesmos brinquedos e se divertindo frequentemente com as mesmas brincadeiras.

A criança autista sabe falar, porém prefere se manter quieta; e quando fala, apresenta um tom de voz monótono. Elas geralmente mantém a mesma expressão facial e não entendem as expressões nos rostos dos outros, mesmo quando estas parecem bravas quando eles fazem uma pergunta e continuam a repeti-la, até que recebam uma resposta satisfatória.

Elas parecem não se importar com o risco os que as situações perigosas podem trazer para suas vidas. Apresentam dificuldade para se adaptar a novas rotinas e situações, podendo ficar mais isoladas, estressadas ou agressivas. Não gostam de lugares lotados ou barulhentos.

A pessoas autista tem dificuldade de mostrar reciprocidade nos relacionamentos com outras pessoas. Mostram dificuldade em desenvolver linguagem, e quando isso não acontece, tem dificuldade em iniciar ou manter uma conversa.

Podem apresentar funcionamentos motores repetitivos, como balanças as mãos, retorcer os dedos e balançar o corpo. Podem apresentar fascínio exacerbado com situações e objetos.

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