A Teoria da Administração

ENP-144 - Teoria Geral da Administração - TGA

Trabalho: Teoria da Administração

1 - Administração Científica – Capítulo 3 Chiavenato (56 a 72)

A resenha e a apresentação do material, sobre o tema proposto, deverão conter:

1. Origem da teoria:
2. Principais pensadores (cientistas):
3. Principais contribuições: 

• Racionalização do Trabalho: Taylor enfatizava a necessidade de tratar a administração como uma ciência substituindo a improvisação e o empirismo por métodos científicos. Portanto, através do estudo de tempos e movimentos e do estudo da fadiga humana de Gilbreth, Taylor introduziu a ideia de racionalização do trabalho, enfatizando a análise detalhada das tarefas, a padronização de métodos, a eliminação de movimentos inúteis e a otimização do tempo necessário para executar as tarefas. Assim, ele identificava a maneira mais eficiente de executar o trabalho, resultando em maior eficiência na produção.
• Divisão do Trabalho e Especialização: Taylor defendia a divisão do trabalho em tarefas específicas e especializar os operários. A ideia era selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e treiná-los para que se tornem especialistas em suas funções. Isso permitiu que cada indivíduo se concentrasse em tarefas específicas, tornando-se mais eficientes em suas funções, produindo mais e melhor. Isso também contribuiu para a produção em massa.
• Desenho de Cargos e Tarefas: Taylor também enfatizava a prática de desenho de cargos e tarefas, distribuindo atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada. Ou seja, desenhar um cargo era especificar as tarefas, os métodos de executar as tarefas e as relações com os demais cargos existentes. Isso melhorou a clareza das funções e a produtividade no trabalho.
• Incentivos Salariais e Prêmios de Produção: Taylor acreditava que os trabalhadores eram motivados principalmente por incentivos financeiros e propôs sistemas de recompensas baseados no desempenho, como salários por peça e prêmios de produção, para motivar os operários a atingirem metas de produção e aumentando a produtividade, tendo em vista que as pessoas agiam em busca de benefícios econômicos
• Condições de Trabalho: Taylor reconheceu a importância das boas condições de trabalho, incluindo iluminação, ventilação e conforto, para melhorar o bem-estar e a eficiência dos trabalhadores e reduzir a fadiga.
• Padronização: A ênfase na padronização de métodos, máquinas, ferramentas e materiais aumentou a eficiência dos processos de produção, e reduziu a variabilidade e os desperdícios.
• Supervisão Funcional: Nela, cada supervisor era especializado em uma área específica, e tinha autoridade funcional sobre os subordinados nessa área, ajudando a melhorar a coordenação e o controle das operações.
• Princípio da Exceção: O administrador deve identificar ocorrências que se afastam dos padrões – as exceções - para que sejam corrigidas, economizando tempo e recursos ao focar naquilo que requer atenção.

1. Disfunções (críticas):

• Mecanicismo da Administração Científica: A Administração Científica se concentrou demasiadamente nas tarefas e na eficiência, muitas vezes negligenciando o elemento humano na organização. Ela retratou a organização como uma máquina e os trabalhadores como instrumentos passivos, desconsiderando outros fatores motivacionais.
• Superespecialização do operário: A abordagem de Taylor enfatizava a divisão e subdivisão das tarefas, o que levou à superespecialização dos trabalhadores. Isso poderia resultar na falta de satisfação no trabalho e na violação da dignidade humana.
• Visão microscópica do homem: Taylor tinha uma visão negativa do ser humano, considerando-os preguiçosos e ineficientes. Sua abordagem enfatizava a padronização obrigatória e a imposição de métodos, não levando em consideração fatores motivacionais mais complexos.
• Ausência de comprovação científica: A Administração Científica é criticada por não basear suas proposições em pesquisa científica sólida e por confiar em métodos empíricos e concretos.
• Abordagem incompleta da organização: A crítica aponta que a Administração Científica se concentra apenas nos aspectos formais da organização, negligenciando a organização informal e os aspectos humanos da organização, como compromisso pessoal e orientação profissional dos membros.
• Limitação do campo de aplicação: Taylorismo e a Administração Científica estavam focados principalmente em problemas de produção na fábrica, sem levar em consideração outras áreas da organização, como finanças e logística.
• Abordagem prescritiva e normativa: A Administração Científica é criticada por fornecer princípios normativos rígidos que não levam em conta a necessidade de adaptação a diferentes contextos e situações.
• Abordagem de sistema fechado: A abordagem da Administração Científica é descrita como considerando as organizações como sistemas fechados, sem levar em conta o ambiente externo e suas influências.
• Pioneirismo na administração: Embora a Administração Científica seja elogiada por ser pioneira na busca pela eficiência, essa crítica aponta que sua abordagem simplista da gestão, focada na engenharia e na racionalização, pode não ser adequada para os desafios complexos enfrentados pelas organizações modernas.

1. Considerações finais:

1. Referências Bibliográficas:        

• Mecanicismo da Administração Científica: A Administração Científica deu muita ênfase às tarefas e à eficiência, muitas vezes esquecendo o aspecto humano na organização. Ela via a organização como uma máquina e os trabalhadores como peças passivas, ignorando outros fatores que motivam as pessoas.

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