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A Teoria da Classificação Facetada de Ranganathan

Por:   •  5/5/2016  •  Resenha  •  433 Palavras (2 Páginas)  •  461 Visualizações

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Resenha: A Teoria da Classificação Facetada, de Ranganathan, tem sido utilizada recentemente como base para a organização de domínios de conhecimento nas mais diversas áreas, uma vez que fornece um conjunto de categorias de alto nível que possibilitam um princípio norteador para o recorte desses domínios. Ela teve seu foco voltado ás bibliotecas por concentrar seu trabalho em organização de documentos nas estantes e para a descrição de assuntos.

1. Introdução

A Teoria da Classificação Facetada foi desenvolvida por Ranganathan, na década de 1930, para a organização de material bibliográfico. A novidade introduzida por ele na criação de sua tabela a Colon Classification foi a ruptura com uma tradição de construção de tabelas de classificação. Até então, elas descreviam um assunto conforme dispostos nas disciplinas ou nos grandes tratados. As tabelas desenvolvidas deste modo dificultavam, ou até mesmo impediam a representação de temas novos, a ideia é fazer uma análise da categorização de conceitos através da Teoria da Classificação Facetada de Ranganathan, para fins de formação de assuntos visando à indexação de documentos, procurando apontar questões que levam a um entendimento ambíguo de suas categorias, com foco nas categorias de Personalidade e Matéria. Como resultado apresenta-se um quadro sistemático com questões a serem consideradas para essas categorias, evidenciando a importância do contexto e do compromisso ontológico assumido na elaboração de modelos do domínio.

Ferramentas essas que podem ser utilizadas para criação de softwares, algoritmos, servidores, permitindo ao gestor, a implementação de uma fonte de pesquisa que será utilizada para posterior alimento da visão gerencial da empresa. A qualidade da informação está ligada ao bom uso das definições a seguir: Acurácia/veracidade da informação, atualidade/temporalidade, disponibilidade, confidencialidade/ privacidade da informação, existência, abrangência/escopo da informação, integridade, ineditismo/raridade da informação, contextualização, precisão, confiabilidade, originalidade, pertinência/agregação de valor da informação, identidade da informação, audiência.

Do ponto de vista de estruturação, e pesquisa, esta classificação permite o estudo sobre o tratamento da informação, quando ela se torna importante ou descartável, quando a mesma deve ser usada, ou mesmo quando a mesma deve ser deixada de lado, por estar em desuso ou coisas do tipo, mas se olharmos para a quantidade de informações que são geradas dentro do ambiente da empresa, a prática dessa classificação entre funcionários, pode dificultar sua divulgação e consequente assimilação. Outra visão relacionada a isso vem de Davenport, por exemplo, ele acredita que a criação de mais softwares e algoritmos para controle e gestão da informação, pode gerar muitos custos para a empresa.

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