A Teoria de Bales
Por: camila_evan • 10/4/2017 • Ensaio • 2.021 Palavras (9 Páginas) • 5.309 Visualizações
UNIP – Universidade Paulista
CAMILA EVANGELISTA RA:B778270
CAROL EVANGELISTA RA:B778288
JEAN CÉSAR DE OLIVEIRA RA:B6981C5
MARCELLA TESSARI RA:B978643
VALÉRIA CRISTINA DA SILVA RA:B831898
ROBERT FREED BALES
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP
2016
INTRODUÇÃO
O presente esse foi realizado para a disciplina de Processos Grupais no curso de Psicologia tendo como principal intuito compreender a analise de processo de interação (API) método utilizado por Bales para auxiliar durante as observações da interação dos grupos.
A teoria de Bales enfatize-se mais no próprio grupo e não nos indivíduos, seguindo a partir de um esquema com séries de observações da interação de cada um dos elementos do grupo, utiliza como ponto de partida os chamados grupos de sociologia e sistemas sociais.
A principal contribuição de Bales é um esquema observacional é que principalmente caracterizado pelo processo de interação (Análise do Processo de Interação – API) que é utilizado para analisar o comportamento do grupo, essa análise irá envolver 4 problemas que os grupos enfrentam, sendo eles: A adaptação, o controle instrumental, a expressão e administração de sentimentos e o desenvolvimento e manutenção de integração.
Bales diferencia as ações que levam o grupo a solucionar seus problemas das ações que não favorecem exatamente nesse sentimento de não solucionar seus problemas como um grupo.
BIOGRAFIA
Robert Freed Bales foi professor de Relações Sociais nasceu em Ellington em Missouri (1916-2004), pouco tempo depois a sua família mudou para o nordeste do Oregon, onde estudou e obteve o grau de Mestre em Sociologia em 1940.
Concluiu seu doutorado em Havard em 1945, onde foi convidado a gerir o recém-criado Departamento de Relações Sociais, passou pela Universidade de Yale como investigador sobre os estudos do álcool.
Foi professor de Sociologia e de Relações Sociais entre 1960 e 1967, aposentando-se com a categoria de Professor Emérito em 1986.
Bales ministrou um curso de graduação em psicologia de grupo, onde dividia os alunos em dois grupos de auto-análise e explorava suas interações recolhendo resultados sobre os membros do grupo que se tornavam lideres, fazendo comparações sistemáticas de interações de um grupo com outros grupos, comparando os resultados.
Participou também na formação de um programa de pós-graduação no final dos anos 60, onde foi responsável pelo programa de doutoramento em Psicologia Social até sua aposentadoria em 1986.
Bales tinha alguns hobbies fora do mundo acadêmico onde foi um cantor talentoso enquanto jovem, e apaixonado pela arte deixou algumas pinturas, apesar de sofrer com reumatóide desde os doze anos.
Ele acreditava na visão como forma de gestão, mas sobre tudo na equidade e na necessidade de entender outros, com pontos de vista distintos, criando assim um modo democrático de Gestão.
SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A GESTÃO
Um de seus focos principais de seu trabalho foi a interação interpessoal em pequenos grupos, um tema-chave na psicologia social. O sistema de Bales envolve uma teoria sobre os pequenos grupos: é um grupo que, à medida que os membros e comunicam entre si, soluciona problemas básicos que se lhe confrontam, de tal modo que os membros são capazes de realizar tarefas e construir solidariedade. De certa forma, Bales acredita que a realização da chamada tarefa neutra e o desenvolvimento da solidariedade tendiam a opor-se. A solução total dos problemas dever ser um equilíbrio dinâmico, no qual o grupo oscila entre a ênfase na realização da tarefa de uma deformação da solidariedade, ou vice-versa de acordo com as circunstâncias.
O seu primeiro livro “Análise de Processos de Interação” publicado em 1950 relatava uma série de estudos pioneiros sobre interações terapêuticas em grupos para viciado em álcool.
Baseou-se nos conceitos da teoria desenvolvida por Kurt Lewin para orientação de seu trabalho, que relatava que o comportamento dos indivíduos em grupo pode ser entendido como um conjunto de produtos da influência dos outros, levando em linha de contas as características dos mesmos indivíduos, como forças, contextualizando fatores operacionais em um campo social.
Bales ao estudar muitos desses grupos tinham a esperança de descobrir padrões previsivelmente recorrentes, que poderiam ser utilizados na composição e funcionamento da formação de grupos para a solução de problemas ligados à gestão na perspectiva de liderança. Este trabalho lhe permitiu uma reflexão da concepção de psicologia social como o estudo científico da interação social, no qual o grupo e sua atividade, ao invés do individual são as principais unidades de análise. Focou muito de seu trabalho na personalidade individual das pessoas na interação social.
Bales como pioneiro no desenvolvimento de métodos de observação sistemática de grupos e a mediação da interação de processos, incluiu varias inovações tecnológicas para facilitar as observações e avaliações do comportamento grupal.
Sua técnica de observações foi nomeada de SYMLOG (acrônimo de Sistemática Multinível Observação de Grupos) o método utilizado como seus resultados foram surpreendentes, sendo imediatamente adotados por um grupo de consultoria para aplicação prática deste método de avaliação, avaliando aptidões para capacidade de gestão em equipes, potencial de liderança individual e assuntos relacionados.
Bales diz que o sucesso do grupo depende da forma como o grupo pode resolver as suas tarefas (função de tarefa) e como ele pode manter satisfeitos os seus membros (função sócio-emocional).
A análise do processo de interação (API) método utilizado por Bales para observação da interação dos grupos, de seus desempenhos, interacionando. A analise conceptual da interçao envolve a consideração de quatro problemas principais, com os quais o grupo se defronta:
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Cada contribuição verbal ou não-verbal dos elementos que participam do grupo é registrado em termos de uma ou mais categorias, bem como a quem se dirige o participante, se ao grupo ou a outro componente do grupo. Por exemplo:
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