A URBANIZAÇÃO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Por: claudiadanusa • 17/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.089 Palavras (9 Páginas) • 366 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
CLÁUDIA DANUSA ALVES RIBEIRO
URBANIZAÇÃO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
(Produção textual interdisciplinar)
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Montes Claros
2012
Cláudia Danusa Alves Ribeiro [pic 3]
URBANIZAÇÃO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
(Produção textual interdisciplinar)
Trabalho apresentado ao Curso Superior em Gestão Ambiental da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Saúde e meio ambiente; Planejamento urbano ambiental; Planejamento agroflorestal e meio ambiente; Estat;istica e meio ambiente.
Professores: Willian; Kênia; Thiago e Luciana.
Montes Claros
2012
- INTRODUÇÃO
Diante do grande processo de degradação do meio ambiente causado pelo crescimento das cidades, sem obedecer a um planejamento urbano, visando uma sociedade extremamente capitalista, o espaço ocupado pelo homem esta sofrendo modificações devido ao aumento na geração de resíduos que geralmente são dispostos de forma inadequada. Além disso, grande quantidade de CO2, CFC, chumbo, dióxido de carbono, metano, lançados na atmosfera, aliados aos desmatamentos sem controle, aceleram o processo natural do aquecimento global.
Desta forma, torna-se importante e imprescindível um trabalho de sensibilização da população para os perigos do descaso para com o meio ambiente e para se conscientizarem de que, de forma alienada, estão colaborando para o aumento das consequências causados pelo crescimento desordenado que tem como principal objetivo o acúmulo de capital e bens. A educação ambiental aparece assim como uma ferramenta eficiente para capacitar, sensibilizar e conscientizar as pessoas de que não podemos só consumir, mas que é necessário manter um meio ambiente equilibrado onde todos possam viver com qualidade.
Neste contexto, o principal objetivo do estudo foi
- URBANIZAÇÃO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Segundo Rolinik (1998) cidade é o local da participação dos cidadãos na vida pública, local de trocas, práticas políticas e colaboração entre os homens, local da divisão do trabalho potencializando a capacidade produtiva de cada indivíduo para o mesmo sobreviver.
A cidade é uma forma de apropriação do espaço urbano (CARLOS, 1992) onde o negro, o branco, o amarelo, o rico e o pobre se encontram juntos, onde os mesmos têm acesso aos bens públicos como educação, saúde, lazer e segurança. O capitalismo separa a sociedade em classes, comunidades são separadas pelo poder aquisitivo, modo de vida, formas de fazer e nível cultural.
“O relacionamento do indivíduo com a cidade repousa na hierarquia social: o lugar onde localiza a residência de um lado descrimina e adjetiva o habitante e de outro delimita seus contatos e relações com os outros” (CARLOS 1992, p. 25).
De acordo com Corrêa (2003), as cidades cresceram e se desenvolveram baseado no grande processo industrial, nos promotores imobiliários, nos proprietários fundiários, nos estados e em grupos sociais excluídos. Espaço urbano que se apodera da natureza, de maneira catastrófica, provocando, a divisão social e espacial do trabalho, contraste e desigualdade de renda, e com isso, trazendo mudanças radicais na vida do homem, determinando, pontos e locais onde se concentraram o capital, ponto de atração da atividade capitalista (CARLOS 1988).
Com o crescimento das cidades houve grandes transformações no campo, cidades absorveram áreas rurais, criando subespaços rurais no espaço urbano, espaços que se organizaram baseado em relações sociais específicas, com diferentes formas de produzir e, conforme Rocha; Pizzolatto (2005, p. 49), “mesmo residindo na cidade, muitos habitantes provenientes das áreas rurais reproduzem os contornos da vida do campo no espaço urbano, não apenas pela vivência, como por serem representantes de uma economia rural no interior da economia citadina. Assim, muitas vezes o crescimento econômico é tão rápido que a cidade não consegue andar na mesma velocidade do desenvolvimento gerado por ele, crescimento que fomenta e direciona forças que desenvolvem e mudam a sociedade apoderando e ocupando novos espaços desprezando o meio ambiente e os homens.
De acordo com Branco (2004) todos os danos causados ao meio ambiente são em conseqüência do excesso de população humana em áreas restrita. Com isso há uma grande demanda por alimentos, moradia, energia e transporte, causando grande impacto ambiental. Impacto ambiental é um trauma ecológico que se segue ao choque causado por uma ação ou obra humana em desarmonia com as características e o equilíbrio do meio.
O homem depende das florestas e outras formações vegetais que dependem de animais e microrganismos como insetos, pássaros, roedores e morcegos disseminadores de sementes, que por sua vez dependem de aranhas serpentes e animais carnívoros para manter suas populações estáveis. O homem depende da existência de um meio rico complexo e equilibrado para sua existência. Para Branco (2004):
Ao contrario do que geralmente se pensa, esses impactos não causam a destruição de apenas uma ou poucas espécies diretamente atingidas. Na maior parte das vezes, a morte de algumas espécies, ou mesmo de uma única espécie, provoca uma reação em cadeia que leva a desorganização e extinção de todo um sistema (BRANCO, 2004, p. 32).
A Constituição Federal (1988), sensível aos riscos e impactos ambientais que a expansão urbana provocaria determinou que a política de desenvolvimento urbano deveria ser colocada em prática pelo poder público municipal com os seguintes instrumentos: Lei Orgânica Municipal; Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano; Plano Plurianual; diretrizes Orçamentárias; Orçamento Anual. Definiu assim a necessidade da intervenção do estado norteando e diferenciando a ação de indivíduos ou grupos, atores dessa transformação urbana, para que essas ações trouxessem a infraestrutura necessária, visando resolver os problemas da sociedade em determinado tempo e espaço.
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