A Vida Executiva

A vida executiva é tão desafiadora quanto qualquer outra profissão. Mas um desafio é maior que outros: é preciso tomar cuidado para que os problemas da empresa não excedam as paredes do escritório. Para falar mais sobre esse assunto, Jöel Thrinidad escreveu o livro “Mente aberta & Coração Tranquilo”, no qual descreve como o executivo pode, em um mundo tão estressante, ter qualidade de vida. Na obra, ele desenvolve a teoria sobre como lidar com a competitividade e ética, carreira e família, sucesso e solidão. Quanto à ética, o que é preciso fazer para não se desmotivar?

A ética em ambientes competitivos vai além do interesse em obter resultados de forma limpa e honesta, mas também o interesse em fazer um bom trabalho que vá de acordo com a eficiência e competência de cada um. Não deveria haver distinção da ética relacionada a valores pessoais e profissionais, o que existe são maus profissionais que se submetem a todo o tipo de ação negativa a fim de conquistarem para si reconhecimento e vantagens, ainda que firam o comportamento ético.

Para que um bom profissional não caia na rede de intrigas por trás de todo ambiente competitivo é necessário que se mantenha alinhado aos seus objetivos e o que terá que fazer para alcançar os resultados esperados, avaliando o teor de suas decisões, baseadas naquilo que precisa ser feito, aliado ao processo decisório que é aquele que indicará como deve ser feito.

No entanto, vale ressaltar que a ética profissional está intimamente ligada ao perfil de cada organização na forma de como respeita as diferenças individuais, o reconhecimento de metas, a responsabilidade social, a segurança de todos, o clima organizacional e em todos os processos internos que servem para balancear as relações entre patrão, liderança e empregados.

Como adequar e cumprir seus objetivos sem deixar de viver os laços afetivos? É preciso saber equilibrar a obrigação e o dever. A obrigação está relacionada ao trabalho, ao esforço e o interesse de cada um em fazer o seu papel, conversando com as pessoas relacionadas às suas atividades, proporcionar um clima organizacional favorável, um contínuo feedback com a liderança para compreender de forma clara quais são os seus objetivos e o que a empresa espera de você. Já o dever é saber harmonizar as outras vidas que dependem da sua atenção e consequentemente do seu equilíbrio emocional como a família, os amigos, as relações afetivas e suas crenças espirituais. Tudo isso faz parte de um profissional saudável, motivado e feliz.

E esse equilíbrio acontece de acordo com o cumprimento de cada atividade dentro do seu espaço, evitando que o tempo relacionado a uma atividade ultrapasse o horário permitido e isso acabe interferindo nos relacionamentos que sucedem o trabalho.