A ação Pedagógica Do Professor Em Sala De Aula

Escola de Limoeiro é destaque na Imprensa pernambucana

A experiência de gestão da Escola Estadual Professora Jandira de Andrade Lima, conhecida como Centro de Educação Rural (Ceru), foi destaque da edição de segunda-feira do jornal recifense Diário de Pernambuco, que está publicando uma série de reportagens intitulada "Educação para todos`, com diagnóstico aprofundado do tema e iniciativas bem-sucedidas. A repórter Juliana Collares visitou a escola motivada pelos prêmios conquistados pela instituição nos últimos anos, a exemplo do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, concedido pela Unesco em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e o Prêmio de Melhor Gestão Escolar em Pernambuco. Vale lembrar que Limoeiro, município de 56 mil habitantes situado a 84 quilômetros do Recife, conquistou o prêmio Selo UNICEF em 2006.

A repórter enfatizou o fato da gestão do Ceru envolver toda a comunidade e priorizar estratégias que assegurem o aprendizado e a educação inclusiva. O trabalho coletivo e a participação de pais, professores e dos próprios estudantes nas decisões da escola foram aspectos repetidos pela educadora Maria José de Araújo Silva como fundamentais para explicar os resultados obtidos. Mesmo assim, a professora revelou ter os pés no chão. A taxa de aprovação de 87%, considerada excelente pela Secretaria Estadual de Educação, por exemplo, foi definida como insuficente por Maria José: "É bom, mas a gente ainda não gostou. Neste ano, a meta é passar dos 90%"

"Cada pessoa que chega na escola se sente co-responsável por ela. A instituição se firmou como um patrimônio de todos", afirmou Maria José. Segundo a reportagem , "os instrumentos para isso (a participação da comunidade) são muitos. Desde o grêmio estudantil até as representações de classe que discutem com professores e demais alunos cada projeto".

A reportagem garantiu espaço e voz para os adolescentes que estudam no Ceru. Ao informar que a escola "mantêm intercâmbios com o Reino Unido, Portugal e Alemanha", e que os alunos as crianças trocam cartas e vivências, desde o ano 2000 com alunos de uma escola pública alemã, a repórter citou os casos das alunas do ensino médio Fellycia Pedroso e Viviane Correia. Entrevistada Fellycia, disse que "aprendeu com as diferenças. Tenho muita vontade de um dia voltar à Alemanha. O país me fascinou", disse a menina, filha de um marceneiro.