A exploração de petróleo na Amazônia
Tese: A exploração de petróleo na Amazônia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 080303 • 18/11/2013 • Tese • 7.048 Palavras (29 Páginas) • 262 Visualizações
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA AMAZÔNIA
MANAUS-AM
2012
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA AMAZÔNIA
Trabalho de ATPS de Economia do Curso de CiênciasContábeis a Banca Examinadora da Universidade Anahnguera Educacional com requisito de obtenção de nota sob a orientação do Professora Maria Renata M. G. Dalpiaz
MANAUS-AM
2012
RESUMO
As primeiras descobertas de petróleo na Amazônia ocorreram em 1954, quando a Petrobras encontrou quantidades não comerciais nas cidades de Nova Olinda, Autas Mirim e Maués, no estado do Amazonas.
De Manaus e Belém os produtos vão abastecer os estados do Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá e Mato Grosso. Em Manaus, a refinaria atende a 15% das necessidades da região.
O preço elevado da principal fonte de energia do mundo industrial provocou severa recessão econômica, reduzindo seu consumo, Seu custo técnico de produção varia muito, em função das características geo-econômicas e geológicas da região produtora.
Pelo ângulo da demanda, o petróleo é um insumo que se caracteriza por forte inelasticidade do preço no curto prazo.
Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a divisão da renda obtida com a exploração do petróleo é ‘desigual’ e ‘concentrada’. Pela legislação atual 40% dos recursos obtidos são da União e 60% vão para estados e municípios que exploram o produto.
Planejar, coordenar, promover a execução e controlar a ação federal na Amazônia Legal, tendo em vista o desenvolvimento regional.
Formular, catalisar, mobilizar, induzir, viabilizar iniciativas e recursos voltados para o desenvolvimento da Amazônia.
EXPLORAÇAO DE PETROLEO NA AMAZONIA
As primeiras descobertas de petróleo na Amazônia ocorreram em 1954, quando a Petrobras encontrou quantidades não comerciais nas cidades de Nova Olinda, Autás Mirim e Maués, no estado do Amazonas. Nos primórdios da Petrobras, as pesquisas foram direcionadas para a bacia do Amazonas, em detrimento da bacia do Solimões. Só em 1976 foi feito o primeiro levantamento de sísmica de reflexão na bacia do Solimões. A partir de 1978, ano da descoberta da província gaseífera do Juruá, a pesquisa de petróleo na bacia do Solimões foi intensificada.
Em outubro de 1986, o sonho de prospecção petrolífera na Amazônia tornou-se realidade com a descoberta da província do Urucu, a 600 km de Manaus. Dois anos depois, o óleo já estava sendo escoado por balsas, através do rio Solimões, até a Refinaria Isaac Sabbá (UN-Reman), na capital do estado. Em 1998 teve início a operação do poliduto, com 285 Km de extensão, entre Urucu e Coari, cidade mais próxima da base petrolífera.
DEMANDA E OFERTA
As perfurações mais modernas são feitas por sondas rotativas, com brocas de aço de alta dureza e diferentes tipos e diâmetro, dependentes do diâmetro do poço e da natureza da rocha que devem penetrar. Nesse processo, tem grande importância a injeção de um fluido especial, composto de argila mont - morilonítica e sulfato de bário. Injetada por bomba no interior da haste rotativa de perfuração, ao retornar à superfície ela vem misturada a detritos constituídos de fragmentos das rochas atravessadas pela broca e que permitem sua análise. Além disso, esse fluído serve para lubrificar e resfriar a broca, remover os detritos formados durante a perfuração e impedir o escapamento intempestivo de gases ou óleo sob alta pressão, que pode provocar incêndios.
De Manaus e Belém os produtos vão abastecer os estados do Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá e Mato Grosso. Em Manaus, a refinaria atende a 15% das necessidades da região. O restante vem das refinarias de Cubatão, Rio de Janeiro e Salvador, pelos navios da Fronape ou por meio de importações. O Terminal de Manaus distribui os produtos para as bases de Caracaraí, em Roraima, Cruzeiro do Sul, no Acre, Oriximiná e Itaituba, no Pará, além da Base de Armazenamento de Santarém.
O Terminal de Manaus é fundamental para a Amazônia Ocidental. Ele faz todo o suprimento para outras bases, por meio de balsas-tanque. Um terminal flutuante interliga os tanques do rio Negro, onde esse terminal flutuante carrega as balsas que vão até Caracaraí, para atender a Roraima, a Cruzeiro do Sul, ao Acre junto à fronteira com o Peru, a Oriximiná, Itaituba e Santarém, no Pará.
A base de Oriximiná é suprida de produtos claros e atende à Mineração Rio do Norte, da Vale do Rio Doce. Ela não fica propriamente na cidade de Oriximiná, e sim, em Porto Trombetas, portanto dentro da mina. Atende aos municípios próximos, e todo o suprimento é fluvial, realizado por pequenas balsas. Com esse esquema de distribuição, o Terminal de Manaus atende a maior área da Amazônia.
O Terminal de Belém recebe os produtos das refinarias de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, tendo 16 tanques para armazenamento de produtos e um armazém de lubrificantes. O terminal também distribui derivados para as bases de Belomonte e Macapá.
O Terminal de Porto Velho é suprido pelo Terminal de Manaus. Todos os produtos chegam por balsas-tanque e são descarregados ali. Porto Velho, por sua vez, abastece as bases de Rio Branco e Vilhena, no outro extremo do estado, fazendo divisa com o Mato Grosso.
CUSTO DE PRODUÇAO
O preço elevado da principal fonte de energia do mundo industrial provocou severa recessão econômica, reduzindo seu consumo. Além disso, induziu a exploração de novas bacias sedimentares em busca de novas fontes de suprimento desse combustível fóssil assim como a busca de tecnologias mais eficientes para o uso da energia e a substituição do petróleo por fontes alternativas. Esses movimentos combinados provocaram drástica reversão de expectativas. A trajetória de elevação no preço do petróleo sofreu radical inflexão: em meados da década de 80, o preço estava muito próximo, em termos reais, do patamar praticado antes da crise dos anos 70.
Depois de cerca de pouco mais de uma década
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