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A origem do café

Relatório de pesquisa: A origem do café. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2013  •  Relatório de pesquisa  •  3.876 Palavras (16 Páginas)  •  358 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Durante os últimos 5 anos as bebidas não-alcoólicas nitidamente ganharam espaço, subindo de 51,6% para 53,2% de participação com todas bebidas vendidas no país. Isto equivale a um incremento de 9 bilhões de litros e uma elevação do consumo “per capita” de 168,4 litros em 2005 para 206,7 litros ao ano, em 2010. Bebidas quentes mantiveram-se estáveis, com café representando mais que 90,0% desta categoria. Bebidas Lácteas tiveram uma redução na participação devido a concorrência das outras bebidas , sucos e bebidas a base de soja.

HISTÓRICO

A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa (local de origem da planta), e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho", devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.

Os árabes o divulgaram a partir do século XV como um grande estimulante. Assim suas sementes se espalharam por todo o mundo islâmico. Com o comércio com os árabes, o café chega a Constantinopla e logo em seguida a Europa, assim, resumidamente, o café ganhou o gosto de milhares de pessoas do Oriente a Europa. O consumo do café popularizou-se muito na Europa durante o século XVII, onde toda a produção vinha da Arábia em pequenas escalas. Sendo então a cultura do café muito lucrativa, ela se estendeu por todos os cantos do globo, onde pudesse aclimatar-se, mas a procura do café era muito maior do que a produção, gerando falta do produto no mercado.

Na América do Sul a planta chegou pelas mãos dos franceses quando tentavam colonizar o Novo Mundo. Na tentativa de fincar raízes neste continente é que foram trazidas as primeiras mudas de café. O café chegou ao norte do Brasil, mais precisamente em Belém, em 1727, trazido da Guiana Francesa pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta, após uma estadia nas Guianas Francesas, onde o café era cultivado em exclusividade, e trouxe para o Brasil umas mudas de café. A cultura do café adaptou-se com êxito aos ricos solos brasileiros e, em pouco tempo, revelou-se uma fonte de riqueza para o país. Do Pará passou para o estado do Rio de Janeiro, em 1781 e depois para o Vale do Paraíba e São Paulo. Nos últimos vinte anos do século XIX, o Brasil passou a ser o maior produtor mundial de café. O êxito da cultura do café teve origem em vários fatores, entre os quais o solo e o clima favoráveis do Brasil, mas igualmente à existência de uma infra-estrutura econômica estável na escravatura. A rápida adesão da Europa a esta bebida, que já era conhecida desde o século XVI, mas só agora popularizada, contribuiu para a prosperidade do Brasil durante o Segundo Império e a Primeira República.

MATÉRIA PRIMA

A matéria prima do café é a semente do cafeeiro. A semente é uma pequena esfera verde, que quando atinge o estado maduro para a colheita tem um vermelho intenso. Cada fruto costuma possuir duas pequenas sementes semi-esféricas com seus lados planos virados para si. O café é constituído majoritariamente de endosperma que contém altas quantidades da substância cafeína ( 0.8 - 2.5% ), nomeada a partir da semente. A semente possuiu grande importância comercial, como é usada para produzir o café (bebida) e é um produto de exportação significativo para muitos países.

DEFINIÇÃO

Sempre presente no nosso dia a dia, o café tem muita história e já foi marco de mudanças sociais, econômicas e políticas no Brasil e no mundo. Considerado sagrado para alguns e usado em celebrações, é, sem dúvidas, uma das bebidas mais populares do mundo.

Sempre quando se fala a origem do café, que dá o sabor e o aroma, ouvimos falar em grãos do tipo Arábica e Robusta. A maior parte dos países produtores se encontra em zonas tropicais, com o clima quente e úmido. Os países que produzem o tipo Arábica ficam nas zonas de altitude e a Robusta, nas regiões mais baixas. O Brasil está entre os países que mais produzem o grão.

O Arábica é o grão do tipo mais nobre, com diversos subtipos. Foi classificado apenas em 1753 e é originário da Etiópia. A planta é muito delicada e necessita de dedicação no cultivo. Antes de torrado, o grão tem um tom esverdeado e forma oval. O melhor lugar para seu cultivo é entre 600 e 2000 metros e, quanto maior a altitude, maior a chance da qualidade dos grãos ser melhor. Seus maiores cultivadores são os países da América do Sul e Central, como também alguns países da África e da Ásia. No Brasil, onde esse tipo de grão de café é cultivado a uma altitude de 1200 metros, a qualidade é melhor. Embora exista o risco de geada, a diferença de temperatura entre o dia e a noite proporciona um melhor café. O Arábica tem taxa de cafeína de 1,4% e as melhores torrefações de café usam somente combinações dos seus grãos.

O Robusta Africana é também conhecido como Conilon. Originário da África, tem características mais rudes e é um grão muito resistente. Cultivado em terrenos baixos, seus grãos são menos perfumados e têm sabor típico e único, sem possuir as variantes do Arábica. Seu teor de cafeína é maior, entre 2 e 4,5%.

Um blend de cafés (mistura de grãos) é criado a partir da mistura de sementes para uma criação harmônica de sabores. A maior parte dos cafés usa os dois tipos, Arábico e Robusta, nessa mistura. Porém, quem procura um café mais sofisticado, muitas vezes faz um blend apenas com grãos Arábica.

PRODUÇÃO

A produção de café no Brasil é responsável por cerca de um terço da produção mundial de café, o que faz o país ser de longe o maior produtor - uma posição mantida nos últimos 150 anos. Em 2012 foram produzidas 50 milhões de sacas, totalizando 3 milhões de toneladas. Em 2009 foram produzidas 2440 milhões de toneladas, de acordo com dados consolidados da FAO. Em 2007 cerca de 70% da produção foi de café Arábica, no entanto, apenas 4,26% do café exportado em 2009 foi do tipo Robusta. Apesar de o Brasil ser o maior produtor mundial, o mercado global não é dominado por empresas brasileiras. O mercado doméstico de café é dominado por duas empresas americanas, Sara Lee e Kraft Foods. No entanto, a grande maioria da produção, cerca de 95%, está concentrada nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Rondônia e Bahia.

COMERCIALIZAÇÃO

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