A vida Escolar na Educação Infantil e Ensino Fundamental
Por: veralucia66nunes • 12/12/2015 • Dissertação • 804 Palavras (4 Páginas) • 591 Visualizações
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PRESIDENTE
KENNEDY- IFESP CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA- LICENCIATURA
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DO TRABALHO CIENTÍFICO
PROFESSORA FORMADORA: LORENA GARDELHA
TURMA: 6º PERÍODO – 1º SEMESTRE – NOTURNO
A vida Escolar na Educação Infantil e Ensino Fundamental
Discente:
Vera Lúcia dos Santos Nunes
Natal, RN
2015
Meu nome é Vera Lúcia dos Santos Nunes , nasci no dia 16/12/ 1966, na cidade de Natal-RN. Em Outrora morava no Bairro Alecrim, na Rua: Manuel Garcia Nº 4, Natal, RN.
Meus pais eram alfabetizados tinham um comércio, eles seguiam uma vida simples, a sua família eram compostas por dez filhos, quatro mulheres e seis homens. Iniciei os meus estudos aos sete anos de idade, na Escola Estadual Gerônimo Gueiros no ano de 1970 á 1972. A minha primeira cartilha no ano inicial foi a do ABC. Primeiro aprendi as letras, após veio os textos. Nesse tempo éramos obrigados a comprar o fardamento e o material escolar. Sem o fardamento não podíamos entrar na escola. Os professores davam aulas com vestes bem comportados, e as professoras de conjunto social. Não se entrava na escola sem o uso completo do uniforme escolar, era assim; (meninos: calça azul marinho, sapato e meia preta, camisa de gola branca, meninas: mesma indumentária caso estivesse frio ou no lugar da calça, uma saia bem comportada).
Na Escola existia o dia de cantar o Hino Nacional, tínhamos que hastear a Bandeira do Brasil com muito respeito. Portanto, durante a Ditadura Militar, antes de 1985, todos os alunos eram obrigados a cantar o Hino Nacional pelo menos uma vez por dia. Na semana da Pátria, cantava-se o Hino da Independência e também havia a solenidade do Hino à Bandeira, tudo isso, com a presença de pelo menos cinco ou seis oficiais das forças armadas, nas escolas e, claro, não se atrevesse a não saber cantar algum desses hinos. Todo o dia se formava fila antes de entrarmos para sala, todos arrumados do menor para o maior, e isso fazia sempre eu ser a primeira da fila.
Antigamente a avaliação escolar já existia. Ela era feita somente para verificar se tínhamos memorizado os conteúdos ministrados em sala de aula e constantes na grade escolar. Assim sendo, aparentemente nada aprendíamos, somente decorávamos o conteúdo e na hora da avaliação reproduzíamos como máquinas. O ensino na qual fui submetida era centrado no professor que possuía como objetivo transmitir os conhecimentos e a cultura para que por sua vez tivéssemos que memorizar as informações tal qual foram ensinadas demonstrando no momento da prova, exame ou exercício.
Quem fosse reprovado na primeira prova ficava em recuperação. Porém que não atingisse a nota especifica na prova de recuperação repetia a mesma serie.
No ano de 1974, estudei na Escola Dr. Manoel Dantas na 4ª série, situada no Bairro: Tirol. Foi nessa escola que conheci uma colega chamada Nadja, e juntas pela primeira vez inventamos de garzear aula. Fiquei muito triste porque sabia que além de me prejudicar, também tinha faltado com os meus pais. Mas fui usando a consciência e percebi o quanto é ruim fazer coisas absurdas! O ensino era muito bom, apesar do tradicionalismo. Existia a Educação Física. Antes fazíamos composição que hoje é a redação. Éramos obrigados a desfilar no dia sete do mês de Setembro. Fui Aprovada no ano de 1974 á 1977. E continuei os estudos na Escola Sebastião Fernandes de Oliveira. Cursei da 5ª ao 8ª serie.
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