O ESTÁGIO EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL ANA LUIZA
Por: anaolijnik • 7/9/2022 • Trabalho acadêmico • 4.333 Palavras (18 Páginas) • 189 Visualizações
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SUMÁRIO
Sumário
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 4
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 5
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 6
4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 7
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 8
6 PLANOS DE AULA 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é indispensável para a formação do professor, não somente por ser uma exigência tipificada em lei – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB-LEI Nº 9394/96) – mas por constitui parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, consolidando a teoria adquirida nos bancos acadêmicos com a prática vivenciadas em situações reais da sala de aula.
No que concerne ao ensino da Língua Portuguesa, um relatório eficaz deve constar: as aplicações das noções teóricas; experiências de observação; entrevista com outros professores; análise das aulas ministradas e demais ações necessárias para tornar que se tenha uma visão holística da escola, haja vista a função de formação formal e cidadã que lhe pertence legalmente.
Em síntese, o objetivo geral do estágio supervisionado consiste em preparar o acadêmico para realizar atividades escolares, superando os desafios e dificuldades apresentadas no cotidiano dos profissionais em educação, bem como desenvolver suas habilidades para pôr em pratica o que lhe foi ensinado pela sua instituição de ensino superior.
Dentro desta experiência, o discente relator também se encontra com as circunstancias que o permitirá definir se o campo de atuação em que ele está inserido é realmente o que é aspirado para o crescimento de sua vida profissional e pessoal.
Dessa forma, o presente relatório de Estágio Curricular Obrigatório I em Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II, tem por escopo apresentar considerações alcançadas por meio de experiências, pesquisas, apresentação de propostas, discussões, etc. Este relatório foi realizado no Colégio Estadual Anita Canet, na turma do 9º ano do Ensino Fundamental. Os dados foram colhidos por meio de pesquisa de campo, observando e acompanhando o desenvolver do trabalho da Supervisora, Sônia Cristina Olijnik, e, após entregar a carta de apresentação na instituição às respectivas autoridades competentes, foi possível observar as seguintes atividades: características do habitat de atuação do docente, características do espaço educativo, análise da realidade escolar e a proposta de atuação pedagógica diante do planejamento das diretrizes municipais e nacionais.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O texto “Gramática e Ensino” do autor Carlos Alberto Faraco, apresenta uma breve revisão histórica do ensino de gramática desde a Antiguidade Clássica.
Sabemos que discutir o ensino da língua portuguesa na atual conjuntura econômica, política, ética e social vivenciada no Brasil traz à tona problemas e tensões.
Sendo assim, a proposta da Base Nacional Comum Curricular está inserida em um contexto em que seobjetiva muito mais lançar propostasinovadoras nos documentos oficiais e alavancar índices e resultados deavaliaçõesdelarga escala do que efetivamente garantir que escolas, professores ealunos sintam na prática os reflexos positivos de tais propostas.
No artigo supracitado, após fazer a revisão histórica do ensino da gramática, o autor recupera as características do ensinode gramática na tradição escolar luso-brasileira e resenhaalgumas das principais propostas alternativas aomodelo tradicional formuladas, nas últimas décadas, por linguistas brasileiros que têm se envolvido com o ensino de língua portuguesa. Seguindo, portanto, uma metodologiahistoriográfica e, na parte final, destaca a questões que precisam ser melhor detalhadas nas propostas alternativas.
Há tempos se fala de uma concepçãodiferente do ensino de gramática, mas pouca coisa mudou.O professor sabe que decorar regras e ler a gramática (que deve ser usada só para consulta) nãofuncionam. Isso porque somente oestudo teórico não leva ninguém a falar, ler eescrever melhor. Como muitos educadores aindanão descobriramoutra formade abordar otema, simplesmente odeixam de lado. O resultado é que o conteúdo praticamente desapareceu da sala de aula. Existe uma enorme dificuldade em inovar a didática nesse campo.
Nesse sentido, o texto aponta que todas as dimensões possíveis do ensino de natureza gramatical que se vem discutindo (algumas já há décadas), se acrescenta um outro elemento complicador. O ensino tradicional da gramática, além de centrado na exposição da nomenclatura estipulada pela NGB e de seus conceitos, seguida de atividades de mero reconhecimento, tem também um viés normativo. Entende-se também que ensinar gramática é ensinar a chamada norma-padrão. Ou, para retomar a concepção vigente desde a Antiguidade, ensinar gramática é também entendido como ensinar a “arte de falar e escrever corretamente”.
Diante disso, O senso comum corrente na sociedade e, em consequência, na escola estabelece, como vimos antes, a equivalência entre ensinar português e ensinar gramática; e entende ensinar gramática em dois sentidos: ensinar nomenclatura e ensinar a língua “correta”.
Em contrapartida, os linguistas-pedagogos não negam a importância de a escola garantir o domínio da(s) variedade(s) prestigiada(s) da língua (cf., porém, a interessante discussão sobre esse tema em Bagno, 2017). Ao contrário, entendem que há aí um ganho sociocultural importante do qual não se pode abrir mão. E acreditam que se trata de um objetivo que se alcança por um processo.
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