ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Por: GLADSTONPLIMA • 19/4/2016 • Trabalho acadêmico • 445 Palavras (2 Páginas) • 413 Visualizações
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AD1 – 2016.1
DISCIPLINA: ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Prof.
Nome: GLADSTON PEREIRA LIMA | |
Matrícula: 142.131.502-49 | Email: GLADSTONPLIMA@GMAIL.COM |
Polo: RESENDE Curso: TEC SEGURANÇA PÚBLICA | Cidade em que reside: VOLTA REDONDA |
Universidade Federal Fluminense
Departamento de Segurança Pública
Curso de Tecnólogo em Segurança Pública
Atividade avaliativa 1 - AD1
Prazo de postagem: 11 de março de 2016 até às 23:55hs
A política, assim como o poder, são conceitos complexos e que variam ao longo do tempo na forma como são interpretados. Podemos perceber que ambos os conceitos tem uma relação próxima com a idéia de violência. Isto nos permite pensar que, de certa forma, a idéia ou a prática da violência se relaciona com a prática do poder e da política. Para Maquiavel, a questão central está em adquirir poder político e manter esse poder a qualquer custo. Para Hobbes, a questão está em constituir um Estado civil no qual as pessoas tenham garantias de sua segurança.
Uma importante distinção entre os autores está em que, para Maquiavel a prática da violência é uma condição imediata para a realização do poder político, para Hobbes a questão da violência deve ser ordenada pelo Estado civil.
A violência se relaciona de maneira mais indireta com a questão da política e do poder, entretanto essa relação se mantém. A prática da política cotidianamente é perpassada por diversas situações que envolvem algum tipo de cálculo sobre nossas ações e os resultados possíveis de nossas ações, isto é, consequências.
A idéia de uma guerra de todos contra todos propõe o desafio de se pensar em qual medida essa guerra se coloca para cada um de nós todos os dias e quais as saídas para essa situação, já que todos eram inimigos entre si.
No cerne de relações sociais, moldadas pelas lutas, Max Weber percebe de fato a dominação, dominação esta, assentada em uma verdadeira constelação de interesses, monopólios econômicos, dominação estabelecida na autoridade, ou seja, o poder de dar ordens, por isso ele acrescenta a cada tipo de atividade tradicional, afetiva ou racional um tipo de dominação particular. Weber definiu as dominações como a oportunidade de encontrar uma pessoa determinada pronta a obedecer a uma ordem de conteúdo determinado, elas são: dominação Legal (onde qualquer direito pode ser criado e modificado através de um estatuto sancionado corretamente), dominação Tradicional (onde a autoridade é, pura e simplesmente, suportada pela existência de uma fidelidade tradicional, dominação Carismática (onde a autoridade é suportada, graças a uma devoção afetiva por parte dos dominados). Max Weber observa que o poder racional ou legal cria em suas manifestações de legitimidade a noção de competência, o poder tradicional a de privilégio e o carismático dilatam a legitimação até onde alcance a missão do “chefe”, na medida de seus atributos carismáticos pessoais.
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