ANTISSEPSIA
Tese: ANTISSEPSIA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marilene • 10/10/2013 • Tese • 1.636 Palavras (7 Páginas) • 407 Visualizações
1-Introdução
Em um Hospital há uma grande concentração de hospedeiros suscetíveis e microorganismos resistentes. Eles contaminam artigos hospitalares, colonizam pacientes graves e podem provocar infecções mais difíceis de serem tratadas.
O risco de contraí-las depende do numero e da virulência dos microorganismos presentes, da resistência infecciosa local, sistêmica e imunológica do paciente e da consciência da equipe profissional que atua no estabelecimento.
O ato de Lavar as Mãos, antes e após cada procedimento realizado com o paciente, ainda não é um habito corrente em nossos dias, apesar de sua grande importância.
As fontes de microorganismos que causam infecção hospitalar, podem ser ou organismos que albergam patógeno, ou objetos inanimados e substancias que são contaminados com o agente.
Um grande exemplo se da, as pessoas que saem do banheiro sem lavar as mãos, entre 50% quando sozinhas, porém se houver outra pessoa apenas 9% saem sem lavar demonstrando que conhecem os bons hábitos higiênicos.
2- Definições
_Assepsia: é um conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que, logicamente não os tem. Um ambiente asséptico é aquele que esta livre de infecção.
_Antissepsia: conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou remove-los de um determinado ambiente, podendo ou não destrui-los, são utilizados antissépticos ou desinfetantes.
_Degermação: é a diminuição do numero de microorganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão.
_Fumigação: e a dispersão sob forma de partículas, de agentes desifectantes como gases, líquido ou sólidos.
_Desinfecção: destroem particularmente os germes patogênicos, ou inativos a sua toxina, ou inibe seu desenvolvimento, esporos não são necessariamente destruídos.
_Esterilização: é a destruição de todas as formas de vida microbiana, bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus, mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos. O conceito de esterilização é absoluto. O material é esterilizado ou é contaminado, não existe meio termo.
_Esterilizantes: são os meios físicos capazes de destruir todas as formas microscópicas de vida, através de calor, filtração, radiação, etc.
_Germicidas: meios químicos utilizados para destruir todas as formas microscópicas de vida, exemplo temos os fungicidas, bactericidas, virucidas, bacteriólise etc.
As diferenças entre os antissépticos e desinfetantes é a maneira como os empregamos, antissépticos em tecidos vivos e desincfetantes em objetos inanimados.
3-ANTISSEPSIA
Descontaminação de tecidos vivos que depende de dois processos: a degermação e antissepsia.
3.1-Degermação
É a remoção de detritos e impurezas depositadas sobre a pele, por meios de sabões e detergentes sintéticos. É removida a maior parte da flora microbiana existente nas camadas superficiais da pele, mas não consegue remover totalmente a que coloniza as camadas mais profundas ou flora resistente.
3.2-Antissepsia
É a destruição de micro-organismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, através de germicida de baixa caustidade, hipoalergenico e passível de ser aplicado em tecido vivo.
Detergentes sintéticos não-ionicos são destituídos de ação germicidas, e os aniônicos tem ação bactericida contra microorganismos frágeis como o Penumococo, e são inativos para o Stafilococus áureos, Pseudômonas aeruginosa e outras bactérias gram. negativa. Conseqüentemente devem ser classificados ( os não iônicos e aniônicos) como degermantes, e não como antissépticos.
4- ANTISSÉPTICOS
Um antisséptico deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutâneo-mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem que haja irritação da pele ou mucosas.
Os agentes que satisfazer melhor as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos. A cloro-hexidina, o álcool e o hexaclorofeno.
4.1- Para a desinfecção das mãos
. Soluções antissepticas como detergente e se destinam a degermação da pele, removendo detritos e impurezas, sendo a antissepsia parcial:
_ solução de PVPI a 10% (1% de iodo ativo)
_ solução de detergente de clorhexidina a 4%, com 4% de álcool etílico.
. Solução alcoólica para antissepsia das mãos:
_solução de álcool iodado a 0.5 ou 1% (álcool etílico 70% , com ou sem 2% de glicerina).
_ álcool etílico a 70% com ou sem 2% de glicerina.
4.2- Composto de Iodo
É um halogênio pouco solúvel em água, porem solúvel em álcool e em soluções aquosas de iodeto de potássio. O iodo livre é mais bactericida e da um poder residual á solução.
Ele e bactericida com certa atividade esporicida, e influenciado por condições ambientais, como a quantidade de material orgânico e o grau de desidratação. Alem disso e fungicida e ativo contra vírus, de certo modo.
O mais utilizado e o álcool iodado a 0,5% ou 1%. Deve ser preparado semanalmente e condicionada em frasco âmbar com tampa fechada, evitando assim sua deteriorização e evaporação, e devidamente protegido contra luz e calor.
Ou seja, o composto iodado tem ação bactericida, bacteriostático e residual.
4.3- Iodoforos
O iodo pode ser dissolvido em plolivivilpirrolidona (PVP), um polímero muito usado para detixicar e prolongar a atividade farmacológica de medicamentos e também como extensor plasmático.
A vantagem é que alem de conservar inalteradas as propriedades germicidas do iodo, não queima, não mancha tecidos, e raramente provoca reações alérgicas, como também não interferem no metabolismo e mantêm a ação germicida residual.
Esses compostos de iodo tem ação residual, porem sua atividade é diminuída na presença de substancias alcalinas em matérias orgânicas.
O iodoforo mais usado para antissepsia das mãos é o PVPI degermante a 10% (1% de iodo ativo). Em solução etérica é
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