AS DIFERENTES FORMAS DE RESUMO
Por: Thiago Santos • 11/10/2018 • Artigo • 1.511 Palavras (7 Páginas) • 237 Visualizações
AS DIFERENTES FORMAS DE ESTUDO
14/10/2014 - CONCURSO - ARTIGO
No caminho até a aprovação, dois grandes problemas surgem na vida do concurseiro: "O que estudar" e "Como estudar"?
Acredito que com o desenvolvimento da consultoria, a primeira pergunta vem sendo respondida através dos métodos e orientações estabelecidos pelos consultores da LSconcursos.
Portanto, neste artigo, o nosso principal objetivo é analisar e responder a segunda pergunta: "Como estudar"?
O primeiro passo a ser analisado é o ambiente e a rotina de estudo.
Ambientes fechados e em silêncio favorecem a concentração, e os locais com boa iluminação diminuem a sonolência. Por isso, os ambientes ideias para se estudar são as bibliotecas e, para os mais disciplinados, a própria residência.
Outro fator relevante é a necessidade de diminuir as interferências externas para que a concentração não seja constantemente perdida. E os fatores que mais interferem na concentração são as mídias sociais. Apesar das modernidades tecnológicas terem facilitado nossas vidas em inúmeros aspectos, na hora do estudo, elas precisam ser deixadas de lado (Facebook, whatsapp, tweeter, tinder, e-mails, entre outros devem ser desligados). Isso contribui para que o ambiente favorável de estudo não seja prejudicado e a concentração não seja interrompida a todo momento.
Estabelecer uma rotina de estudo é fundamental. Como o estudo para concursos é retenção de conteúdo, é importante que o concurseiro estabeleça hábitos que favoreçam esse processo de internalização de informações. Devemos estabelecer e respeitar, principalmente, uma rotina de horário, e, como afirmado anteriormente, ter um ambiente que favoreça o aproveitamento deste tempo de estudo disponível.
Dando continuidade à resposta da pergunta inicial, analisaremos as diferentes técnicas de estudo, focadas na retenção do conhecimento.
Citaremos e analisaremos três técnicas de estudo mais eficientes: (1) Realização de Testes Práticos, (2) Leitura e grifo dos textos e (3) Elaboração de resumos.
Realização de Testes Práticos:
Um estudo publicado pela revista "Psychological Science in the Public Interest" analisou as diferentes técnicas de estudo e classificou, dentre elas, como a mais eficiente, a realização de testes.
Sem dúvida, por meio da realização exaustiva de testes, fixamos os conceitos e, acima de tudo, entendemos como esses conceitos são exigidos pelos elaboradores das provas (para maiores esclarecimentos sobre resoluções de questões, vide o artigo "Como resolver questões").
Leitura e grifo dos textos:
O ato de grifar um texto deve ser realizado, principalmente, com o objetivo ressaltar os pontos importantes e, também, para diminuir o tempo de releitura, seja de uma doutrina, seja de Lei.
As Leis são textos criados com o objetivo de regulamentar processos, direitos ou obrigações. E, dentre essas informações, inúmeras datas, procedimentos, leis específicas e palavras de realce existem e devem ser separadas das demais
Os livros e as aulas elaboradas por meio de PDFs, por sua vez, são materiais riquíssimos, tanto no conteúdo como nas orientações e, também, nas dicas e macetes. A responsabilidade de transmitir uma ideia e fazer o aluno absorver o conceito necessário faz as aulas, muitas vezes, serem repletas de exemplos, posições doutrinárias, exercícios e repetições de conteúdo.
Por isso, é importante, principalmente para posteriores releituras, que o aluno grife os pontos fundamentais (conceitos, fórmulas, exemplos, etc.). Não podemos esquecer que é por meio da repetição (revisão) que os conceitos vão gradativamente sendo absorvidos e guardados em nossa memória.
Inclusive, após a realização de testes (questões de exercícios), é importante ter acesso a material de consulta, com as informações importantes ressaltadas. Assim, os erros e dúvidas que vierem a surgir poderão ser sanadas rapidamente.
Segue exemplos de um artigo de Lei comentado:
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
O artigo deixa claro estipulando que a "natureza jurídica especifica do tributo" (sua espécie) é determinada pelo "fato gerador", sendo irrelevante a sua denominação ou a destinação do valor arrecadado com o respectivo tributo.
Para melhor exemplificar esse conceito, podemos analisar a doutrina elaborada por um famoso jurista, Geraldo Ataliba, que desmembrou o fato gerador em duas situações distintas: "hipótese de incidência" e o "fato imponível".
Hipótese de incidência é a situação descrita em lei. Como o próprio nome diz, é uma hipótese, que poderá vir a ocorrer ou não. É neste momento que todos os elementos necessários para caracterização da espécie do tributo serão determinados, ou seja: o conceito, a designação do sujeito ativo e do sujeito passivo, a fixação do momento da configuração do tributo (fato imponível), a eventual determinação de local e do critério temporal da realização do tributo, os meios para determinação de sua mensuração (base de calculo e alíquota) e, também, outras características importantes do tributo.
Fato imponível, por sua vez, é a materialização da hipótese de incidência. É o momento em que a uma ação humana acaba por realizar aquele fato descrito na hipótese de incidência.
Portanto, após a leitura do artigo (lei) e dos comentários (doutrina), podemos separar, por meio de grifos, os conceitos mais importantes. Isto facilita uma posterior releitura ou uma revisão.
Como elaborar um resumo ou quadro sinótico:
O processo de estudo envolve dois aspectos diferentes e importantes: o aprendizado e a retenção do conteúdo. O aprendizado ocorre com a compreensão das matérias exigidas, e a retenção, principalmente, pela revisão dos conteúdos exigidos.
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