AS REFRAÇÕES DA QUESTÃO SOCIAL NO PASSADO EXTRAPOLANDO NO CONTEXTO DA ATUALIDADE
Pesquisas Acadêmicas: AS REFRAÇÕES DA QUESTÃO SOCIAL NO PASSADO EXTRAPOLANDO NO CONTEXTO DA ATUALIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: laysa313 • 28/10/2014 • 1.369 Palavras (6 Páginas) • 2.846 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Das desigualdades surge a questão social e suas manifestações – empobrecimento, exclusão e a injustiça social mas realmente só são assim vista depois que foram reconhecidas e tornadas conscientes assim objetivando enfrenta – lá tornando – as públicas e transformando em demanda politica.
A questão social esta relacionada com a alteração da vida social, decorrência das lutas de classe, surgindo de uma necessidade que foi ferida, é o embate que o pauperismo desencadeia. As relações sociais que se estabelecem de uma forma tão desigual e tão conflituosa e é isso que acabam por configurar as questões sociais. Quando se perde a proteção do feudalismo no passado e transforma no capitalismo percebemos que é isso tudo que vai gerando a exploração do sistema capitalista e que vai embrionariamente acontecendo a questão social.
Neste trabalho abordaremos os enfoques da questão social,segundo seu desenvolver no passado e dias atuais.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 AS REFRAÇÕES DA QUESTÃO SOCIAL NO PASSADO EXTRAPOLANDO NO CONTEXTO DA ATUALIDADE
A Questão social surge nas mudanças que ocorreram nas relações de trabalho a partir da Revolução Industrial na Inglaterra e pode ser resumida no conjunto das expressões das desigualdades sociais. A questão social foi e vem sendo construída em um enlaçar de infelicitas e males envolvendo questões econômicas, políticas e sociais e ser torna cada dia mais complicado as soluções a serem exercitadas para esse fator que se tornou um enigma. Ao longo da historia tem se apresentado varias formas de tentar resolver essas questões que no momento são na maioria das vezes paliativas, e assim se segue procurando os caminhos para o enfretamento e para as alternativas de soluções apresentadas.
A ação assistencialista engloba toda diversidade que envolve as questões sociais, pois ser torna necessário mais que caridade, é preciso que se trabalhe com a prevenção, com a promoção de meios socioeconômicos que ajudem os indivíduos para um futuro independente de tais indicadores, ou seja, agir agora de forma que não seja preciso remediar depois. É um tanto quanto contraditório falar em questões políticas e em uma solução para o sofrimento imposto a classe operaria e não se chegar num acordo com a burguesia que desde tempos remotos até os dias atuais continuam com seu egocentrismo, seu individualismo a massacrar cruelmente os não ‘’contemplados’’.
Para a formação profissional da área social pude perceber que o envolvimento com questões sociais traz consequentemente um desnudar da sociedade contemporânea com a sociedade passada e a percepção que muita coisa não mudou e outras tornaram se piores e que há muito que planejar, de forma organizada, por meios de políticas sociais para diminuir o abismo socioeconômico e político existente. Lutando contra os problemas das injustiças que destrói moralmente, fisicamente e emocionalmente e também que desampara os marginalizados diante desse contexto da atuação profissional social, portanto entende-se que como agente de transformação, respondendo de forma construtiva os verdadeiros sentidos do profissional da área social é preciso muito empenho para se tornar um profissional comprometido com as questões da emergência social.
Entende-se que a concepção de questão social está enraizada no âmbito do modo capitalista de produção: acumulo do capital. No pressuposto de Karl Max, a questão social gira em torno da relação capital x trabalho: a desigualdade tem sua origem na propriedade. Numa determinada sociedade, alguns grupos sociais se encontram em situações que se julgam mais vantajosas do que outras. Sendo essa questão uma “teia” que compreende diversas teorias e tipos de desigualdade não podemos falar em um único conceito, e sim, de vários conceitos e compreensões.
A desigualdade é fruto da ambição, avareza etc. Embora essa afirmação seja simplista e pareça fundamentalista, não é. Se levarmos em conta o fato de que o homem é um ser moral, e nesse ponto concordamos com Max, que o homem não deve transferir suas responsabilidades, devemos entender que sua moral, no que diz respeito à produção deixou de ter limites: capitalismo selvagem. Desse modo é que podemos dizer que a desigualdade e as questões sociais surgem da ambição avareza. É claro que não estamos deixando de levar em conta o fato de que as relações humanas são complexas, no entanto, não podemos acreditar que por elas serem complexas precisamos dar uma resposta complexa, ao contrário, pare-me que a resposta precisa ser bem simples, ou então é melhor dizermos que ela não existe.
Ver a relação do trabalho com o capital como Max via é válido a te certo ponto: até onde o homem não perde sua humanidade. O trabalho não é o fim, e sim, o meio; uma forma de dignificar o homem.
Portanto, a questão social é uma categoria que expressa à contradição fundamental do modo capitalista de produção. Contradição, esta, fundada na produção e apropriação da riqueza gerada socialmente: os trabalhadores produzem a riqueza, os capitalistas se apropriam dela. É assim que o trabalhador não usufrui das riquezas por ele produzidas.
Desse modo, várias consequências são geradas, como: analfabetismo, violência, desemprego, favelização, fome, analfabetismo político.
Neste terreno contraditório
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