AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG
Dissertações: AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mauriciobolinha • 24/3/2014 • 1.070 Palavras (5 Páginas) • 737 Visualizações
AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG
1. Introdução
2. Maslow e a Hierarquia das necessidades
3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg
1. Introdução
Sabemos que considerar as atitudes e valores dos empregados,
suas necessidades e desejos pode afetar a sua motivação, seu desempenho
e seu nível de produtividade. Mas o que as pessoas querem e desejam que
interfere no seu comportamento?
Ao afirmar que o maior desejo do empregado é o aumento de
salário, sendo o dinheiro o maior motivador, Taylor iniciou o debate sobre
a motivação. Seus adversários acharam essa idéia simplista demais. É
claro que as pessoas fazem coisas para obter mais dinheiro, não se atinge
um ponto onde o dinheiro não é bem vindo, porém todos nós chegamos a
um ponto no qual acreditamos haver algo mais além de dinheiro.
A teoria do equilíbrio organizacional, desenvolvida por Barnard e
posteriormente complementada por Simon, é essencialmente uma teoria
de motivação. Ela analisa o estabelecimento de algumas condições pelas
quais a organização induz seus membros a continuar com sua participação
e garantir a sobrevivência da mesma.
Essa teoria está fundamentada no principio de contribuição versus
incentivo, ou seja, o indivíduo contribui para a manutenção e sobrevivência
da organização em troca de um incentivo que poderá ser pagamento,
participação, reconhecimento ou outro tipo de aliciente. Para estimar o
equilíbrio entre o incentivo e a contribuição é necessário avaliar o grau de
satisfação do indivíduo, ou seu moral, que decorre do grau em que suas
necessidades são satisfeitas.
Outros estudos específicos sobre motivação foram iniciados por
teóricos de Relações Humanas, como Kurt Lewin, em 1935, e aprofundados
posteriormente por autores comportamentalistas como Abraham H. Maslow
e Frederick Herzberg.
A motivação, para esses autores, é conceituada como:
as forças internas, conscientes ou inconscientes, que levam o
indivíduo a determinado comportamento. Essas forças são denominadas
necessidades ou motivos.
É a partir desses conceitos, propostos por Lewin, que Maslow
desenvolveu sua teoria da motivação.
2. Maslow e a Hierarquia das necessidades
O psicólogo americano Abraham H. Maslow concluiu que um
indivíduo procura satisfazer suas necessidades dentro de uma seqüência
lógica, uma espécie de hierarquia, em que as necessidades de nível mais
baixo dominam o comportamento do indivíduo até estarem suficiente
satisfeitas, quando então entra em ação outra necessidade de nível mais
elevado.
A incapacidade do indivíduo de satisfazer uma dessas necessidades
aumenta sua motivação para satisfazê-la, ou seja, a pessoa aumentará
seu esforço para satisfazer uma necessidade insatisfeita. Caso todo o
esforço não a leve a atingir a satisfação, ela ficará frustrada. Por outro
lado, quando a necessidade é satisfeita, cessa seu efeito sobre o organismo
e aumenta a motivação por outra necessidade de nível superior.
A hierarquia de necessidades de Maslow sugere que as cinco
necessidades básicas do ser humano estão organizadas em níveis de
importância que as dividem em dois tipos:
. primarias - instintivas e vinculadas existência física da pessoa,
comum aos animais, como as necessidades fisiológicas e de segurança; e
. secundárias - típicas do ser humano e decorrentes de seu
processo de aprendizagem e socialização, como as necessidades sociais,
de estima e de auto-realização.
As necessidades são:
. fisiológicas – relacionadas aos impulsos básicos de sobrevivência
como alimentação, bebida, repouso, sexo, abrigo, etc.; Quando há
insatisfação em todas as necessidades, são as fisiológicas que exercem
maior pressão sobre o indivíduo.
. de segurança – relacionadas à necessidade de se sentir seguro
e livre de ameaças, perigos, doenças, desemprego, etc. Quando insatisfeitas
essas necessidades o indivíduo entre num estado de emergência para
satisfazê-las.
. sociais – necessidade de pertencer a um grupo social, de amor,
de associação, de participação, de afeição e amizade; Quando não estão
satisfeitas, levam à solidão e à hostilidade para com os outros.
. de estima – relacionadas ao status e à maneira pela qual o
indivíduo se vê, sua autoconfiança, independência e autonomia. Quando
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