ASPECTOS EVOLUTIVOS DA PRIMEIRA A SEGUNDA TÓPICA EM FREUD.

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

PSICOLOGIA - TATUAPÉ

ASPECTOS EVOLUTIVOS DA PRIMEIRA A SEGUNDA TÓPICA EM FREUD.

                

        Prof. Rosélia

São Paulo

Março/2015

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................3

2 Aspectos evolutivos da primeira tópica em Freud..........................................................4

3 Segunda tópica Freudiana: Id, Ego e Superego........................................................5

3.1 O Id e suas pulsões.....................................................................................................5

3.2 O Ego..........................................................................................................................5

3.3 O Superego...........................................................................................................6

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................................7

INTRODUÇÃO

Neste trabalho apresentaremos as duas tópicas de Freud, a primeira falaremos sobre a formulação do aparelho psíquico, consciente, pré-consciente e inconsciente, e como eles agem entre si e seus intermediários. Na segunda falaremos um pouco sobre o Id, Ego e Superego, e como eles funcionam e se equilibram para uma estabilidade entre desejo, razão e moralidade.

ASPECTOS EVOLUTIVOS DA PRIMEIRA TÓPICA EM FREUD

Uma das características mais marcantes da primeira tópica em Freud é justamente os aspectos que formulam o aparelho psíquico. Freud organiza um “esquema” de como se daria o aparelho em termos “físicos”, onde segundo ele é organizado da seguinte maneira: Percepção – Consciência (consciente) > Inconsciente > Pré-consciente. Até que por fim esses três fatores resultariam na via motora.

Freud também explica do que se trata o Pré-consciente, o que para leigos poderia parecer o meio termo entre consciente e inconsciente. Como explicado em aula, Freud define o Pré-consciente como “coisas que conseguimos lembrar com algum esforço”, claro que não com essas mesmas palavras, mas serve para definir que é algo que não está tão esclarecido em nossa memória / consciência, mas que também não está totalmente “perdido”, podemos nos recordar se conseguirmos nos empenhar, o que ocorre diferentemente do inconsciente, que como sabemos tem uma grande influência sobre nós. Essa influência foi nomeada de sobredeterminação ou determinismo psíquico.

Outro aspecto do inconsciente que Freud explica, o sonho permite “verdadeiramente” o conhecimento de nosso inconsciente, relacionado a processos oníricos. Freud ainda ousa dizer que nossos desejos são “realizados” através dos sonhos, claro que não literalmente, mas os sonhos seriam os reflexos de nossos desejos, independentemente do sonho, por mais obscuro que ele seja. Também é verdade que os sonhos nem sempre são realmente o que aparentam, ou seja, você pode sonhar com qualquer coisa, este sonho nunca será em vão, sempre haverá influência do inconsciente e mesmo que não faça sentido, tem ligação com algum acontecimento ao longo de sua vida. Ainda sobre os sonhos, Freud diz que o conteúdo latente é o responsável por revelar o real sentido do sonho, e como dito anteriormente, não teremos acesso a ele, apenas através da interpretação dos sonhos.

Além dos sonhos, o inconsciente também dá sinais de sua existência através dos “atos falhos”, ou seja, os impulsos que precisamos manter em sigilo. Atos falhos são os erros que cometemos, por exemplo, quando trocamos os nomes de alguém, é como se falássemos “A” mas no fundo quiséssemos dizer “B”, o que obviamente pode ir a nos prejudicar.

Sobre o consciente, ele não possui memória, é uma pequena parte da nossa mente e inclui tudo o que conhecemos, ou sejam achamos que conhecemos bastante, mas a maior parte das coisas que absorvemos está localizada em lugares que não temos acesso, é como se fosse a “capa” de nosso conhecimento, apenas uma primeira camada.

Já o Pré-consciente está interligado ao inconsciente, funciona como uma espécie de barreira seletiva para o que devemos ou não ter consciência. Todo conteúdo que for perdido da consciência por censura ou repressão, não é eliminado, fica localizado no inconsciente, onde é formada a maior parte da nossa personalidade e também a maior parte do nosso aparelho psíquico.

                                         3.1 O ID E SUAS PULSÕES

Segundo Freud, a personalidade de cada indivíduo é determinada pelas relações que forem estabelecidas entre o “Id, Ego e Superego”, os três componentes básicos do aparelho psíquico. O Id é à parte “original”, à parte da qual posteriormente se desenvolvem as outras duas. A atividade do Id consiste em impulsos que buscam o prazer bem como satisfazer nossas necessidades básicas desde o começo da vida.