ASSEPSIA

ASSEPSIA E CONTROLE DE INFECÇÃO

-Os microorganismos que são capazes de lesionar pessoas são chamados de patógenos ou patogênicos;

-Quando entram e se multiplicam dentro dos tecidos corporais os patógenos rompem os processos fisiológicos normais e produzem uma infecção. Isso ocorre através da liberação de toxinas que rompem a função celular normal ou matam totalmente as células;

Sepse- intoxicação dos tecidos. O transporte de uma infecção por todo o corpo pelo sangue é conhecido como septicemia;

Infectado- possui doença causada por microorganismo;

Séptico- pessoa que está apresentando as manifestações da destruição microbiana dos tecidos.

A doença infecciosa refere-se à patologia ou a eventos patológicos que resultam da invasão e multiplicação de microorganismos em um hospedeiro. As toxinas e enzimas produzidas pelo patógeno provocam lesão, a qual produzirá as manifestações da infecção.

PRÁTICA ASSÉPTICA

Assepsia – é a ausência de microorganismos patogênicos (causadores de doenças). A técnica de assepsia refere-se a práticas que mantém um paciente livre de patógenos o máximo possível.

*Assepsia clínica- refere-se às medidas empreendidas para controlar e reduzir o número de patógenos existentes.

*Assepsia cirúrgica- refere-se a técnica estéril. A técnica estéril é empregada para evitar a introdução ou disseminação de patógenos do ambiente para dentro do cliente.

É realizada nas seguintes circunstâncias: procedimentos cirúrgicos; procedimentos que invadem a corrente sanguínea; procedimentos que provocam a ruptura da pele ou mucosas; troca de curativos; procedimentos que envolvem a inserção de cateteres ou dispositivos em cavidades corporais estéreis.

Limpeza- refere-se à remoção física da sujeira e dos resíduos visíveis por meio da lavagem ou esfregando as superfícies que estão contaminadas. Ex: manguitos de PA; roupas de cama; mesa de cabeceira.

Desinfecção- refere-se aos processos químicos ou físicos usados para reduzir as quantidades de patógenos potenciais sobre a superfície de um objeto.

*Desinfetante- substância química empregada em objetos inanimados;

*Anti-séptico- substância química usada em objetos vivos.

Uma substância química é bactericida quando mata os microorganismos; um agente que impede a multiplicação bacteriana é chamado de bacteriostático.

Esterilização- destruição completa de todos os microorganismos incluindo os esporos, não deixando formas viáveis de organismos.

*A vapor: conhecido como autoclavagem, é o método de esterilização mais amplamente utilizado. É atóxico, barato, esporicida e penetra rapidamente em tecidos.

*A gás: empregada para os produtos que não podem ser esterilizados por vapor, penetrando em plástico, borracha, algodão e outras substâncias.

PRINCÍPIOS DA ASSEPSIA CIRÚRGICA:

-A umidade provoca a contaminação:

 Manuseie cuidadosamente os líquidos próximos aos campos estéreis para evitar os respingos;

 Coloque Objetos molhados sobre superfícies impermeáveis esterilizadas, como cubas esterilizadas;

-Nunca suponha que um objeto está esterilizado:

 Verifique para ver se ele está rotulado como esterilizado;

 Verifique a integridade da embalagem;

 Verifique a data de validade da embalagem;

 Se houver qualquer dúvida em relação à esterilidade do objeto, ele deve ser considerado não-esterilizado.

-Sempre fique voltado para o campo esterilizado.

-Os artigos estéreis podem tocar apenas as superfícies ou artigos esterilizados.

-Os equipamentos ou áreas esterilizadas devem ser mantidos acima da cintura e no topo do campo esterilizado.

-Evitar o tráfego desnecessário e as correntes de ar ao redor da área esterilizada

 Feche as portas;

 Desdobre lentamente os campos cirúrgicos ou envoltórios;

 Não espirre, tussa ou converse excessivamente sobre o campo esterilizado;

 Não se estique por sobre os campos esterilizados.

-Os artigos esterilizados abertos e não utilizados não são mais estéreis depois do procedimento.

-Uma pessoa que é considerada esterilizada que se torna contaminada deve restabelecer a esterilização.

USO DE BARREIRAS

As técnicas que evitam a transferência de patógenos de uma pessoa para outra são referidas como “barreiras”. Seu objetivo consiste em conter os patógenos estabelecendo barreiras assépticas em torno do cliente e dos profissionais.

• Máscaras- evitam a transmissão de agentes infecciosos através do ar. Protege o usuário contra a inalação de gotículas com grandes partículas, e gotículas de pequenas partículas;

• Aventais- devem ser usados quando for provável que a roupa do profissional de saúde fique suja por material infectado;

• Luvas- protegem os profissionais contra a aquisição de organismos infecciosos em suas mãos. Reduzem também a probabilidade de que os profissionais venham a transmitir sua própria flora bacteriana ou de outros clientes para seus clientes por intermédio das mãos;

-Luvas limpas (procedimento)

-Luvas estéreis

• Quartos particulares- este tipo de separação dos clientes diminui a possibilidade de transmissão da infecção por todas as vias.

PRECAUÇÕES PADRONIZADAS

Sintetizam os principais aspectos das precauções universais, diminuindo