Assepsia
Casos: Assepsia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aramas • 15/10/2013 • 1.319 Palavras (6 Páginas) • 697 Visualizações
Assepsia
CONCEITO DE ASSEPSIA
A assepsia é um conjunto de fatores utilizados para impedir a penetração de microorganismos no organismo humano ou em um ambiente que não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que esta livre de infecção. A assepsia é muito importante na área da saúde, pois a falta desta é uma das principais causas de infecção no âmbito hospitalar, sendo que nesse ambiente são aplicados inúmeros procedimentos invasivos ao paciente aumentando assim, suas chances de apresentar um quadro infeccioso. Tais infecções ameaçam tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde.
Tipos de Assepsia
Assepsia Médica: É aplicada em doentes, que se suspeite ou que se confirme que tenham doenças infecciosas, chamando-se a estas medidas de isolamento protetor. Para essa, existem normas que se aplicam como, lavar as mãos sempre que prestar cuidados, calçar luvas imediatamente, calçar luvas adequadas quando há riscos de contacto com a matéria orgânica, colocar bata ou avental quando o vestuário corre risco de ser contaminado; usar máscara e protetores oculares quando se há riscos de contaminação através da pele ou mucosa, e não deve esquecer-se de trocar de máscaras, luvas e bata ou avental sempre que for manipular outro paciente.
Assepsia Cirúrgica: é usada para evitar exposição do paciente a todos os microorganismos vivos, tendo como objetivo prevenir a contaminação. Na assepsia cirúrgica, o material deverá ser esterilizado, ou seja, deverá haver a destruição de todas as formas de microorganismos. Como o material cirúrgico é estéril, isento de microorganismo, devemos tomar os seguintes cuidados em seu manuseio: fazer higiene das mãos antes de manusear o material cirúrgico, não falar, tossir ou espirrar próximo ao material, examinar com cuidado se o pacote apresenta buracos, manchas ou umidade, se houver qualquer dúvida quanto à integridade do material, despreze-o; verificar a data da esterilização e a data de validade; guardar os pacotes em armário próprio, limpos e longe de poeira e insetos; abrir os pacotes utilizando a técnica correta; trabalhar sempre de frente para o campo esterilizado; manter o material esterilizado sempre acima do nível da cintura ou no nível da mesa; não atravessar nada por cima do campo esterilizado e não fazer movimentos bruscos ao redor dele; nunca tocar em um material ou campo esterilizado sem estar calçado com luvas estéreis.
MEDIDAS UTILIZADAS PARA CONTROLE E/OU ELIMINAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS E DEFINIÇÕES
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos (os que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a cloro-hexidina, o álcool e o hexaclorofeno) ou desinfetantes.
A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos: degermação e antissepsia.
Degermação: é a remoção de detritos, impurezas, sujeira e microrganismos da flora transitória e alguns da flora residente depositados sobre as camadas superficiais da pele do paciente ou das mãos da equipe de enfermagem através da ação mecânica de detergente, sabão ou pela utilização de substâncias químicas (anti-sépticos).
Antissepsia: É a destruição de micro-organismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida de baixa causticidade, hipoalergenico e passível de ser aplicado em tecido vivo.
Fumigação: é a dispersão, sob forma de partículas, de agentes desinfectantes como gases, líquidos ou sólidos.
Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou
se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos (os esporos nada mais são que a forma mais resistente dos microrganismos, sendo mais difícil de serem eliminados) não são necessariamente destruídos. É usado em artigos ou objetos inanimados.
Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos (calor, filtração, radiações, etc) e ou químicos (Desinfetantes). Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos. O conceito de esterilização é absoluto. O material é esterilizado ou é contaminado, não existe meio termo.
Preservação: é a prevenção da multiplicação de microrganismos em produtos formulados, incluindo produtos farmacológicos como também alimentos.
Limpeza: É o procedimento de remoção de sujidade e detritos para manter em estado de asseio os artigos, reduzindo a população microbiana. A limpeza deve preceder os procedimentos de desinfecção ou de esterilização, pois reduz a carga microbiana através remoção da sujidade e da matéria orgânica presentes nos materiais.
“É possível limpar sem esterilizar, mas não é possível garantir a esterilização sem antes limpar”
Descontaminação de Artigos: Descontaminação e desinfecção não são sinônimos. A descontaminação tem por finalidade reduzir o número de microrganismos presentes nos artigos sujos, de forma a torná-los seguros para manuseá-los, isto é, ofereçam menor risco ocupacional.
DOENÇAS INFECCIOSAS EMERGENTES
A morbi-mortalidade por doenças infecciosas apresentou no Brasil, no correr das últimas décadas, uma nítida tendência de redução, principalmente às custas da diminuição das doenças diarréicas, mas refletindo também o decréscimo da incidência das doenças preveníveis por vacinação.
Tal fenômeno, com algumas variações regionais, foi observado em todo o mundo, mas não implicou, como era
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