ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE BIOESTATÍSTICA

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE BIOESTATÍSTICA

RESUMO

O Índice de Massa Corporal (IMC) pode ser utilizado para determinar algumas patologias relacionadas diretamente ao excesso do peso. Neste trabalho foram obtidas diferentes amostras de massa e alturas de uma amostra, de jovens com idades entre 15 e 25 anos, para a análise do IMC. Os resultados obtidos foram comparados com os publicados na literatura. Foi verificado que 50% das pessoas entrevistadas estão com o índice normalizado, e apenas 3,3% está considerada com Obesidade II (severa).

INTRODUÇÃO

A bioestatística é um ramo da matemática aplicada. A matemática que é considerada a ciência que une à clareza do raciocínio a síntese da linguagem, originou-se do convívio social, das trocas, da contagem, com caráter prático, utilitário, empírico. Surge daí a importância fundamental dessa matéria exata, assim também é com a bioestatística, que nos dá os dados primordiais para análises devidamente importantes, como exames laboratoriais (CRESPO, 2009).

Noções de estatística são cada vez mais necessárias para o entendimento do mundo. Diferentes ramos do conhecimento se utilizam desse método para facilitar a interpretação de dados e solucionar problemas de forma rápida e eficiente (FARHAT, 1998).

Um dos meios de aproximar a bioestatística de nossa vida é por meio do cálculo do índice de massa corporal (IMC) de uma determinada população ou até mesmo amostra. O IMC é definido como uma forma de classificar as diferentes faixas de peso, conhecida internacionalmente (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE,2008).

Sua fórmula matemática é expressa por peso (em quilogramas) dividido pela altura (em metros) ao quadrado (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE,2008).

Esse método se torna eficaz quando associado aos perigos relacionados à magreza extrema ou à obesidade. Ambos as patologias são proporcionadoras de risco para a saúde de pessoas em todo o mundo (CLÍNICA EURO CLINIX,2001).

A magreza extrema traz como consequências a desnutrição, desidratação, diminuição da pressão arterial, anemia, intolerância ao frio, motilidade gástrica diminuída, parada do ciclo menstrual, osteoporose, infertilidade em casos crônicos e uma maior propensão a infecções por comprometimento do sistema imunológico (GALVÃO, 2001).

Já a obesidade pode causar hipertensão e infarto do miocárdio, doenças renais, doenças da vesícula biliar, diabetes millitus, doenças pulmonares, osteoartrite, gota, câncer do endotélio e seios, lipoproteínas e lipídios plasmáticos anormais, funções cardíacas diminuídas, alterações menstruais, toxemia na gravidez, problemas psicológicos, infecções de pele e reduzida tolerância ao calor (SIMÃO, 2004).

Muitos pesquisadores demonstraram que as taxas de morte por todas as causas são maiores em pessoas com problemas de peso. Neste sentido é fundamental que se obtenha o equilíbrio entre o peso correto, que deve ser diagnosticado com outros métodos além do IMC (NIEMAN, 1999).

MATERIAIS E MÉTODOS

A amostra utilizada para o cálculo do IMC consiste de 30 jovens com as idades entre 15 a 25 anos, variando entre indivíduos de sexo masculino e feminino.

Todos os dados foram obtidos através de uma pesquisa realizada, onde as pessoas envolvidas de forma voluntária forneceram – nos seus dados, estaturas. De forma estratégica, foi utilizada a técnica de amostragem estratificada, podendo então a partir daí obter os possíveis resultados propostos a serem estudados.

Quanto à coleta dos dados para o objetivo do presente estudo, estas foram determinadas no ambiente de trabalho de um dos componentes do grupo. Esta técnica foi escolhida pelo simples fato de que era um local com determinado número de pessoas onde a faixa etária elaborada seria facilmente adquirida, dessa forma podendo então dar continuidade a realização do trabalho.

RESULTADOS

Peso Altura IMC

43 1,62 16

49 1,75 16

48 1,7 16

40 1,55 16

52 1,66 18

58 1,75 18

53 1,63 19

60 1,7 20