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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

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Por:   •  5/3/2014  •  1.540 Palavras (7 Páginas)  •  267 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

O planejamento participativo é um importante instrumento para a sociedade, pois é um processo que possibilita a tomada de decisões e de comunicação sobre os objetivos que se devem atingir no futuro visando transformar uma dada realidade através da implementação e controle das ações planejadas. Ou seja, é a base na qual todos os planos da ação, estão montados, definindo as metas, princípios, procedimentos e métodos que determinam o futuro.

O planejamento participativo visa não só democratizar as decisões, mas estabelecer as prioridades para as pessoas envolvidas no processo e constitui-se em um ato de cidadania, na medida em que esse processo possibilita a definição da concepção da realidade a partir da ação e da reflexão, pois é uma tomada coletiva de decisões.

A população global de idosos vem crescendo muito nas ultimas décadas. Entretanto por diversos fatores a sociedade não está preparada para a mudança desse perfil populacional. Neste contexto, a questão do envelhecimento passa a ser uma questão social que requer ações planejadas voltadas para o atendimento desse setor, para possibilitar melhorias na qualidade de vida e seguridade dos idosos.

DESENVOLVIMENTO:

Para que as politicas de desenvolvimento de um país sejam plenas é necessário que haja uma cooperação e parceria entre o Estado, o mercado (conjunto de agentes econômicos) e a sociedade, em busca de uma visão múltipla, integrada e sustentável de desenvolvimento.

Quando uma instituição ou grupo está iniciando um processo de planejamento, é necessário que se apresentem, de forma geral, as partes básicas de um processo científico e participativo, acrescido de textos e suas análises sobre planejamento. Tal apresentação deve conter os níveis em que o planejamento se realiza e seu tipo, bem como a sua importância para a transformação da realidade e o esquema básico de um processo de planejamento participativo.

Em análise, esta etapa faz-se muito importante, pois é a preparação e iniciação de um grupo que deseja a transformação, que deseja planejar as ações de intervenção de forma qualificada.

Um Planejamento se inicia com a elaboração do Marco Referencial, que na realidade é a expressão do rumo que o grupo tem para seguir, tomando posição em relação a realidade existente. Ao se definir o Marco Referencial de uma ação, define-se a essência dela e é neste contexto que se busca responder questionamentos básicos, tais como:

Em que se fundamenta o nosso querer?

Em que medida esta ação vai colaborar para a construção de uma nova visão social?

O marco referencial compõe-se de três partes fundamentais:

Marco Situacional (onde estamos? como vemos a realidade?).

Marco Filosófico (para onde queremos ir?)

Marco Operativo (que horizonte queremos para nossa ação?)

Concluída esta etapa, o passo seguinte é a elaboração do diagnóstico global da instituição a partir das questões respondidas, respeitando o esquema básico: há um marco de referência; há uma realidade que os participantes conhecem; o que se está fazendo é um juízo sobre esta realidade concreta, comparando-a com o ideal apresentado no marco.

Contudo, ainda resta elaborar a programação onde é preciso de maneira técnica, retomar os principais conceitos: Objetivos, politicas, estratégias e determinações gerais, etc. Definindo claramente as necessidades, a duração do plano e as propostas para a satisfação destas necessidades numa realidade concreta.

Após a preparação dos textos em grupos, cujo produto deve ser um plano global de curto, médio ou longo prazo, deve-se fazer uma revisão geral para maior apropriação do plano pelos participantes.

Em análise, esta etapa pressupõe a participação coletiva, sendo muito importante para o empoderamento e apropriação dos participantes em todo o processo.

Os planos globais de curto prazo são a especificação operacional do plano de médio prazo, realizado em curto prazo- um ano, por exemplo, podendo ter um número menor de participantes por ser mais operacional, atribuindo recurso e determinando responsabilidades.

Analisando, esta etapa é de muita importância para a operacionalização do plano, é aqui que se determinam os insumos e competências e para a elaboração dos planos de setores, onde se operacionaliza ainda mais o plano de ação, dividindo responsabilidades e organizando os serviços.

Usaremos como marco referencial a temática social: A situação social do idoso no Brasil. Uma breve consideração:

A questão do envelhecimento populacional é objeto de grande preocupação, tanto nos países desenvolvidos, quanto nos países em desenvolvimento.

Para Mendes (s/d) a sociedade atual passa por um processo de transição demográfica, onde as populações estão deixando de serem predominantemente jovens. Tal fato se deve principalmente à redução da taxa de natalidade, mortalidade e fecundidade e principalmente ao aumento da expectativa de vida. Além de ser uma consequência das melhorias nas condições de vida (principalmente nos países desenvolvidos), das conquistas medicas, no avanço da produção de medicamentos e tratamentos específicos para os idosos.

A velhice passa a ser uma questão social quando se associa a ela, problemas relacionados com crise de identidade, mudança de papeis; aposentadoria; perdas diversas e diminuição dos contatos sociais, pois estes fatores muitas vezes acabam interferindo na saúde emocional do idoso, fazendo com que ele perca autoestima, o que diminuí sua participação no contato social no meio em que vive (MENDES, s/d).

As pessoas estão vivendo mais, porem a qualidade de vida não segue esta evolução, não há suporte suficiente na área da política social para o envelhecimento saudável.

A aposentadoria assegura ao usuário renda continua até sua morte, porém estudos revelam que ao aposentar-se o individuo deixa de exercer seu lado competitivo, reduzindo a sensação de utilidade e autoestima. O trabalho é uma forma de existência do cidadão, a partir deste são entrelaçadas relações sociais, criam-se expectativas e perspectivas ligadas ao nosso futuro (MENDES, s/d).

Para

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